Cachete - S. M. Antigamente, no Nordeste do Brasil, era assim que se chamava qualquer comprimido para dor.

sábado, 31 de março de 2012

PC do B em Celebração com o PSDB? Isso me dá Calafrios!!!

A Foto

A Pergunta

A Resposta

Para mim, nada respondeu! Até aumentou minhas preocupações. PC do B celebrando apoio do PSDB me faz tremer nas bases. É incoerente! Tem coisas que não combinam...  É triste o que estão fazendo ao meu (nosso) querido Partidão! Continuo lamentando a situação.


sexta-feira, 30 de março de 2012

Demóstenes Criava Emendas que Beneficiavam Carlinhos Cachoeira

Vergonha!!!

E o Demóstenes era considerado o "mais honesto" do DEM... Imaginem o restante....

quinta-feira, 29 de março de 2012

Protestos Contra a Comemoração do 31 de Março Acabam em Pancadaria

Os Assassinos ainda comemoram... 
Comissão da Verdade Já!
Esse cinismo tem que acabar!
Video By Latuff

Bob Fernandes: A Volta de Lula

Excelente Análise!

Direito de Resposta Não é Censura!


Por Ricardo Kotscho

“É censura, é censura”, saíram gritando todos ao mesmo tempo os blogueiros amestrados do Instituto Millenium (entidade criada pelos velhos donos da mídia para defender seus interesses em nome da liberdade de expressão), assim que a Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou na tarde de quarta-feira (14/3) o projeto que regulamenta o direito de resposta na imprensa.

Querem deliberadamente confundir a opinião pública para defender seus privilégios e a impunidade dos crimes que cometem contra a “honra, intimidade, reputação, conceito, nome, marca ou imagem”, como está previsto no texto do projeto aprovado no Senado, que agora deve seguir para a Câmara.

Censura é proibir previamente algum veículo de publicar determinada notícia. O projeto não proíbe ninguém de coisa alguma. Ao contrário, estabelece regras para a publicação do outro lado da notícia, após a sua divulgação.

Direito de resposta é uma conquista democrática para que as pessoas ou entidades que se sintam ofendidas por determinado veículo de imprensa possam recorrer à Justiça e haja prazos determinados para a reparação dos danos causados pela publicação.

Desde a revogação da Lei de Imprensa pelo Supremo Tribunal Federal, em 2009, uma providência defendida por todos os democratas, a verdade é que não foram definidas outras regras para a aplicação do direito de resposta previsto na Constituição Federal.

Princípios básicos

A comunicação social virou uma terra de ninguém, em que conceder ou não o direito de resposta depende da boa vontade dos editores, e a Justiça, quando acionada, sem prazos a respeitar, demora uma eternidade para decidir, muitas vezes quando o ofendido já não está mais entre nós.

Agora, o projeto aprovado no Senado concede 60 dias após a publicação da matéria para apresentarmos o pedido de direito de resposta; o veículo de imprensa tem sete dias para responder e, se não aceitá-lo, a Justiça será acionada, tendo 30 dias para decidir sobre a ação.

Desta forma, a sociedade democrática conquistou o direito de se defender dos abusos do poder ilimitado da imprensa. Esta regra já existe há séculos e é respeitada nos países civilizados, sem qualquer ameaça à liberdade de expressão.

Como jornalista, que começou a trabalhar em 1964, o ano do golpe, sempre lutei pela liberdade de imprensa, desde os tempos em que este direito não existia no país, e os mesmos veículos que hoje falam em nome dela no Instituto Millenium apoiavam o regime militar que instituiu a censura prévia no Brasil.

O que não posso defender é a impunidade de assassinos de reputações, veículos e jornalistas que se aproveitam destes tempos de plena liberdade para desrespeitar diariamente os princípios básicos da profissão e a honra alheia.

quarta-feira, 28 de março de 2012

Corrupção no Judiciário. Quem Não Sabia?


Record News 25/01/2012
Yvone Barreiros Moreira, Presidente da Associação dos Oficiais de Justiça do Estado de São Paulo, destaca a corrupção entre magistrados, Imprensa golpista e parcial brasileira, e PM, enquanto instrumento da burguesia e do Estado, e destaca o massacre do Pinheirinho. Jornalistas ficam sem graça!

Indicação de Glácio de Souza

Homenagem às Viúvas da Ditadura

Não tem importância!

FHC Procura Cura para sua Doença

Ostracismo político no Brasil, se cura com Chá de Lula!

O Silêncio dos Indecentes


O Caso Privataria Tucana foi marcado pelo escândalo em si, mas também pelo esforço em conjunto da Imprensa brasileira em abafar o caso - como se fosse possível - para que o povo sem acesso à internet não conhecesse  os detalhes da roubalheira. No caso da ligação Demóstenes + Cachoeira, acontece a mesma coisa. A Lei do Silêncio impera. Demóstenes sumiu do Senado e a imprensa fez-se de besta. 
Essa nossa imprensa não vale o que o gato enterra.... Uma verdadeira pocilga! 

Seção "Que Porra é Essa?"

O que fazem Luciano Siqueira, Renildo e Luciana Santos - todos do PC do B - na mesa em uma reunião do PSDB???

terça-feira, 27 de março de 2012

Mensagem do Gen. Torres de Melo ao Grupo Guararapes

Odeio postagens grandes... Mas essa não deu para escapar!

Gen Torres de Melo
O Vovô Torres de Melo viu muito e não enxergou nada!!!

Documento 23-2012 - Grupo Guararapes - General Torres de Melo 

Nos meus 87 anos, vi coisa que não gostaria de ver. Vi autoridade governar meu País e vi a anarquia tomar conta dele, por duas vezes. 

Vi GETÚLIO cair em 1945. Vi Dutra com o livrinho na mão, defendendo a Constituição e os políticos querendo acabar com ela. Vi a volta de Getúlio e de longe vi o seu caixão mortuário sendo conduzido pelos políticos que faziam que choravam, mas, alegres encontravam-se com a eleição garantida com a exploração do cadáver. Vi a subida de Café e sua doença. Vi a luta política para se evitar a volta daquele homem que morreu pobre. Vi a eleição de JK e a luta de Juarez Távora. Vi as Forças Armadas fugindo da politicagem e os politiqueiros querendo que elas fizessem revolução. 

Aprendi e vi que nossas FFAA, sempre ao lado da legalidade, e os polítiqueiros (vivandeiros) fazendo revoluções - 1930, 1932, 1935, 1938, 1945,1954 e 1964 sempre FEITAS POR CIVIS E AS FORÇAS ARMADAS ficando ao lado DA LEI. Citar o nome dos civis revolucionários seria um nunca acabar. O PRINCIPAL DELES, GETÚLIO E CHEGA. 

Vi a eleição de Jânio e todos com esperança. Tirou a "escada" e o povo ficou pendurado na brocha. 

Em 1961, queda de Jânio, quase que vamos à guerra civil. Não foi nenhum militar que mandou o louco ir embora e sim, ele mesmo, que queria ser um ditador. Passou por ser honesto e morreu rico e os herdeiros quase se matando pelo dinheiro. 

Vi a chegada de Jango. A esquerda vibrava. Campos de treinamento em GOIÁS. 

Dinheiro chegando e sendo roubado. Quem diz é Luiz Mir no ,livro. REVOLUÇÃO IMPOSSÍVEL, E FIDEL falando que Brizolla ficou com o dinheiro. Heitor de Paola afirma que, em reunião viu, com os próprios olhos dinheiros e armamento trazidos de CUBA. 

Vi a anarquia reinar no País, entre 1961 e 1964. Eram greve, revolução dos sargentos, sargento- deputado querendo entrar nos quarteis, almirante jogado no ar pelos fuzileiros, país quebrado e revoltas, comícios pregando a revolução comunista, brasileiros tirando curso de guerrilheiro nas China, Cuba, Rússia para matar gente e não plantar flores. 

Vi a revolta da Polícia Militar do Piaui e para lá fui designado a fim de comandá-la. Vi a anarquia total e vi a oposição querendo tirar proveito da situação caótica em que ela se encontrava, pois, ao passar o governo, deixou o funcionalismo com alguns meses de atraso. Enterrei filhos de soldados mortos pela fome e não vi nenhum político, no enterro. Vi de tudo que se possa imaginar. 

Não vi a revolta da Polícia Militar do RN. O meu amigo, cel Silva, que, logo depois, perdeu os três dedos, na explosão da BOMBA, colocada no AEROPORTO DOS GUARARAPES, pelos "SANTOS COMUNISTAS CRIMINOSOS", contando-me o que por lá viu e as causas eram as mesmas - fome e irresponsabilidade. O povo desesperado e os comunistas, na rua, fazendo mil greves para criar o caos. O Marechal Castello, com sua ordem para ser mantida a cadeia de comando a todo custo. Comício do Automóvel Clube com a participação dos sargentos, com atos de indisciplina. Comício da Central do Brasil foi quase que o sinal para o início da revolução de esquerda. Levante dos sargentos em Brasília. 

Minas parte e o Brasil aliviado começa a reviver a ORDEM E O PROGRESSO. 

Nova esperança e a esquerda sem rumo. Prestes que tinha ido a Moscou dizer a situação política brasileira, afirmou que o Partido já estava no governo, faltava, apenas, tomar o Poder. Voltamos a ter ordem e a Nação progredindo. Falar no que foi feito, é apenas relembrar portos, hidrelétricas, estradas, Correios e Telégrafo, o melhor do mundo, Ponte Rio–Niterói, programa do álcool, pesquisa em águas profundas da Petrobrás, EMBRAPA e aumento da produção da agricultura etc, etc. 

Vem a revolução da SORBONNE, CUJO LEMA ERA : "É PROIBIR PROIBIR". Anarquia no mundo e uma total irresponsabilidade. Governos militares com ordem e trabalho (Hilário). Medici aplaudido, no Maracanã. Duas crises do petróleo e o Brasil indo em frente. (Jura, general?) 

VEM A GUERRILHA E A LUTA ARMADA NA TENTATIVA DE IMPLANTAR A DITADURA DO PROLETARIADO. Não foram plantar rosas em XAMBIOÁ e sim matar gente (Mentira! Xambioá era uma região esquecida do mundo. Se o objetivo era matar gente, tinha muito mais em São Paulo - O Cachete). Perdidos gritam que defendem a democracia. METIROSOS E CONTINUAM MENTINDO. 

Vem a Anistia (O Golpe dentro do Golpe dentro do Golpe. Anistiou os torturadores e assassinos militares - O Cachete). Governos civis. Inflação no mundo. Um Partido, PT, pregando a moral e a salvação da Pátria. Eram os novos santos da política brasileira. 

Ganham a eleição em 2001. Tudo ia mudar e mudou. Nada foi feito. Assaltaram os cofres públicos. Os grandes ladrões soltos e agora as Polícias Militares e Civis, em greve. Toda semana cai um ministro e o probo continua. REVISTA FOBBES afirma que a fortuna do ex-presidente é de dois bilhões de dólares. 

Parece que cairam do céu. Nada a ser apurado. 

Voltemos, no tempo. EU JÁ VI ESTA HISTÓRIA E ESTE FILME. (E, se depender do povo brasileiro, não vai ter reprise! - O Cachete)

OS CIVIS ESTÃO LOUCOS POR uma REVOLUÇÃO PARA IMPLANTAR UMA DITADURA DE ESQUERDA. NÃO FAZEM, POIS SABEM QUE AS FORÇAS ARMADAS ESTÃO ATENTAS. (Tem mais deste negócio que o Sr. fumou/cheirou, General? Ninguém quer ditadura de nenhum tipo!)

ESTAMOS VIVOS! GRUPO GUARARAPES! PERSONALIDADE JURÍDICA sob reg. Nº12 5893. Cartório do 1º egistro de títulos e documentos, em Fortaleza. Somos 1.798 civis – 49 da Marinha - 474 do Exército – 51 da Aeronáutica; TOTAL 2.372 Batistapinheiro30@yahoo.com.br. WWW.FORTALWEB.COM.BR/GRUPOGUARARAPES

1 DE FEV DE 2012

REPASSEM. É A HISTÓRIA VERDADEIRA DO BRASIL. (Jura, General? - O Cachete)

Nunca esqueça: 

"Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim". (Um canalha destes citar Chico Xavier é uma heresia das grandes! - O Cachete)


Opinião dO Cachete:
O General Torres de Melo viu muita coisa... e não enxergou nada! É um militar de carreira. Burro, de visão curta, hipócrita e se posiciona contra as instituições democráticas que ele simplesmente desconhece e abomina, pois, não sabe o que é democracia... Mais um imbecil de pijamas tentando aparecer no cenário brasileiro.

General, eu não tenho a mesma idade que o Sr. Não vi muita coisa! Mas a história conta e as fotos mostram pessoas sequestradas, torturadas e mortas pelos que o Sr. defende. Vôos da morte. Um Puma explodido por uma bomba com um Sargento morto dentro do Rio Centro. Um gasômetro no Rio de Janeiro que seria  explodido e mataria milhares de pessoas, mas o Capitão-Herói Sérgio "Macaco" não permitiu que essa chacina acontecesse e pagou caro por isso. Eu não vi e nem gostaria de ver. Mas aconteceu, General! E só canalhas revisionistas acreditam nestas bobagens, ilações e distorções de sua mensagem! Vida longa para V. Excia., General. A Democracia bate à sua porta...  Vai tomar leite com bolachas!!! Ditadura, jamais!!!!

Alô, Ministério Público! Nesta mensagem tem pano para as mangas!!!! Vamos dar uma incerta nas instalações desse grupo que eu tenho certeza que vocês acharão muitas coisas interessantes... Depois não reclamem que ninguém avisou...


segunda-feira, 26 de março de 2012

Ato Contra a Comemoração do Golpe Militar de 1964

Vamos nessa, galera!

Serra Convoca Sua Militância Contra o PT

 
Mais um show do cartunista Latuff

MMA no PT de Recife: João da Costa X Maurício Rands

Embate à Vista!

Sinais de tempestades e trovoadas no horizonte do PT Recifense. Maurício Rands aparece como candidato a candidato a Prefeito do Recife pelo PT. João da Costa se sente traído pelo PT. Será decidido nas prévias internas. O PT rachou? Não. O PT é rachado! E sempre foi desde sua criação! João da Costa nunca foi uma unanimidade no PT e nem entre o eleitorado recifense. Maurício Rands, também. E poucos o conhecem, entre os eleitores. Depois de eleito, sumiu! Acredito que as prévias darão maior legitimidade e exposição ao vencedor junto ao eleitorado. Mas, até sair este resultado, muitos sopapos e catiripapos serão trocados! Que vença o melhor para Recife! FIGHT!

Você Sabe com Quem Está Falando???

Um Vice-Treco do Sub-Troço

domingo, 25 de março de 2012

Preconceito à Flor da Pele!

Uma Versão Feminina do Silvio Koerich
Triste, né? Principalmente por ser jovem!

Corrupção: O Ciclo dos 30% - Atualizado

Agora fechou!

Corrupção: O Ciclo dos 30%

Alguém Duvida???

Jean Wyllys: Ele Acredita no PIG. Apenas Não Acredita Que Exista!

Jean Wyllys passou algum tempo na casa mais “famosa do Brasil”, e às vezes parece que sempre esteve por lá e nunca saiu. Este é um momento.

Jean Wyllys acha que quem cunhou a Veja de PIG foi a claque de Dilma.

Senhor Deputado Federal pelo Rio de Janeiro quando o termo PIG (e sua variante PiG) Dilma não tinha exatamente um claque, e era o período Luiz Inácio Lula da Silva. Foi em 2006. A menção mais antiga foi no Observatório da Imprensa.

PIG parece-me um termo muito conveniente para indicar parte importante da imprensa. Não temos muito dúvidas sobre quem é PIG, e quase sempre identificamos um PIG novo quando ele aparece. Costumamos ter muita paciência antes de tachar de PIG uma revista. Mas o histórico da VEJA é longo, e não são “mimos” (eu não vi a matéria, nem mesmo vi a capa da Veja) como este que mudarão o conceito da Veja.

Jeanwyllys_real, o que é claque? eu li a respeito, no Wikipédia, e entendi que vem do Francês (Jean também é francês, não é?). Além disto, entendi que se refere àqueles que são pagos para aplaudir quem os pagou.

Jean, os PIGs costumam achar que somos pagos para isto. O senhor também acha, não é? O senhor assim parece está em “boa”(?) companhia.

 


Opinião dO Cachete:
Prezado Jean Wyllys, a Globo já lhe deu o que tinha de dar... 1 milhão de Reais! Esquece ela e para de defender o PIG!
V. Excia. saiu do BBB mas o BBB nunca saiu de V. Excia!

sábado, 24 de março de 2012

Chico Anysio, Preconceituoso? Isso é uma Piada!

Alegria, Alegria!
Faça como eu! Sorria!!!
Após o desencarne de Chico Anysio, explodiram textos em blogs falando sobre o multipreconceito do humorista. E eu volto à carga quanto ao festival de mau humor, ou do humor politicamente correto, que está assolando o Brasil. Fala-se muito sobre o puritanismo da igreja, mas defendem o humor carola onde "bichinha" tem que ser chamada de homossexual, "negão" de afrodescendente e "bêbado" de alcoolista. Um saco! isso não é Brasil!
Chico Anysio não era preconceituoso! Ele apenas falava de gente e destacava, de uma forma cômica e exacerbada, sua principais características. Não dá para falar de gente sem falar de suas mesmices, esquisitices, caretices e propriedades! Não dá para negar que uma "bichinha" bicha... Nem que um bêbado bebe... Nem que um mitômano mente...;
Eu, por exemplo, sou gordo e nerd! Alguém pode escrever um texto sobre mim sem falar que eu sou gordo e nerd? Sim? Não sou eu, então, a quem o texto de refere! Lamento, você está fazendo isso errado!
Esse pessoal continua tentando transformar o Brasil em um país "Dark Punk"... "Onde tudo é tristeza e solidão" e "Onde todos irão se transformar em carne podre"... Quanta babaquice!!!! O Brasil é alegria, é piada, é sexta-feira à noite, é samba, é frevo e maracatu, é cerveja, é bêbado chato, mulher bonita, mulher feia, é gordo(a), é risada incontrolável!!!
Então faça como o Divino - personagem do Chico - "Alegria, alegria! Faça como eu... Sorria!!!".... É apenas uma piada!!!!

TV Brasil: Entrevista com Chico Anysio!

Obrigado, Chico!

terça-feira, 20 de março de 2012

domingo, 18 de março de 2012

Painel GloboNews: Forma de Política de Dilma Rousseff é Alvo de Críticas


Cenário bem armado. O tal do Villa só faltou dizer que a Dilma tem mal hálito e ronca muito durante a noite. Cena de teatro armada pelo agente da CIA William Waack para contrapor às porradas que Dilma distribuiu nas "lideranças" traidoras, para mostrar a eles quem manda nessa "merda". Se acham que vão chantagear e se dar bem, tirem o cavalinho da chuva. Se tentam com isso mostrar ao povo que esse tipo de política é errado, tentem na TV aberta... Vocês estão fazendo isso de forma errada, Rede Globo!

O Eleitor Coca Cola de São Paulo

Engolido do Blog do Gilson Sampaio que sanguessugou do O que será que me dá?

 
Duas vezes por dia de segunda a sábado...

E o PSDB sangra o erário público há 10 anos na construção do faraônico anel viário inútil para 90% da população.

É espantoso como a maioria dos paulistanos não tem a capacidade de relacionar a péssima qualidade de vida em São Paulo ao desempenho dos governantes que elege. O PSDB chuta-lhes o traseiro há uns 20 anos e eles quase que se desculpam por oferecê-lo seguidamente, a cada eleição. Muitos filmam o caos em que vivem pelo celular, guardam de recordação ou publicam no Youtube! Enchentes, congestionamento humano surreal nas estações do metrô, trombadinha atacando vítima, traficante vendendo droga, assaltante em ação… E quando chega na frente da urna, “alguma coisa acontece em seus corações” e lá vão eles, de novo, no mesmo PSDB! Ser conservador, reacionário ou um idiota completo em São Paulo, não tem origem na educação, raça ou nível social. É resultado de uma longa e profunda convivência com a mídia paulista.

A maioria dos paulistas não liga para política e políticos porque “tem mais o que fazer”. E quando não dá pra fugir do assunto, faz cara de esperto e sentencia: “todos os políticos são iguais; todos roubam”. Vão naquela linha do “poder que corrompe” etc… Enganam os mais distraídos, já que não querem ou não têm conhecimento para se aprofundar na questão. E para não se darem ao trabalho de pensar, comparar candidatos e toda essa chatice, vão de “Coca-Cola” – o candidato que conhecem desde a infância. Neste caso, os “Coca-Cola” são José Serra, Geraldo Alckmin. Maluf também foi um grande “Coca-Cola”. Íntimos que são de seus eleitores igualmente “Coca-Cola”, os tucanos paulistas não mudam o discurso usual “te engano porque você gosta”. Bastou Serra anunciar-se candidato à prefeitura usando as habituais manobras rasteiras dentro do próprio partido, para que o paulistano o elevasse imediatamente a favorito disparado nas pesquisas. E mesmo que o eleitor se esconda da informação, ela lhe bate na testa há anos: até os marcianos sabem que da última vez, Serra não governou nem cumpriu mandato algum, focado que estava em sua eterna escalada rumo ao Palácio do Planalto. Além disso, largou a prefeitura nas mãos do desqualificado mais oportunista que gravitava em sua órbita. Kassab tornou-se o pior de todos os prefeitos que já passaram por esta cidade, na avaliação de seus moradores que… o reelegeram em 2008!

São Paulo tem muuito pobre que come carne de pescoço e arrota caviar. Este tipo acredita que enriquecerá “junto” com o patrão. Por isso rouba na balança contra o freguês. É o tal “negro de alma branca” – que prefere catar as migalhas que caem do bolso do feitor a almejar igualdade de direitos e oportunidades para seus semelhantes sociais ou raciais. Acha que educação para pobre é perda de tempo. Por isso bota seu filho pra trabalhar o mais cedo possível, traçando-lhe o mesmo destino do pai desde a adolescência. Acredita em Deus e vai à missa aos domingos. (Mas admite com seus botões que do lado de fora da igreja, quem dá as cartas é o Diabo.)

A maioria dos paulistanos reconhece que viver em São Paulo é cada vez mais insuportável. Não por culpa dos seguidos governos elitistas do PSDB, é claro. Mas pelo crescimento desordenado da cidade provocado pela “invasão de alienígenas nortistas e outras impurezas étnicas – inclusos aí, filhos, netos e toda a parentada”. Por isso, é comum o cidadão achar-se no direito de furar qualquer fila: desde a dos congestionamentos até a dos supermercados. Se viaja enlatado no transporte coletivo, a culpa do seu desconforto é do passageiro ao lado, que invadiu “sua” cidade. (Em sua arrogância delirante, torce secretamente para que surja alguma epidemia que dizime ¾ da população: basicamente os negros e os nordestinos. Ah, sim, quase esquece: inclua-se aí os mendigos e os gays.)

Muitos caem na conversa de uma profissional de telemarketing e acabam assinando um desses jornalões ou revistas decadentes que ainda circulam por aí. Mas logo no segundo mês perdem o interesse na leitura: tirando as manchetes de capa, a página que fala do seu time, quadrinhos e horóscopo (que consomem numa única sessão no “trono sanitário”) o impresso nem se desmancha. E mesmo constatando que não tiram proveito algum, mantém sua assinatura. Assim, mantém também a ilusão de serem cidadãos bem informados. E o ciclo ilusório se completa nas estatísticas das quais faz parte e que o dono do jornal empurra aos seus anunciantes.

O paulista foi convencido por idiotas das rádios, jornais e TVs igualmente paulistas, que é um otário que paga mais impostos hoje do que em outras épocas. Não lhe passa pela geléia do cérebro que o número garrafal exibido no impostômetro da rua Boa Vista é fruto da política de aquecimento do consumo interno que protege nossa economia do vírus neo-liberal – o mesmo que arrasa metade do planeta. Fizeram-no acreditar também que São Paulo é a tal “locomotiva” que carrega o Brasil nas costas. Para ele, “desde o Brasil Império já havia oportunidades para todos de norte a sul do país – seja nas escolas, seja no mercado de trabalho”. Por isso odeia os programas sociais do Governo Federal que “sustentam vagabundos que passam o dia bebendo pinga e jogando sinuca enquanto ele dá um duro danado”.

O paulistano ama seu automóvel – embora sempre esteja disposto a trocá-lo por um modelo mais novo. Adora passear a uma velocidade de 20 km por hora em média durante 1h30 também em média quando se dirige ao trabalho. Xingue sua mãe, cobice sua esposa, tire sarro do seu time que perdeu de goleada… mas nunca, jamais risque ou amasse seu carro! Porque, acima de tudo, este é seu verdadeiro melhor amigo. É o fiel parceiro que acomoda o traseiro daquela mulher-objeto, que está sempre disposta a deixar-se seduzir quando o motorista confunde seu joelho com o cambio e acelera em direção a um motel qualquer. No embalo da última do Teló…

Opinião dO Cachete:
Sem generalizações... mas muita coisa está certa, no texto!

Festa de Comemoração aos 48 Anos do Golpe Militar

Isso é motivo de comemoração?

Corre um rumor, por baixo dos panos, que o Clube Militar pretende fazer um ato comemorativo aos 48 anos do Golpe Militar que descambou em uma dos piores momentos da história brasileira. E eu pergunto: como assim? Os canalhas de pijama estão achando que o país virou zona? Acham que podem fazer o que quiserem e está tudo certo?
Não espero bom senso por parte desta camarilha, mas, pelo menos, tenham respeito pelas instituições democráticas que estão a frente do Brasil e às famílias que tiveram seus filhos sequestrados, torturados ou mortos pelos que escreveram esta página de vergonha para o Brasil.
Não, velhinhos de estrelas e gemadas nos ombros. Não há o que comemorar. Há o que lamentar... e muito!

Se fizerem esta festinha, cadeia neles, Presidenta Dilma! E sem leitinho com bolachas! O povo te apóia!

sexta-feira, 16 de março de 2012

O Engano de Élio Gaspari

Um legítimo Pernambucano

Dentro de poucos meses estará navegando nos oceanos ao redor do mundo o petroleiro João Cândido, fabricado no Estaleiro Atlântico Sul, em Suape, município de Ipojuca, situado 30 km ao sul do Recife. Até alguns anos atrás o local do estaleiro era um grande areal, na região da Mata Sul de Pernambuco, cuja economia era baseada na tradicional cultura da cana-de-açúcar, e em tempos recentes também no turismo, por conta das belas praias tropicais de águas mornas.

Em 2003, por orientação do Presidente Lula, a Petrobras anunciou que passaria a comprar petroleiros, plataformas e navios de transportes fabricados no Brasil. Os empresários interessados em fabricar navios poderiam receber financiamentos do Fundo de Marinha Mercante e do BNDES. Logo vários grupos empresariais se formaram para criar estaleiros em Suape (PE), no Rio Grande (RS), e para soerguer os antigos estaleiros sucateados no Rio de Janeiro. Eles participaram das licitações da Transpetro, o braço naval da Petrobras, assinaram contratos de encomendas e começaram a construir suas instalações, treinar e selecionar pessoal para fabricar navios.

Na região da Mata Sul de Pernambuco houve uma verdadeira revolução. Até então a maioria dos homens só tinha emprego na época da safra de cana, grande parte como bóias-frias. Ou então como funcionários dos hotéis. As mulheres tinham poucas opções além de serem donas de casa. Milhares de pessoas se inscreveram para fazer cursos de soldador, ferramenteiro, torneiro, eletricista, muitos oferecidos pelo SENAI com apoio do Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás, o PROMIMP. Foi o governo que tomou a decisão de recuperar e dinamizar a indústria naval brasileira. O empresariado nacional enxergou novas oportunidades e respondeu aos desafios.

Processo semelhante ocorre em todos países que se industrializaram. Os governos formulam políticas industriais e criam instrumentos de apoio, contratando empresas para desenvolver produtos com recursos não-reembolsáveis, financiando e concedendo incentivos fiscais para a produção, assegurando a compra dos produtos, e também protegendo seus mercados contra a importação de produtos similares. Os empresários entram com coragem, capacidade de gestão, com ambição e, as vezes, com recursos próprios.

Casos emblemáticos são o da indústria de micro-eletrônica, da qual o mundo hoje tanto depende, que foi criada nos Estados Unidos com forte apoio do programa espacial da NASA, e da indústria aero-espacial, estimulada e mantida pelas encomendas das forças armadas. Exemplo recente do protecionismo está no cancelamento pelo governo americano do contrato de compra de aviões da Embraer, que tinha vencido licitação da Força Aérea dos EUA.

Em 2007 começou a ser construído o petroleiro João Cândido, formado por milhares de chapas de aço, soldadas manualmente uma a uma, como são feitos os navios em todo o mundo. A estrutura e a carcaça do navio foram construídas dentro do dique seco. Em 2010, com a estrutura e a parte externa do navio concluídas, as comportas do dique foram abertas, ele foi inundado, o navio flutuou e foi lançado ao mar. Desde então trabalha-se na construção do recheio do navio, instalações, máquinas e equipamentos, com o navio flutuando ancorado no cais do estaleiro, deixando o dique seco para a montagem de outro navio.

Por isso o João Cândido foi lançado ao mar em 2010 e ainda não está em operação. É o primeiro navio construído em Pernambuco. É verdade que houve atrasos na fabricação de suas instalações. Certamente houve erros. Mas não erra quem não faz. E não se aprende sem errar. O Estaleiro Atlântico Sul emprega hoje cerca de 5 mil pessoas e gera cerca de 25 mil empregos indiretos. Os estaleiros em operação no Brasil empregam diretamente mais de 50 mil pessoas. A grande maioria estaria sem emprego se o Governo Lula não tivesse decidido revitalizar nossa indústria naval.

No último domingo milhares de leitores leram em diversos jornais do Brasil a celebrada coluna do Élio Gaspari, escritor e jornalista do maior respeito, de quem sou admirador e leitor assíduo. Intitulado “Reapareceu o mico da construção naval”, o artigo critica o que chama de anabolização da indústria naval brasileira pelo Governo Lula. Ele afirma que “de cada 10 operários, 8 trabalham para encomendas da Petrobras. Tudo bem, mas um navio que custa US$ 60 milhões em Pindorama sai por US$ 35 milhões em outros países. A Vale, que não é boba, contrata navios na China.”

Não pude deixar de lembrar o editorial de um grande jornal brasileiro do dia 8 de outubro de 1953, poucos dias após o Congresso Nacional aprovar a criação da Petrobras. “A atitude do governo federal em relação ao problema do petróleo denuncia absoluta irresponsabilidade em face dos interesses nacionais. Quanto à urgente necessidade de tudo se fazer com o objetivo de prospectar e explorar as riquezas pretrolíferas que o nosso subsolo porventura encerre, a solução encontrada foi criação da Petrobras, que onerará excessivamente os contribuintes, a ponto de prejudicar a economia nacional, sem nos trazer a menor esperança de resultados positivos. A Petrobrás significará um considerável desperdício de dinheiro e de tempo, atestando nossa incapacidade de resolver um dos mais urgentes problemas econômicos nacionais.”

O grande jornal estava a serviço das classes mais conservadoras do Brasil, com seus preconceitos e grandes interesses. O Gaspari certamente não está a serviço das mesmas classes. Mas nem por isso deixa de servir certos interesses, quando usa de sua autoridade e seu prestígio para escrever artigo com tamanho engano.

Ele aponta erros na fabricação de navios no Brasil, mas não relembra que há poucos meses atrás, um navio importado pela Vale não suportou a carga de minério num porto do Maranhão e quase causou um grande desastre ambiental. E ao comparar o preço do navio fabricado no Brasil com o do importado, ele não considera o enorme valor da geração de milhares de empregos no Brasil. E não leva em conta que a industrialização do País não pode ser feita ao bel prazer das empresas estrangeiras que aqui se instalam, atraídas por nosso grande mercado. O País não está condenado a ser eterno exportador de matérias primas e importador de máquinas e equipamentos.

Sergio Machado Rezende é doutor pelo Massachusetts Institute of Technology, é Professor Titular de Física na Universidade Federal de Pernambuco e foi Ministro da Ciência e Tecnologia de 2005 a 2010 no Governo Lula.

Descubra se Você é um Tumor do Trânsito



Assim como nos organismos, há no trânsito vários tipos de câncer. Sujeitos que, tal qual uma célula cancerosa, atrapalham todos que estão à sua volta. Faça o teste abaixo e descubra se você é também um tumor!

Há o tipo que não para na faixa de pedestres para o cidadão atravessar. Ele está de carro, no ar-condicionado, protegido do calor, sol ou chuva, mas mesmo assim não quer parar durante segundos para o pedestre atravessar a rua. Se bobear, ainda tenta passar sem encostar os pneus na faixa branca – OK, só eu que faço isso?

Parabéns à CONURB por estar atuando tentando extrair este tumor do trânsito, com a campanha de atuar com agentes junto às faixas.

Mas ainda há os outros carcinomas do trânsito joinvilense.

Tem o sujeito oportunista que adora andar onde não é chamado: os corredores de ônibus. Os agentes devem dar mais atenção para o caso das faixas de ônibus. Bem, o nome já diz quem deve transitar por ali, né? Há um salvo conduto para taxistas, vans, ambulâncias e polícia militar, mas não há para você que está com pressa! Ver a manada de babuínos querendo ganhar segundos trafegando pela faixa, especialmente no trecho da Beira Rio entre a Max Colin e a Princesa Izabel causa-me profunda irritação.

Parece-me, ocorre pela sensação de impunidade. “Não tem ninguém olhando, faço isso todos os dias, então eu vou!” E alguns motoristas que estavam na fila vêem isto e passam a trafegar também nas faixas a eles proibidas, num crescente processo de imbecilização coletiva.

Talvez, com a presença de agentes da CONURB em locais mais críticos, esta situação diminua.

E os que trancam os cruzamentos? Metástase das brabas! Minha amiga Camile dizia: com a buzina, eu educo os outros motoristas. Eu ria na época, mas hoje faço igual: se o energúmeno para seu carro sobre o cruzamento, trancando a via lateral (que é a que eu me encontro), eu não hesito e meto a mão na buzina. Pelo menos espero envergonhá-lo um pouco.

Pintaram aquela faixa quadriculada amarela em alguns cruzamentos com histórico de idiotas parando sobre elas. Adiantou alguma coisa, mas ainda se vê os homo neandertalis querendo ganhar 39 segundos na volta pra casa. Aí, eles trancam o cruzamento e isto causa um efeito dominó por todo o trânsito da região. Devem sentir-se importantes sendo tumores do trânsito.

Por fim, quero desopilar o fígado e reclamar dos cancros que estacionam em vagas reservadas a idosos ou deficientes. Seja na rua, no supermercado ou onde for. Eu tenho duas fantasias secretas (agora reveladas) sobre o assunto: uma delas é criar o adesivo “Eu estaciono como um idiota”, bem colante, e sair por aí com um vandalismo benéfico, pra ver se o sujeito se toca. E a outra fantasia é chamar a TV para filmar o fulano saindo de seu carro, estacionado na vaga reservada a deficientes, e perguntar: “Sr, percebo que o Sr. não possui deficiências físicas aparentes. A sua deficiência é mental?”

Torço para que a CONURB, com multas ou educação, consiga extrair este tumor de nosso trânsito.

Opinião dO Cachete:
Recife está em metástase! Tem tumores espalhados por toda cidade! 

Sem Fronteiras: Comissão da Verdade e Como Tratar os Crimes Cometidos Durante a Ditadura

Nota da Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes Sobre a Compra Superfaturada de Resmas de Papel A4



"Em resposta às denúncias feitas pelo senhor César Ramos, a Prefeitura do Jaboatão dos Guararapes esclarece que não houve qualquer indício de superfaturamento na compra de resmas de papel. No Diário Oficial, onde se lê dez mil resmas de papel, na verdade, são dez mil caixas de resma. Cada caixa tem 5 unidades. Portanto, cada resma sai por pouco mais de R$ 8,00.

A modalidade de licitação utilizada foi de pregão de registro de preço com validade de 12 meses, podendo ser prorrogada por mais 12. A Prefeitura não é obrigada a consumir todo o material. Gradualmente vai solicitando da empresa vencedora da licitação a entrega na medida da necessidade. Amanhã (16.03), o Diário Oficial republica o resultado da licitação fazendo o reparo. Todos os documentos da licitação estão à disposição da imprensa e mostram claramente as quantidades solicitadas.

Em resumo, Jaboatão dos Guararapes não compra resmas com preços que o senhor César Ramos chama de valores de mercado, entre R$ 13,00 e R$ 15,00 e sim paga pouco mais de r$ 8,00."

JABOATÃO DOS GUARARAPES, 15 DE MARÇO DE 2012

ASSESSORIA DE IMPRENSA

Opinião dO Cachete:
Se assim foi, me sinto melhor. Mas ainda temos a SP Comércio de ALIMENTOS Ltda vendendo papel a gosto preço de banana. Ou não é papel A4 e sim Papel Manteiga!

Poesia dO Cachete ou Esclarecendo o Nome do Blog... De novo!


Poesia do Mestre Jessier Quirino

quinta-feira, 15 de março de 2012

Superfaturamento em Jaboatão dos Guararapes: Isto é PSDB!

Superfaturamento

Uma resma custa na papelaria em torno de R$ 10,00... Jaboatão dos Guararapes comprou a R$ 40,90! É uma festa!!!!

Vi no FACEBOOK

quarta-feira, 14 de março de 2012

"Em São Paulo, para ser cidadão, tem que pagar!"

Clica no Play!

Opinião dO Cachete:
Assim pensam os Demotucanalhas!

Feliz Aniversário, Pé de Chumbo!

Eu tenho um amigo que voa.. E muito!
Dedicado a Carlos Cassaro - O Pé de Chumbo

segunda-feira, 12 de março de 2012

sábado, 10 de março de 2012

Ranking dos Cassados por Corrupção

Dizer mais o que???
Os cabeças da lista são os organizadores das Marchas Contra a Corrupção!

Resposta à SKY

Tire suas conclusões...

sexta-feira, 9 de março de 2012

Violência em Pinheirinho Será Levada à Comissão da ONU

O Bicho vai pegar, Governador Chuchu!!!

Documentário KONY 2012

Isso tem que parar...

A Farsa da Morte de Carlos Marighella

“Eu vi os policiais colocando o corpo no banco de trás do carro”, revela o fotógrafo que registrou a imagem do guerrilheiro executado. Essa testemunha desmancha a versão dos militares para esconder como foi abatido o inimigo número 1 da ditadura.


MENTIRA E VERDADE A primeira foto é a da versão oficial que o fotógrafo Sérgio Jorge foi obrigado a registrar. A segunda é uma nova reprodução feita por ele: um modelo foi usado para mostrar como estava Marighella antes da encenação policial

A primeira foto acima, à esquerda, correu o mundo depois da noite de 4 de novembro de 1969. Ela era vista como prova da iminente vitória do governo contra a oposição armada à ditadura militar brasileira. Carlos Marighella, 58 anos, o terrorista mais caçado do País, líder da Ação Libertadora Nacional (ALN), organização responsável por dezenas de assaltos a bancos e explosões de bombas, estava morto. Amigo de Fidel Castro, celebrado pela Europa como principal comandante da guerra revolucionária na América do Sul, Marighella tinha levado quatro tiros numa emboscada policial na alameda Casa Branca, no bairro dos Jardins, em São Paulo. Segundo a versão dos militares, o guerrilheiro fora atraído para um “ponto” com religiosos dominicanos simpatizantes da ALN e trocara tiros com os agentes que varejavam o local do encontro. Um conceituado fotógrafo da revista “Manchete”, Sérgio Vital Tafner Jorge, então com 33 anos, fez o clique da câmara rolleiflex que registrou Marighella estirado no banco traseiro do fusca dos dominicanos. Barriga à mostra, calça aberta, dois filetes de sangue escorrendo pelo rosto.

“Foi tudo uma farsa”, revela agora à ISTOÉ Sérgio Jorge, que está com 75 anos. “Eu vi os policiais colocando o Marighella no banco de trás do carro”. Naquela noite, Jorge estava no Estádio do Pacaembu à espera dos melhores ângulos de um Corinthians x Santos quando ficou sabendo da morte do guerrilheiro. Ele abandonou o estádio antes mesmo de a notícia ser confirmada pelos alto-falantes do Pacaembu e recebida com um urro de comemoração pela torcida. Acompanhado de outros quatro fotógrafos, Jorge chegou à alameda Casa Branca pouco depois das 20 horas. O que ele viu ali – e foi proibido de documentar – era diferente do que aparece na famosa foto estampada depois nas páginas da “Manchete” e em dezenas de outras publicações. Jorge está decidido a contar para a Comissão da Verdade, que o governo federal vai instalar no próximo mês, a armação que testemunhou. Já foi pensando nisso que, no mês passado, com a ajuda de um amigo que serviu de modelo e um fusquinha emprestado, Jorge procurou reproduzir numa nova foto exatamente o que presenciou no dia 4 de novembro de 1969. O resultado é a segunda cena da página anteior, à direita: o amigo de Jorge, representando Marighella, ocupa o banco da frente do carro, numa posição distinta daquela que a polícia fez questão de espalhar. Eram os anos de chumbo e havia muita coisa para ser escondida.

Os mais famosos retratos da ditadura começam a contar suas verdadeiras histórias. Sérgio Jorge ganhou coragem de revelar a farsa da morte de Marighella depois que o fotógrafo-perito Silvaldo Leung Vieira contou, no dia 5 de janeiro, ao jornal “Folha de S. Paulo” que sua foto do jornalista Vladimir Herzog morto nas dependências do DOI-Codi, em 1975, era – como já se sabia – uma encenação criada pelos militares. Vieira está atrás de uma indenização do Estado brasileiro, pois julga que teve prejudicada sua carreira de funcionário público. Já Sérgio Jorge quer apenas acertar contas com o passado. “Vi que tinha chegado a hora de contar. O Brasil mudou”, diz ele. Durante mais de 40 anos, Jorge remoeu os fatos daquela noite, que é capaz de reconstituir em detalhes. Ele e os outros fotógrafos, logo que chegaram à alameda Casa Branca, foram recebidos aos gritos pelo temido delegado do Dops, Sérgio Paranhos Fleury, o homem que comandou o cerco a Marighella. “Não quero ouvir um clique! Todos encostados no muro, com as máquinas no chão!”, ordenou Fleury. Ninguém ousou desobedecer. “Era uma loucura, ficamos vendo tudo aquilo acontecer sem poder registrar nada”, diz Jorge. Marighella estava no banco da frente, com uma perna para dentro do carro e outra para fora, os dois braços caídos e quase nada de sangue na roupa. Três policiais retiraram o corpo do fusca (veja reconstituição acima) e o deitaram na calçada. Abriram a calça de Marighella e revistaram seus bolsos. Tentaram, então, recolocá-lo no banco de trás. “Mas não conseguiam e foi preciso que um dos policiais desse a volta no automóvel e puxasse o corpo para dentro.” A ação durou cerca de 40 minutos até que os fotógrafos foram autorizados a fotografar. Chegando perto do carro, Sérgio Jorge pôde ver que havia uma pasta atrás do banco dianteiro e, sobre o assento de trás, uma peruca e uma capa.

Na presença de Sérgio Jorge e dos demais fotógrafos, os policiais, sem nenhum constrangimento, encenavam um número que viria a se tornar corriqueiro naqueles tempos: o teatro do confronto entre guerrilheiros urbanos e as forças da repressão. A ditadura no Brasil deixou um saldo macabro de 475 adversários mortos, 163 deles ainda desaparecidos. Foi a partir de 1969, o ano da morte de Marighella, que o regime militar ingressou em seu período mais duro e a eliminação de inimigos passou a ser regra. As execuções de militantes de esquerda, sem chance de prisão, tornaram-se tão comuns quanto os laudos fantasiosos de inquéritos policiais destinados apenas a escamotear uma política oficial de extermínio. No caso de Carlos Marighella, o esclarecimento de sua morte é especialmente problemático, pois existem pelo menos três versões conflitantes para ela. Primeiro há a versão dos militares, segundo a qual ele foi varado por uma rajada de metralhadora quando, do banco de trás do fusca dos dominicanos, reagiu a tiros a uma ordem de prisão do delegado Fleury. A perícia, entretanto, acabou concluindo que não saíra um tiro sequer da arma de Marighella. Desse modo, a tese da polícia parece não ser mais que um esforço para esconder a provável execução sumária do guerrilheiro, além de uma tentativa de driblar uma complicação extra do episódio: a suspeita de que, naquela noite, foi o fogo amigo que matou também uma jovem policial e um dentista alemão que casualmente passava pelo local no momento do tiroteio (outro delegado, um desafeto de Fleury, acabou baleado na virilha). A segunda versão é a dos dois frades dominicanos que a polícia usou como isca para Marighella. Em seu julgamento, os religiosos sustentaram que o guerrilheiro foi executado no meio da rua, longe do fusca em que eles estavam. Por fim, o Grupo Tortura Nunca Mais, em 1996, adotou as conclusões de um laudo em que legistas garantem que Marighella foi morto com um tiro no peito à queima-roupa, que seccionou-lhe a aorta, e alvejado ainda por outros três disparos.

Carlos Marighella era autor do “Manual do Guerrilheiro Urbano”, um confuso texto de 50 páginas que jovens esquerdistas de todo o mundo liam como uma bíblia. Figura principal dos cartazes amarelos que a ditadura espalhava com retratos de terroristas, vinha sendo caçado pelo Dops e monitorado pela máquina de informações dos Estados Unidos. Um ano antes de sua morte, o consulado americano em São Paulo já informara seu governo sobre as relações de Marighella com os dominicanos. Agora, o depoimento exclusivo de Sérgio Jorge à ISTOÉ – e que ele se dispõe a prestar também à Comissão da Verdade, instituída pelo governo para esclarecer as mortes ocorridas durante a ditadura – poderá jogar uma nova luz sobre os fatos, embora ainda seja difícil fazer conjecturas sobre as intenções específicas dos policiais que transferiram o corpo de Marighella para o banco de trás do carro.

Sérgio Jorge foi o primeiro fotógrafo do País a ganhar o Prêmio Esso de Jornalismo. Ele conta que, quando chegou à redação da “Manchete” com a foto do cadáver de Marighella, teve o cuidado de relatar a seu chefe a armação que tinha visto. Ouviu como resposta que a versão de Fleury seria a definitiva e, sempre avesso à política, resolveu se calar. “Todo mundo me dizia para não me meter com essas coisas que era muito perigoso”, diz ele. O caso só voltou a perturbá-lo cinco anos atrás, no momento em que começou a selecionar fotografias para um livro em seu arquivo pessoal, com mais de 60 mil imagens. As fotos de Marighella não estão com ele: foram parar num arquivo da revista “Manchete”, recentemente leiloado. “Dos fotógrafos que estavam comigo naquele dia, só eu estou vivo. Cheguei à conclusão de que não posso levar para o túmulo a história verdadeira”, diz Sérgio Jorge. “Sempre tive muito medo, mas com a Comissão da Verdade acho que chegou a hora.”

Nilmário Miranda, um dos representantes da comissão do Ministério da Justiça que, em 1996, responsabilizou o Estado brasileiro pela morte de Marighella, considera importante o depoimento de Sérgio Jorge. “Isso vai ajudar a Comissão da Verdade a regatar os fatos históricos”, diz ele. “Ao invés de suicídios, assassinatos cruéis. Ao invés de fugas da prisão, desaparecimentos forçados. Ao invés de tiroteios simulados, execuções à queima-roupa.” O advogado de presos políticos Mário Simas, que foi a primeira voz a afrontar a versão oficial da morte de Marighella, quando fazia a defesa dos frades dominicanos, espera que o depoimento de Jorge possa, finalmente, contribuir para o esclarecimento do caso. “No processo, lancei dez dúvidas sobre a versão oficial que nunca foram respondidas pelo Estado”, diz ele. Simas, que presidiu a Comissão de Justiça e Paz da Arquidiocese de São Paulo, não tem dúvidas sobre o modo de ação da polícia: “O delegado Fleury era um caçador sem escrúpulos, que não respeitava nada para chegar a seus objetivos.”

Aos 86 anos, a mulher de Marighella, Clara Charf, se espanta ao saber das revelações de Sérgio Jorge. Ela estranha que seu marido, que não sabia dirigir, estivesse ocupando o banco do motorista do fusca. Mas acredita que este depoimento possa enterrar de vez a versão “mentirosa” da polícia. “É um impulso muito grande para a revisão da história”, diz ela. É uma expectativa idêntica à do ex-militante Otávio Ângelo, certamente um dos últimos companheiros que viram Marighella vivo. Membro do Grupo Tático Armado da ALN, Otávio Ângelo estava no derradeiro “ponto” que Marighella cumpriu no fim da tarde do dia 4 de novembro de 1969, antes de ir para a alameda Casa Branca. Eles se encontraram no bairro do Tatuapé, na zona leste de São Paulo e, segundo Otávio Ângelo, Marighella se mostrava muito preocupado com a segurança da organização por causa da prisão de vários militantes. “Ele parecia nervoso, apreensivo”, relembra. “Falava que estávamos no cerco e que, se não conseguíssemos sair desse cerco, não sobreviveríamos.” A previsão de Marighella, como se vê, acabaria cumprida em poucas horas.


Da Isto É

E Eles Dizem Que o Irã é uma Ameaça...

Não existe nada mais letal que um americano armado dentro de uma escola...

quinta-feira, 8 de março de 2012

Gostar de Mulher

Lindas! Independente de Raça, Forma, Peso, Tamanho ou Cor

Não se trata de gostar de mulher no sentido sexual, ter tesão por mulher nua, essas coisas. Isso também pode ter, mas trata-se de gostar de mulher, num sentido mais profundo. Gostar do universo feminino, observar que cada calcinha é única, tem uma rendinha diferente e ficar entretido com isso. Não basta ser heterossexual, o machão latino. Para gostar de verdade de uma mulher, são necessários outros requisitos que são raros.

Por isso as mulheres em geral andam insatisfeitas. Sensibilidade é fundamental, paciência também. O homem que não tem paciência para ouvir a necessidade que a mulher tem de falar ou sensibilidade para cativá-la a cada dia, não gosta de mulher. Pode gostar de sexo com mulher, o que é bem diferente. Gostar de mulher é algo além, é penetrar no seu universo, deliciar-se com o modo com que ela conta todo o seu dia, minuto por minuto, quando chega do trabalho. Ficar admirando o seu corpo, ser um verdadeiro devoto do corpo feminino, as curvas, o cabelo, seios.

Mas também cultivar a sagacidade feminina, sua intuição, admirar o seu sorriso, que é muito mais espontâneo que o nosso. Gostar de mulher é querer fazê-la feliz, levar flores sem nenhum motivo a não ser o de ver o seu sorriso. É ouvir pacientemente todas as suas queixas. O homem que gosta de mulher não está preocupado em quantas mulheres ele comeu durante a vida, mas sim, com a qualidade do sexo que teve. Quantas mulheres ele realizou sexualmente, fazendo-as se sentirem desejadas, amadas, únicas, deusas, na cama e na vida.

O homem que gosta de mulher, não come mulher. Ele penetra não só no corpo, mas na alma, respirando, sentindo, amando cada pedaço do corpo, e, é claro, da personalidade. "Para viver um grande amor é necessário ser da sua mulher por inteiro", afirmou Vinícius de Moraes no poema; Para amar verdadeiramente uma mulher, o homem deve ser totalmente fiel, jamais trai-la! Amá-la até na raiz dos cabelos. Admirá-la, deixar-se apaixonar todo dia pelo seu sorriso ao despertar e principalmente conquistá-la, seduzi-la, como se fosse a primeira vez. O homem que não tem paciência, nem tesão, nem competência para seduzi-la várias e várias vezes, esse, não se iluda, não gosta nem um pouco de mulher.

Conquistar o corpo e a alma de uma mulher é algo tão gratificante que tem que ser tentado várias vezes. Só que alguns homens, os que não gostam de mulher, querem conquistar várias mulheres. Os que gostam de mulher é que conquistam várias vezes a mesma mulher. E isso nos gratifica, nos fortalece e nos dá uma nova dimensão. A dimensão da poesia, do amor e em última instância, do impenetrável universo feminino. Gostar de mulher e penetrar no seu universo, não é torná-las cativas, e, sim, libertá-las, admirá-las na sua insuperável liberdade.

Uma das músicas com que mais me identifico é uma em inglês – por incrível que pareça. “Have you really ever loved a woman.” do cantor Bryan Adams. A música foi tema do filme Don Juan de Marco, e numa tradução livre, quer dizer “Já amou realmente uma mulher?". Por toda a música o cantor fala sobre a necessidade de se conhecer os pensamentos femininos, sonhos, dar-lhe apoio, para amar realmente uma mulher. Essa música é perfeita. Como se vê, gostar de comer mulher é fácil, agora, gostar de mulher, é dificílimo!

Autor Desconhecido

quarta-feira, 7 de março de 2012

Carta Despedida de Olga Benário Prestes

A última carta que Olga escreveu a Luís Carlos Prestes e à filha, ainda em Ravensbrück, na noite da viagem de ônibus que a levaria а morte em Bernburg.

Olga Benário Prestes

Queridos:

Amanhã vou precisar de toda a minha força e de toda a minha vontade. Por isso, não posso pensar nas coisas que me torturam o coração, que são mais caras que a minha própria vida. E por isso me despeço de vocês agora. É totalmente impossível para mim imaginar, filha querida, que não voltarei a ver-te, que nunca mais voltarei a estreitar-te em meus braços ansiosos. Quisera poder pentear-te, fazer-te as tranças - ah, não, elas foram cortadas. Mas te fica melhor o cabelo solto, um pouco desalinhado. Antes de tudo, vou fazer-te forte. Deves andar de sandálias ou descalça, correr ao ar livre comigo. Sua avó, em princípio, não estará muito de acordo com isso, mas logo nos entenderemos muito bem. Deves respeitá-la e querê-la por toda a tua vida, como o teu pai e eu fazemos. Todas as manhãs faremos ginástica... Vês? Já volto a sonhar, como tantas noites, e esqueço que esta é a minha despedida. E agora, quando penso nisto de novo, a ideia de que nunca mais poderei estreitar teu corpinho cálido é para mim como a morte. Carlos, querido, amado meu: terei que renunciar para sempre a tudo de bom que me destes? Conformar-me-ia, mesmo se não pudesse ter-te muito próximo, que teus olhos mais uma vez me olhassem. E queria ver teu sorriso. Quero-os a ambos, tanto, tanto. E estou tão agradecida à vida, por ela haver me dado a ambos. Mas o que eu gostaria era de poder viver um dia feliz, os três juntos, como milhares de vezes imaginei. Será possível que nunca verei o quanto orgulhoso e feliz te sentes por nossa filha?

Querida Anita, meu querido marido, meu garoto: choro debaixo das mantas para que ninguém me ouça pois parece que hoje as forças não conseguem alcançar-me para suportar algo tão terrível. É precisamente por isso que me esforço para despedir-me de vocês agora, para não ter que fazê-lo nas últimas e difíceis horas. Depois desta noite, quero viver para este futuro tão breve que me resta. De ti aprendi, querido, o quanto significa a força de vontade, especialmente se emana de fontes como as nossas. Lutei pelo justo, pelo bom e pelo melhor do mundo. Prometo-te agora, ao despedir-me, que até o último instante não terão porque se envergonhar de mim. Quero que me entendam bem: preparar-me para a morte não significa que me renda, mas sim saber fazer-lhe frente quando ela chegue. Mas, no entanto, podem ainda acontecer tantas coisas... Até o último momento manter-me-ei firme e com vontade de viver. Agora vou dormir para ser mais forte amanhã. Beijos pela última vez.

Olga

terça-feira, 6 de março de 2012

'Vivemos em um Sistema Muito Propenso a Crises', Afirma o Geógrafo Marxista David Harvey


O pensador marxista inglês, que tem voz divergente da opinião que domina o modelo contemporâneo, afirma que esse modelo que prevaleceu na economia mundial nos últimos 30 anos é o grande responsável pela atual situação de incerteza.

JN: Matéria Jornalística ou Defesa do Senador Demóstenes Torres?

E se fosse do PT????

Juiz Joaquim Lafayette Neto Recebeu Pena de Censura


A Corte Especial do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) decidiu, nesta segunda feira (5), pela aplicação de pena de censura ao juiz Joaquim Lafayette Neto, titular da 5ª Vara Criminal do Recife. Tal punição representa impossibilidade de promoção por merecimento pelo prazo de um ano. Nove desembargadores votaram a favor dessa pena. A Corte é formada por 15 magistrados.

Para o desembargador Silvio Beltrão, o magistrado apresenta uma conduta destacada no Judiciário pernambucano e tal punição já representaria uma dura medida. "Acredito que o juiz deva sim pagar pelos seus atos e faltas disciplinares, mas a aposentadoria compulsória é uma medida deveras hiperativa", afirmou o magistrado.

Já o desembargador Leopoldo Raposo, relator do caso, afirmou a necessidade de punição para a "conduta indevida do magistrado". Sua relatoria concluía pela aposentadoria compulsória do juiz Joaquim Lafayette Neto.

Por fim, em voto enérgico, o vice-presidente do TJPE, desembargador Fernando Ferreira, admitiu que apenas a pena de censura não indicaria a gravidade dos fatos relatados. "A meu ver, o próprio Poder Judiciário sai ferido com essa decisão. Um magistrado deve apresentar uma postura ética tanto em sua vida publica como na vida privada e tal preceito não foi seguido pelo magistrado aqui julgado", concluiu. 

Caso – O juiz Joaquim Lafayette Neto foi julgado por faltas disciplinares cometidas na véspera do Natal de 2010. O processo administrativo 47/2011 diz que o magistrado, armado e embriagado, teria aprontado uma confusão em um bar no bairro de Casa Amarela, Zona Norte do Recife.

Joaquim Lafayette teria batido em mulheres que rejeitaram seu assédio e ameaçado-as com um revólver. Desarmado por uma das mulheres, ele ainda teria urinado na rua antes da chegada dos policiais.

Em sua defesa, o juiz alega que ficou embriagado, involuntariamente, por ser diabético e não ter se alimentado naquele dia. A Corte Especial entendeu que ele aceitou o risco de se embriagar, pois sabia da sua doença e da condição de jejum.

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Opinião dO Cachete:
E se fosse eu??? Ou você, querido leitor? Seria solenemente convidado a entrar em um camburão, na base dos carinhos de um cassetete da PM, preso, processado e desfrutaria de uma longa estada no Hotel Aníbal Bruno... Mas o cara é Juiz e está acima de tudo e de todos! Censura nele...

Nilcilene, com Escolta e Colete a Prova de Balas: "Eles Vão Me Matar!"

Liderança na Amazônia ganha proteção da Força Nacional, mas vive acuada com ameaças. À sua volta, madeireiros e grileiros seguem livres. 
- Nesse rio aqui também apareceu um morto, levou 13 dias para virem retirar o corpo. A gente espantava os urubus com uma palha. 
Com colete a prova de balas, chacoalhando no banco de trás da viatura da Força Nacional de Segurança, essa é a quarta vez que a produtora e líder rural Nilcilene Miguel de Lima aponta lugares onde encontrou corpos furados a bala nas estradas do sul de Lábrea, município do Amazonas. “Já teve vez que não apareceu ninguém para buscar. O povo enterrou por aí mesmo”. 

É fim de tarde. A viatura tem que chegar na casa de Nilcelene antes do escurecer, onde dois policias passam a noite em vigília. Alguns quilômetros antes do destino, ela se agita ao ver uma picape azul no sentido oposto da estrada: 
- É ele! É o carro do Pitbull. 
‘Pitbull’ é o apelido de Vincente Horn, um dos motivos para a proteção que recebe de nove homens da Força Nacional. Ele é um dos autores da longa lista de ameaças contra a vida de Nilcilene, que já perdeu a conta de quantas vezes foi jurada de morte pelos cães de guarda de grileiros e madeireiros.
 
As ameaças começaram em 2009, quando ela assumiu a presidência da associação Deus Proverá, criada pelos pequenos produtores do assentamento para defender o grupo contra as invasões de terra e roubo de árvores. No ano seguinte, depois de fazer denúncias e abaixo-assinados contra os criminosos, Nilcilene foi espancada e teve sua casa queimada em um incêndio anunciado. Em maio de 2011, foi obrigada a fugir enrolada em um lençol para despistar o pistoleiro que estava de campana no seu portão. A equipe da Força Nacional foi deslocada em outubro para garantir que a líder pudesse voltar para casa e continuar denunciando os problemas da região. 

Mesmo com a proteção ostensiva, as mãos de Nilcilene tremem enquanto a picape azul se aproxima e o silêncio pesa dentro da viatura. O policial na direção enrijece as costas, o copiloto engatilha seu fuzil. A estrada de terra é estreita, obrigando os carros a passar a menos de um metro de distância. Pitbull não se intimida. Ele reduz a velocidade, abre sua janela e, com um largo sorriso no rosto, acena um tchau. 
Enquanto os carros se afastam, Nilcilene aponta os galões de gasolina que deslizam vazios na caçamba da picape: 
- Essa noite a motosserra vai comer. 

A formação da quadrilha de pistoleiros 

Mesmo com escolta armada na porta de sua casa, Nilcilene não dorme sem a ajuda de remédios. Ela sabe que está temporariamente a salvo de uma realidade que não mudou. A inclusão de seu nome no programa de Proteção aos Defensores dos Direitos Humanos (uma parceria entre a Secretaria Nacional de Direitos Humanos e o Ministério da Justiça) foi, até agora, a única ação do governo federal em resposta ao crime organizado que se fortalece na região. 

Lábrea fica no sudoeste do Amazonas, fim da Transamazônica, na fronteira com a mata nativa. Para chegar ao sul do município, onde fica a comunidade de Nilcilene, é preciso entrar por Rondônia. É um daqueles lugares onde o estado brasileiro não chegou, solo fértil para quem vive fora da lei. 

Além de não ter energia, telefone, posto de saúde ou delegacia, as cerca de 800 famílias que moram lá vivem sob o controle de uma quadrilha de pistoleiros. São mais de 15 “profissionais” que vieram de Rondônia, Mato Grosso e Bolívia. Eles ficam à disposição dos grileiros e madeireiros, que passam por cima do que (e de quem) for preciso para chegar ao ouro verde: as florestas recheadas de ipês, cedros e angelins. 

A Pública colheu mais de 30 depoimentos de famílias locais sobre o modo como a quadrilha age. São relatos de agressões físicas a adultos e adolescentes, ameaças de morte, queima de casas, roubos e revistas seguidas de saque. 

Leia alguns relatos: 




Os entrevistados são assentados, seringueiros e pequenos produtores rurais que têm documentos para atestar que são donos da terra. Muitos registraram ocorrências dos crimes na polícia e enviaram cartas pedindo ajuda ao governo federal, estadual, Ministério Público e Ibama. Mas nunca tiveram resposta. 

A quadrilha funciona assim. Os grileiros contratam os pistoleiros para fazer o “despejo”. Primeiro, invadem a terra e avisam os agricultores que sua terra foi “comprada”. Geralmente dão um prazo para as famílias saírem, enquanto erguem cercas e porteiras. Vencido o prazo, começam a intimidação: bloqueiam as estradas de acesso e fazem rondas diárias atirando para o alto. Nessa fase, se cruzam com os produtores rurais pelo lote, fazem revistas, saqueiam o que eles carregam e até os agridem fisicamente. É nesse ponto que muitas famílias deixam suas casas por um tempo, “até baixar a poeira”. Muitas vezes, quando voltam, a casa foi queimada com tudo dentro. 

Isso acontece em lotes individuais e dentro dos dois assentamentos demarcados pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). 

Já os madeireiros simplesmente entram na mata nativa, que tem que ser preservada pelos assentados e pequenos proprietários, derrubam e “puxam” as árvores pelas estradas durante a noite. Eles contratam pistoleiros para evitar reação do proprietário. Muitos produtores já estão tão intimidados pela quadrilha que assistem sem reclamar. 

Para quem evoca a justiça, mostrando os títulos emitidos pelo governo, a resposta padrão é: “quem demarca terra é a minha pistola”. Ou “justiça e merda aqui é a mesma coisa”. 

As famílias que ainda se apegam à terra ou às árvores, são juradas de morte. As mulheres deixam os filhos na casa de parentes e passam as noites em claro. Os homens soltam madeiras no piso para criar rotas de fuga pelo chão. Quando as ameaças sobem de tom, alguns passam noites fora de casa, ao relento. Para não serem encontrados, dormem sobre uma tábua escondida no meio da lavoura. 

Do seringal à Brasília 

Nilcilene já passou por todas essas etapas. Ela é graduada nas batalhas por terra da Amazônia. 

Filha de um soldado da borracha, Nilce, como é chamada pelos amigos, nasceu em um seringal no Acre. Ela cresceu catando castanhas com os 14 irmãos, período em que apelidou a árvore que lhe dava leite e comida de castanheira-mãe. Aos 10 anos, sua família foi expulsa da terra e fugiu para a Bolívia. Antes de completar os 20, já com quatro filhos, Nilce perdeu o primeiro marido. Ele foi encontrado morto em um rio depois de resistir às ordens para sair de sua casa. 

Ela criou os filhos sozinha e chegou ao sul de Lábrea em 2003, quando um grupo de lavradores sem terra começava a montar o acampamento onde hoje fica o assentamento Gedeão, que ela lidera. O nome oficial do assentamento é Projeto de Desenvolvimento Sustentável Gedeão – uma homenagem ao primeiro líder do grupo, assassinado em 2006.

É difícil saber quantas pessoas já morreram em conflitos no sul de Lábrea. Como muitos simplesmente desaparecem, o número é resultado de subnotificações. Desde que o assentamento foi criado, há registro de 8 assassinatos em decorrência de conflito de terra. 

Um deles ocorreu duas semanas depois que Nilce fugiu de casa. Em maio de 2011, logo depois que o Ibama apreendeu motosserras durante uma vistoria no sul de Lábrea, os pistoleiros saíram em busca dos possíveis denunciantes. Os primeiros da lista eram Nilce e Adelino Ramos, conhecido como Dinho, que era líder do assentamento Curuquetê, também no sul de Lábrea. 

Ela escapou porque foi avisada e fugiu. Dias depois, recebeu a ligação de Dinho: “Parceira, eu tô correndo vários perigos e você também. Cuidado”. Dinho foi assassinado com seis tiros à queima roupa no meio de uma feira no dia 27 de maio. 

O assassino, um motorista de caminhões de toras do sul de Lábrea, entregou-se para a polícia três dias depois. Mas foi solto no fim do ano. Em janeiro, enquanto a reportagem da Pública estava na região, ele foi assassinado – crime imediatamente interpretado pela população local como queima de arquivo. 

A morte de Dinho foi um dos fatores que levou a Secretaria de Direitos Humanos a dar proteção a Nilce. Depois de seis meses de exílio e muitos apelos da Comissão Pastoral da Terra, ela entrou no seleto time de 6 lideranças rurais em todo o país que têm escolta 24 horas pelo programa Proteção aos Defensores dos Direitos Humanos. O programa recebe pressão da mídia nacional e internacional para incluir outros líderes ameaçados. 

Contando com Nilce, em Lábrea estão os dois únicos líderes que têm direito a escolta 24 horas no estado do Amazonas. O outro protegido fica na sede do município, recordista de pessoas juradas de morte no estado, segundo dados da Comissão Pastoral da Terra. Há 12 registros oficiais de pessoas ameaçadas devido a conflitos da terra – mas é possível que hajam outros lavradores na mesma situação com medo de fazer denúncias. 

Missão em crise 

A inclusão de Nilce no programa foi fundamental para que ela pudesse voltar à sua terra e denunciar os crimes que ocorrem no sul de Lábrea. Mas, pelo menos por enquanto, os criminosos continuam atuando livremente


Os policiais da Força Nacional não podem dar entrevistas, mas informalmente revelam o desgaste de situações rotineiras, como cruzar com caminhões sem placa carregados de madeira dirigidos por pessoas que ameaçaram Nilce. E se fazem uma pergunta importante: do que adianta dar segurança para que a líder continue denunciando crimes que o Estado não pune? 

Graças às denúncias de Nilce e Dinho, dois inquéritos foram abertos em 2010. No fim daquele ano, 23 homens do sul de Lábrea tiveram mandados de prisão preventiva decretados por suspeita de extração ilegal de madeira, grilagem de terras públicas, lesões corporais e ameaça de morte. Dos 23, menos de 5 foram presos, e ainda assim por um curto período. Hoje todos estão em liberdade. 

O que é mais contraditório é que essas mesmas pessoas continuam cometendo os mesmos crimes nas barbas da equipe da Força Nacional. 

De madrugada, caminhões carregam toras de madeira pelas estradas do assentamento sem sequer evitar o trecho que passa a 30 metros da varanda de Nilce. Os policiais já tiraram até fotos do trânsito. 

Das duas vezes que os policiais da Força tentaram trabalhar na origem do problema, perceberam que solucionar a impunidade no sul de Lábrea está bem acima das suas competências. 

A primeira vez foi logo que chegaram. A equipe fez um levantamento de todos os mandados de prisão e descobriu um que ainda não estava revogado. Foi assim que os policiais prenderam “Márcio”- um dos nomes mais temidos pelos pequenos agricultores da região. Mas, ao chegar com o preso na delegacia de Extrema (Rondônia), surpreenderam-se com a manifestação de medo da polícia local. “Sangue de Cristo tem poder!”, ouviram de um dos PMs ao revelar o nome do preso. Poucas horas depois, a polícia de Rondônia não havia encontrado o mandado de prisão no sistema e o preso foi liberado. 


A segunda tentativa foi uma ação flagrante: a equipe apreendeu o equipamento de um grupo de madeireiros que derrubava árvores sem licença. O motor foi levado para a estação do Ibama mais próxima, que também fica em Extrema. Mas, chegando lá, ouviram que a equipe local não poderia recebê-los. Aquela é uma estação para operações esporádicas, eles disseram. Embora os funcionários ainda estivessem lá, já tinham encerrado a ação e estavam de saída. O motor foi levado de volta aos madeireiros. 

De volta à mira

As ameaças a Nilce não pararam. Chegam pela boca de amigos e vizinhos. “Tão dizendo que, quando a Força for embora, a cabeça da Nilce vai rolar”, foi a mensagem mais ouvida pela reportagem. 


Ela mora com o marido, Raimundo de Oliveira, desde que sua casa foi incendiada em agosto de 2010. Não há energia ou nenhum tipo de comunicação externa, como telefone, celular ou rádio. A casa é cercada pela floresta e pela lavoura com 4 mil pés de mandioca de seu Raimundo. Nas noites fechadas, não é possível ver nada além de três metros da varanda. Se suspeitam que há alguém cercando a casa, os policiais não podem acender suas lanternas, ou viram alvo fácil. 

Isso aconteceu pelo menos uma vez. “Teve uma noite, logo no começo, que os cachorros latiam muito, para tudo que era lado”, contou um dos policiais. A dupla em vigília se dividiu, cada um em uma porta, atentos para qualquer vulto que se aproximasse. “Floresta é sinistro. Você não sabe de onde o cara vem”, disse outro policial, que confessou ter sentido mais medo naquela noite do que em operações em favelas dominadas pelo tráfico. 

Já em fevereiro, quatro meses depois que a equipe chegou, um homem foi flagrado se escondendo perto do portão da casa quando já estava quase escuro. Os policiais deram tiros para o alto e ele saiu correndo pela estrada. 

Futuro incerto

Depois que Nilce vai para o quarto, Raimundo gosta de esticar a noite na varanda conversando com os
policias. Eles pedem causos de onça, que Raimundo desfia sem pressa.

Nilce e Raimundo não sabem muito sobre o futuro. Onde e quanto vão viver depende bastante do encaminhamento que o governo vai dar às demandas de segurança do sul de Lábrea. Se a intervenção não for além do que a escolta por mais alguns meses, o casal está convencido de que não haverá futuro naquela terra. Mas ainda não sabem como reunir coragem para deixar tudo que construíram para trás. 

Há momentos em que Raimundo bate o pé que não deixa sua casa. “Já sou muito velho para morrer de fome na cidade”, diz. Enquanto estava exilada, Nilce não cansava de repetir que preferia morrer na terra do que viver na cidade. 

No fim da noite, o casal toma alguns minutos para avaliar a situação. “Enquanto os meninos estão aqui, eles estão quietos. Mas depois vai descarregar em dobro em cima da gente. Enquanto não prender, não muda. Mas também não adianta esse negócio de prender e soltar ali adiante”, diz Raimundo. 

Ele para por alguns segundos e reconsidera. “Acho que a gente vai ter que ir embora mesmo. Eu não tenho medo de morrer, mas não quero morrer de graça. Também não sei que bem tem morrer para viver na história, que nem o Dinho, o Gedeão, o Chico Mendes. Eu penso que a gente tem que viver vivo”. 


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"Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil quanto ela mesma."
(Joseph Pulitzer)