Para começar agosto.
Ontem (01/08), o governo dos EUA, já nos descontos do tempo regulamentar, chegou a um acordo e aumentou o limite do endividamento para conseguir pagar as contas que começam a vencer a partir de hoje.
A atual dívida, que é de US$ 13, 5 trilhões, equivale ao PIB de um ano, ou seja, os EUA teriam que produzir durante um ano inteiro apenas para pagar a dívida e sem poder gastar e pagar nada. Realmente, eles chegaram no fundo do poço.
E o mais interessante em todo o imbróglio da negociação sobre o aumento do teto da dívida dos EUA é que, em momento algum, foi proposta a redução com os gastos militares. A extrema direita, muito bem representada pelo partido Republicano, desejava apenas cortar os gastos sociais, porém, os gastos com armas, exércitos e outras inutilidades, nunca. Imposto sobre grandes fortunas - jamais.
O partido Republicano levou os EUA a duas guerras, endividou o país e agora quer quebra-lo definitivamente. E o povo imbecilizado pensa(?) que o exército está "defendendo" os EUA.
Como bem disse o ex-presidente russo, Vladimir Putin, os EUA são os parasitas da economia mundial. Palavras com as quais concordo plenamente.
Todavia, entendo que este episódio foi apenas o "adiamento" da crise, que irá acontecer, pois a política dos EUA é uma política suicida - de endividamento e gastos com o militarismo.
Com a economia em recessão há mais de 3 anos, gastos militares trilhonários, mais de 25 milhões de desempregados e com uma dívida impagável, fica muito fácil prever o futuro da economia dos EUA. Aliás, é o mesmo "cenário" do que está acontecendo na Europa.
Como sempre digo e afirmo - onde tem militarismo e religião - TEM MERDA. Um destrói e mata e o outro segrega as pessoas.
Renato de la Rocha
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