Cachete - S. M. Antigamente, no Nordeste do Brasil, era assim que se chamava qualquer comprimido para dor.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Renato de La Rocha - Princípios Editoriais da Rede Globo

Caros amigos e amigas.

Para começar a semana...

Inicialmente, confesso para vocês que o conteúdo do artigo (parte) abaixo transcrito, contendo comentários sobre a rede Globo, não me causou surpresa alguma, exceto muito nojo e muita raiva, posto que este antro de jornalismo de esgoto eu conheço há muitas décadas, portanto, nada que venha deste antro me surpreende. Porém, parece até mentira, ainda hoje tem gente que acredita na Globo e nas suas "afiliadas" e isto sim é um perigo para a democracia brasileira. Os filhos do doutor (?) Roberto Marinho, felizmente já morto e enterrado, além de herdarem o império do mal, herdaram também o mau caráter dele e a adoração pelos EUA (eles sonham que um dia o Brasil seja um estado dos EUA).
Assim sendo, convido a todos para ler mais esta denúncia contra a rede do mal e da alienação, cuja "fonte" faz parte da equipe dos infelizes sabujos que "servem" a rede Globo.
Sugiro repassar esta mensagem para todos os seus conhecidos, pois quanto mais pessoas conhecerem o antro da rede Globo, menos credibilidade ela terá, e, mais especificamente, para aqueles que ainda acreditam na escória do jornalismo.

Duas "curiosidades":

- Ontem, durante o programete Fantástico, a Globo divulgou o seu "manual" de Princípios Editoriais. Seria uma mera coincidência ou uma reação desesperada contra a denúncia do Rodrigo Vianna? Se você gosta de ser enganado, então leia no site: http://g1.globo.com/principios-editoriais-das-organizacoes-globo.html

- hackers a "serviço do povo brasileiro", o que a justiça (?) tentou esconder sobre os roubos da quadrilha denunciada pela operação Satiagraha, os hackers expuseram para todos. Confiram: http://tecnologia.terra.com.br/noticias/0,,OI5284178-EI12884,00-Hackers+divulgam+documentos+produzinos+na+Operacao+Satiagraha.html -

Renato de la Rocha


por Rodrigo Vianna

Acabo de receber a informação, de uma fonte que trabalha na TV Globo: a ordem da direção da emissora é partir para cima de Celso Amorim, novo ministro da Defesa.

O jornalista, com quem conversei há pouco por telefone, estava indignado: “é cada vez mais desanimador fazer jornalismo aqui”. Disse-me que a orientação é muito clara: os pauteiros devem buscar entrevistados – para o JN, Jornal da Globo e Bom dia Brasil – que comprovem a tese de que a escolha de Celso Amorim vai gerar “turbulência” no meio militar. Os repórteres já recebem a pauta assim, direcionada: o texto final das reportagens deve seguir essa linha. Não há escolha.

Trata-se do velho jornalismo praticado na gestão de Ali Kamel: as “reportagens” devem comprovar as teses que partem da direção.

Foi assim em 2005, quando Kamel queria provar que o “Mensalão” era “o maior escândalo da história republicana”. Quem, a exemplo do então comentarista Franklin Martins, dizia que o “mensalão” era algo a ser provado foi riscado do mapa. Franklin acabou demitido no início de 2006, pouco antes de a campanha eleitoral começar.

No episódio dos “aloprados” e do delegado Bruno, em 2006, foi a mesma coisa. Quem, a exemplo desse escrevinhador e de outros colegas na redação da Globo em São Paulo, ousou questionar (“ok, vamos cobrir a história dos aloprados, mas seria interessante mostrar ao público o outro lado – afinal, o que havia contra Serra no tal dossiê que os aloprados queriam comprar dos Vedoin?”) foi colocado na geladeira. Pior que isso: Ali Kamel e os amigos dele queriam que os jornalistas aderissem a um abaixo-assinado escrito pela direção da emissora, para “defender” a cobertura eleitoral feita pela Globo. Esse escrevinhador, Azenha e o editor Marco Aurélio (que hoje mantem o blog “Doladodelá”) recusamo-nos a assinar. O resultado: demissão.

Agora, passada a lua-de-mel com Dilma, a ordem na Globo é partir pra cima. Eliane Cantanhêde também vai ajudar, com os comentários na “Globo News”. É o que me avisa a fonte. “Fique atento aos comentários dela; está ali para provar a tese de que Amorim gera instabilidade militar, e de que o governo Dilma não tem comando”.

Detalhe: eu não liguei para o colega jornalista. Foi ele quem me telefonou: “rapaz, eu não tenho blog para contar o que estou vendo aqui, está cada vez pior o clima na Globo".


E. T. - eu assisti, na noite do dia 4, na CNN, digo, na Globo News, parte do comentário (o meu limite de tolerância é de 2 minutos) da citada sabuja Eliane e de fato ela falou sobre o "descontentamento" dos militares com o novo ministro da Defesa, que o jornalista Vianna denunciou.
Como bem disse o nosso inesquecível presidente Lula: "militar não tem que gostar ou não, tem é que obedecer", e eu complemento - e agradecer pela "boa vida" que o povo brasileiro proporciona para eles.

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(Joseph Pulitzer)