Cachete - S. M. Antigamente, no Nordeste do Brasil, era assim que se chamava qualquer comprimido para dor.

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

A Vida Pode Ser uma Canção Coletiva!



A Vida pode ser uma canção coletiva. Viva e deixe viver!
Feliz 2011 - Paz e Bem!

Uma empresa de telefonia móvel inglesa promoveu essa mobilização na Trafalgar Square, em Londres, reunindo mais de 13 mil pessoas.
A empresa simplesmente mandou um convite pelo celular:
"Esteja na Trafalgar Square tal dia, tal horário".
E nada mais foi dito.

Os que foram acharam que iam dançar, como tem acontecido em outras mobilizações desse tipo.
Mas, na hora, distribuiram microfones, muitos, muitos, muitos mesmo, e fizeram um karaokê gigante, de surpresa!!!
E todo mundo que estava na praça, quem estava passando, quem nem sabia do convite, cantou junto.

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Lobo é o Único Líder Latino-americano não Convidado para Posse de Dilma

É incrível como gente safada tem cara de gente safada!

Brasília, 30 dez (EFE).- O hondurenho Porfirio Lobo é o único chefe de Estado da América Latina que não foi convidado para os atos de posse da presidente eleita Dilma Rousseff, pois o Brasil não o reconhece como "presidente legítimo", confirmaram nesta quinta-feira fontes oficiais.

"Não foi convidado porque simplesmente não é reconhecido como presidente pelo Governo brasileiro", disse à Agência Efe um porta-voz da chancelaria, quem acrescentou que os demais dos governantes da região receberam convites.

O Brasil congelou suas relações diplomáticas com Honduras em 28 de junho de 2009, imediatamente após o golpe de Estado contra o então presidente, Manuel Zelaya, a quem inclusive abrigou em sua embaixada em Tegucigalpa durante três meses, quando este decidiu retornar de surpresa ao país.

Zelaya deixou Honduras em 27 de janeiro, mesmo dia da posse de Lobo, e desde então reside na República Dominicana como "hóspede".

O ex-líder é acusado de abuso de autoridade e outros delitos vinculados aos atos de corrupção, o qual sustenta que faz parte de uma "perseguição política" que impede retornar a Honduras.

O Governo brasileiro, que desconheceu tanto o processo eleitoral que levou à vitória de Porfirio Lobo quanto a legitimidade do atual líder hondurenho, disse que só poderá normalizar suas relações com Honduras uma vez que Zelaya retorne a seu país com "garantias plenas" que não haverá "ameaças a sua liberdade".

Além disso, Brasil é um dos países que mantém sua oposição à readmissão de Honduras na Organização dos Estados Americanos (OEA) e chegou a condicionar sua participação em diversas cúpulas regionais a que Lobo não fosse convidado.

Opinião dO Cachete:
Mais um show de coerência dos Governos Lula e Dilma! Sinto um misto de saudade do antigo e felicidade pelo novo. Mas "O novo sempre vem...". Valeu Lula! Sucesso, Dilma!

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Escola de Samba Paulistana Provoca Ira dos Racistas


Minha Escola de Coração desde pequenininho

Reproduzo artigo de Jonas de Carvalho, publicado no blog Deu saúva no jardim:


Apenas por que a Escola de Samba Academicos do Tucuruvi optou por um samba enredo cujo titulo é: “Oxente, o que seria da gente sem essa gente? São Paulo: a capital do Nordeste!”, a escola recebeu oito emails ofensivos e ameaçadores de xenófobos paulistas que parecem não ter aprendido nada com a repercussão negativa de atitude parecida de Mayara Petruso, a infeliz que resolveu recomendar que matem nordestinos.

Dessa vez os xenófobos imbecis chegam ao ponto de ameaçar a escola e o texto de um dos emails diz o seguinte: “Vou dar um aviso: na primeira ameaça que alguém receber de qualquer verme dessa escola de samba, a coisa vai ficar preta".

Um outro xenófobo menos belicoso - como se existisse - consegue vomitar o seguinte: "Eu, como paulistano, tenho nojo dessa escola de samba e seu samba enredo. Assim como vários paulistas e paulistanos, repudio este enredo nojento e absurdo. Querem exaltar o Nordeste, desfilem por lá”.

Observem que o idiota diz ter nojo por ser paulistano, talvez não o tivesse se ele fosse goiano ou gaucho, donde se deduz que esse luminar da sabedoria humana restringe apenas aos abençoados nascidos em solo paulista a exclusividade do saber, da cultura, da riqueza e da diversão, ou seja, o mundo não pode existir se tudo não for uma exaltação à São Paulo. Talvez quem sabe ele faça uma exceção aos Estados Unidos da América do Norte, com quem ele deve estar acostumado a falar fino.

Triste e parodoxal esse nosso mundo. Nos dias atuais em que tantos esforços se fazem na busca de soluções que caminhem na direção do justo usufruto da vida, das benesses da natureza, justo quando mais se discute meios de preservar o planeta, exatamente por que cada vez mais se entende que tudo que existe por aqui além de vital é de direito de todos, ainda existem idiotas desse naipe - e que não são poucos - que não param de olhar para os próprios umbigos a julgarem-se o centro do universo. É de dar dó. Nunca sairão de seus quintais, por medo de descobrirem que o Brasil e o mundo podem perfeitamente funcionar sem São Paulo. Aliás podem funcionar não, funcionam de verdade.

Ainda bem que os dirigentes da escola já tomaram providencias para reprimir essa idiotice encaminhando as mensagens para a Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi).

E se por acaso no próximo carnaval eu estiver em São Paulo quem sabe vou até o Sambodromo enrolado na bandeira paulista só para aplaudir de pé o desfile dessa escola!
cavaco!
Engolido do Blog do Miro

Opinião dO Cachete:
Nunca fui torcedor de Escolas de Samba. Nem de São Paulo, nem do Rio. Mas, desta vez, sou Acadêmicos do Tucuruvi desde criancinha!!! Chora, cavaco! Chora, racista! Oxente!

FEBEAPIG - Uma Compilação Sensacional

O PIG nesses 8 anos
Por @Porra_Serra_

Esse é um post colaborativo, caso você possa ajudar com mais frases do PIG, por favor entre em contato. Pretendo nesse post mostrar o que disseram os “colOnistas” do Partido da Imprensa Golpista nesses 8 anos de Governo Lula, na medida do possível citarei os links das frases e mostrando como os argumentos de tais pessoas são de extrema falsidade, fundamentados por preconceitos, racismos e ódio ao Governo Lula. O link com a frase original encontra-se na imagem, em vermelho o link desmentindo o PIG:


“Lá [em Honduras] como cá houve, na verdade, um contragolpe. Aqui, por uma ação militar que deixou o Congresso diante de um fato consumado: a invacância da presidência, com a fuga de Goulart para o exterior. Lá, por uma ação totalmente dentro da legalidade.” (Alexandre Garcia, em 29/12/2009.)

Comentário: Documentos vazados pelo Wikileaks comprovam que o EUA assume ter ocorrido um golpe de Estado ilegal



“Na cobertura da tragédia da TAM, a grande imprensa se portou como devia. [... Ela] foi, honestamente, testando hipóteses, montando um quebra-cabeça que está longe do fim.” (Ali Kamel)

Comentário: Embora a mídia jogasse a responsabilidade pela a tragédia no Governo Lula, o acidente foi causado por falha humana



“Lula ressuscita a CPMF para vingar-se dos que sepultaram o sonho do terceiro mandato.” (Augusto Nunes em 5 de novembro de 2010)

Comentário: Por ser um estadista, Lula sempre respeitou o jogo democrático e nunca visou o terceiro mandato.


“Eu não estou dizendo que Lula é nazista. [...] O que estou dizendo é que Lula e o PT, de modo geral [...] têm sistematicamente recorrido a símbolos e táticas que [o teórico nazista] Carl Schmidt de bom grado aprovaria.” (Bolívar Lamounier, 22/10/2010 Sobre a campanha)

Comentário: A campanha de José Serra para a presidência utilizou redes neonazistas para caluniar a Dilma Rousseff



“Todos os limites foram ultrapassados; não há como o Congresso postergar um processo de impeachment contra Lula. Ou melhor, a favor do Brasil.” (Boris Casoy, “Folha de S. Paulo”, 28 de março de 2006)

Comentário: O mensalão nunca foi provado. O PIG tentou usar o escândalo para golpear o Governo Lula



“Duzentas pessoas estão mortas. Elas devem ser somadas às 154 vidas segadas no Boeing da Gol que colidiu com o jato Legacy. Balanço terrível do caos da aviação: 354 vítimas da incompetência, da corrupção, da omissão e do desgoverno.” ”O presidente é o responsável” (Carlos Alberto Di Franco)

Comentário: Desligamento do transponder pelos pilotos no jato Legacy ocasionou o acidente



Não se pode dizer que o ano foi bom para a economia do Brasil.” (Carlos Alberto Sardenberg, Rádio CBN em 28 de dezembro de 2009)

Comentário: Em 2009, enquanto os países sofreram grave recessão e cortes de emprego, o Governo Lula continuou a política de geração de empregos. O saldo de empregos foi de 1.765.980



“A provável reeleição de Lula é sinal de que, para boa parte dos brasileiros, a ética e a honestidade definitivamente deixaram de ser valores em si mesmas, para tornarem-se qualidades subjetivas.” (Cora Rónai, em 28 de setembro de 2006)

Comentário: O PIG mostra não suportar o jogo democrático, muito menos respeitar o voto soberano e o povo brasileiro.


“Fato é que os Poderes, os partidos, os políticos, as instituições, as entidades organizadas, a sociedade estão todos intimidados, de cócoras ante um mito que se alimenta exatamente da covardia alheia de apontar o que está errado.” (Dora Kramer, “Uma Nação de Cócoras” 15/10/2009)

Comentário: A dondoca indignada por ninguém escutar seu cacarejar.



“O segundo erro foi tratar como autêntica uma ficha cuja autenticidade, pelas informações hoje disponíveis, não pode ser assegurada – bem como não pode ser descartada.” (Folha de S. Paulo sobre a ficha falsa do DOPS sobre Dilma Rousseff)

Comentário: Papai Noel, Coelhinho da Páscoa, Bicho Papão e ET de Varginha. A autenticidade desses personagens não pode ser assegurada – bem como não pode ser descartada.



“E, obviamente, esses meios de comunicação estão fazendo de fato a posição oposicionista deste país, já que a oposição está profundamente fragilizada. E esse papel de oposição, de investigação, sem dúvida nenhuma incomoda sobremaneira o governo.” (Judith Brito, presidente da Associação Nacional de Jornais, em 17 de março de 2010)

Comentário: Estamos esperando os meios de comunicação serem honestos e dizer que são de oposição



“A irritação do presidente Lula com as críticas demonstra a dificuldade de conviver com a democracia.” (Marco Antonio Villa, Folha de S. Paulo, 24 de setembro de 2010. Contexto: Lula criticou a imprensa)

Comentário: Como diz o Lula: “Não existe maior censura do que a ideia de que a mídia não pode ser fiscalizada”

“O PT vai pensar com mais cuidado na escolha de seu candidato para a Presidência. Será mesmo a Dilma Rousseff? Se alguém quiser dar nome a um poste, pode chamá-lo de Dilma. Ela nunca foi eleita para um cargo representativo, não tem experiência eleitoral. Como pretendem jogá-la na eleição de 2010, que se anuncia como a mais disputada da história republicana do Brasil?” (Marco Antonio Villa, no “Estado de S. Paulo” 28/10/2008)

Comentário: Uma mulher que lutou contra a ditadura, foi barbaramente torturada, Secretária Municial da Fazenda, Secretária de Minas e Energia, Ministra de Minas e Energia, Ministra da Casa Civil e Presidenta do Brasil pode ser considerada um poste?


“Serra foi atingido, sim, por uma bobina de papel crepe (o tal ‘artefato’) que, arremessado com força, pode provocar danos graves na pessoa atingida.” (Merval Pereira, em 24 de outubro de 2010)

Comentário: O fato é que José Serra foi atingido somente uma vez e por uma bolinha de papel, contrariando a versão do PIG.



“Depois de aparelhar o estado por oito anos, numa versão petista de ‘o estado sou eu’, Lula bradou ontem num comício em Campinas que ‘a opinião pública somos nós’. Do alto de sua popularidade, nosso Luis XIV tropical acha definitivamente que tomou posse do povo brasileiro.” (Lauro Jardim, em 19 de outubro de 2010.)

Comentário: O PIG nervoso por descobrir através do Lula que o povo brasileiro são seres pensantes.



“Se o Serra ganhasse, faríamos uma festa em termos das liberdades.” (Demétrio Magnoli, 1/3/2010).

Comentário: Que liberdade o Serra prega? A de imprensa? Logo ele que é responsável por demissões de jornalistas e roubo de gravações na CNT?



“Impressionante como a política atrai vagabundo e picareta, aproveitar pelo presidente da república que não vale nada,vai demorar gerações para que o Brasil desfaça o mal que o Lula fez, eu tenho que desmistificar esse picareta que está na presidência da república” (Marcelo Madureira, Manhatan Connection, 03 de outubro de 2010)

Este governo que está aí é um governo autoritário que não perde a oportunidade de mostrar seu autoritarismo(TV Estadão, 02 de março de 2010)

Comentário: Caceta & Planeta acabou, mesma tática de Tasso Jereissati e César Maia: Ao ficar desempregado, ataque o Lula por toda frustração e impotência sexual guardada ao longo da vida.



“Dilma não é uma ameaça ao vernáculo ─ mas à segurança nacional. Essa mulher evidentemente não tem a menor condição de representar um único brasileiro ─ sequer seu neto Gabriel, ainda ‘unborn’. (…) No dia em que o Criador, depois da última cinzelada na criatura, ordenou ‘Fala Dilma’, o mito começou a ruir.” (Celso Arnaldo, no site da “Veja”, 16/5/2010)

Comentário: O neto da Dilma nem havia nascido e o PIG já começou a bombardeá-lo. “O mito começou a ruir”? Dilma Presidenta.



“Cada vez mais, Lula tem menos chances. A pesquisa Ibope divulgada nesta terça-feira pelo Jornal Nacional mostra que o presidente Lula foi atingido em cheio pelas denúncias.” (Cristiana Lôbo, em artigo no jornal “O Globo” 29/8/2005)

Comentário: Cristiana Lôbo como jornalista é uma ótima vidente. Ops, nem isso!




O Brasil pode não aderir, mas é incapaz de impedir a formação da Alca.” (Eurípedes Alcântara, em artigo na revista “Veja” 15/10/2003)

Comentário: Ministro Celso Amorim disse tudo sobre o Alca: “(…)foi melhor talvez mesmo não ter tido a Alca. A crise nos EUA demonstrou isso. Nós ficamos mais protegidos, tivemos mais liberdade. E pudemos investir numa política Sul-Sul. E nada foi mais importante do que o processo de integração da América do Sul



“Em breve, o número de carentes duplicará e o dispêndio com o programa, também.” (Ferreira Gullar, em artigo na “Folha de S. Paulo” 5/7/2009)

Comentário: A verdade é que mais de 2 milhões de famílias deixaram o programa por ter ascendido socialmente. Vale ressaltar também que nas famílias beneficiadas, há um aumento na frequência escolar e na aprovação. Há também redução trabalho infantil e no abandono escolar


“Gripe [suína] pode afetar até 67 milhões no Brasil em até oito semanas. [...] De 3 milhões a 16 milhões desenvolverão algum tipo de complicação a exigir tratamento médico e entre 205 mil e 4,4 milhões precisarão ser hospitalizados.”Helio Schwartzmann, em matéria na “Folha de S. Paulo” 19/7/2009)

Comentário: Documentário estrangeiro (legendado) mostra o quão golpista foi essa ”Operação Pandemia”



Aécio fecha acordo para ser vice de Serra.” (Kennedy Alencar, em coluna na “Folha de S. Paulo” 17/5/2009)

Comentário: Mais uma barrigada… quer dizer, furo jornalístico.




O governo Lula terminou quando ele não soube ou não pôde enfrentar sem medo o mar de lama do caixa 2 do PT, do mensalão de Delúbio Soares e das falcatruas alimentadas pelo loteamento de cargos públicos.” (Lucia Hippolito, em artigo no “Globo” 2005)

Comentário: Será que a Lucia Hippolito também estava bêbada ao escrever? (Youtube)



“Lula, o Lírico da Marolinha, deveria se desculpar pela besteira que falou. O efeito da crise no Brasil, no que concerne ao emprego (ver um dos posts abaixo), está mais perto mesmo de uma tsunami.” (Reinaldo Azevedo, em post no site da “Veja” 14/1/2009).

Comentário: Mais uma vez terei de citar, o que houve foi um tsunami de empregos. Em 2009, enquanto os países sofreram grave recessão e cortes de emprego, o Governo Lula continuou a política de geração de empregos. O saldo de empregos foi de 1.765.980



“Vocês viram essa? Lula, ao deixar a Presidência, quer escrever de vez em quando. Sim, vocês leram direito: escrever” (Ricardo Setti, Veja, 28 de outubro de 2010)

Comentário: Silvio Santos (empresário), Bill Gates (empresário – Microsoft), Michael Dell (empresário – Dell) e Steve Jobs (empresário – Apple) não cursaram ensino superior. Por que será que falam tanto do Lula? O PIG se mata de inveja, não conseguem aceitar que Lula é “O Cara”.



“Por que devemos curvar-nos ante a magnificência presidencial de um pervertido que se gaba de ter tentado estuprar um companheiro de cela e diz sentir nostalgia do tempo em que os meninos do Nordeste tinham – se é que tinham – relações sexuais com cabritas e jumentas?” (Olavo de Carvalho, Diário do Comércio 20/12/2010)

Comentário: Como todos sabemos, a história do estupro é falsa. Mas o Olavo de Carvalho com certeza ganhou o troféu de FILHO DA P* do ano com esse comentário.



“(…) com Lula no poder o Brasil tornou-se, de forma premeditada, um dos países mais corruptos do mundo, onde a população se deixa escravizar seis meses ao ano para, entre outras mazelas, financiar o incontrolável aparelhamento da máquina pública, a bilionária propaganda enganosa, os “movimentos sociais” criminosos, as incontáveis ONGs parasitárias, o fausto palaciano, os partidos políticos de aluguel, programas sociais fraudulentos, etc., para não falar no enriquecimento súbito e milionário de amigos e familiares” (Ipojuca Pontes, “Lula, o filho do Mal” 21 setembro de 2009)

Comentário: Como vocês veem, o Brasil é o pior lugar do mundo para se morar.



“É óbvio também que ao longo dos últimos anos os fatos se impuseram, de maneira impiedosa, aos que elogiaram a política externa de Lula como um de seus grandes feitos. Quem sabe perdeu-se muito tempo à procura do ponto G.” (William Waack, Globo, 29 de junho de 2007)

Comentário: Saiu no jornal alemão Der Spiegel: “Lula salta para a Grande Liga da diplomacia mundial“. Quem tem credibilidade?



A biografia de Lula será escrita nos tribunais. O julgamento histórico de seus oito anos no poder estará estampado numa série de inquéritos penais.” (Diogo Mainardi, Veja, 20 de março de 2010)

Comentário: A biografia do Lula está concorrendo ao Oscar.

“Sobre o livro ‘Lula, minha anta‘, no caso é anta substantivo e não adjetivo. Eu não tenho grande apreço pelo intelecto do presidente mas nesse caso é animal de caça, eu caçei esse bicho durante 2 anos e ele conseguiu fugir” (Diogo Mainardi, no Programa do Jô)

Na única vez que fiquei ao lado do Lula, eu cometi um ato criminoso. Isso deve ser um indicativo de alguma coisa” (Diogo Mainardi, no Programa do Jô falando que participou de uma greve”)

Comentário: Mainardi como todos sabem, sofre de inveja crônica. Além disso, é citado pelo Nassif como lobista de Daniel Dantas.



“A chamada política nacional dos direitos humanos do governo Lula põe fim à liberdade de expressão e opinião dos meios de comunicação e de pesquisa científica. Ainda dá um chute no balde de nossa galinha dos ovos de ouro, o agronegócio. Comparadas com isso aí, as reformas de base de João Goulart que levaram os militares ao poder em 64 é café pequeno, mas hoje o presidente assina sem ler, a oposição também não lê e os militares, bem, alguém sabe por onde anda os militares?” (José Nêumanne Pinto, SBT)

Comentário: Por um momento pensei que Nêumanne estivesse convocando um golpe militar. É incrível como o PIG que prega “liberdade de imprensa” e ao mesmo tempo adora uma ditadura.



Dilma parece estar no seu inferno astral. Além da radioterapia, ela enfrenta a entrada em cena de Marina, o empate com Ciro nas pesquisas, o envolvimento desgastante de Lula e do PT com a defesa de Sarney e, enfim, a cristalização da imagem de mentirosa (diploma, dossiê contra FHC, embate com Lina Vieira, versões divergentes de sua ação no caso Varig)” (Eliane Cantanhêde, Pulverização Governista, agosto de 2009)

Comentário: Lina Vieira é casada com ex-ministro de FHC e suspeita de tráfico de influência e prevaricação. Dilma Rousseff, a presidenta do Brasil, é a mentirosa?



“O governo tem que ter um plano para enfrentar a recessão. (…) O problema da tese da marolinha é que ela foi um diagnóstico errado e quando o governo erra no diagnóstico, ele não vê o que está realmente acontecendo na economia. (…)” (Miriam Leitão, no Bom Dia Brasil (Globo) em 2009)

Comentário: Chega a ser cômico as análises da Miriam Leitão, só para citar: “Brasil ganha nota máxima em medição da reação à crise” e “Brasil recebe elogios por reação à crise global”. Mais uma barrigada do PIG.


"OK, NINGUÉM É perfeito. Mas por um momento Obama nos pareceu a pessoa mais perfeita do mundo; aquele presidente que adoraríamos ter. Mas pouco tempo passou para ele dar uma pisada de bola. Foi quando disse, de maneira elogiosa, que Lula era o “cara”. Tudo bem, ele não pode saber de tudo o que acontece no Brasil, mas para isso tem 500 assessores que deveriam contar as barbaridades que o nosso presidente diz -e permite que façam.” (Danuza Leão, Folha de São Paulo, 12 de abril de 2009)

Comentário: É com “complexo de vira-latas”, o que vem de fora é melhor. O PIG acha tudo de fora bonitinho, já o que é brasileiro é ruim. Veja o discurso de Lula sobre isso (Youtube)

“A idéia de comemorar as bodas de pérola com uma festa caipira não podia ter sido pior. O Brasil tem tantos regionalismos bacanas, uma culinária riquíssima, várias maneiras de ser cheias de ginga e charme que deslumbram o mundo inteiro, e o presidente e dona Marisa Letícia vão escolher logo uma caipirada dessas?” (Danuza Leão, 15 de junho de 2004)

Comentário: O PIG possui um ódio enorme do povo e de sua cultura.



“Os fatos reais: com a eleição de Lula, uma quadrilha se enfiou no governo e desviou bilhões de dinheiro público para tomar o Estado e ficar no poder 20 anos. Os culpados são todos conhecidos, tudo está decifrado, os cheques assinados, as contas no estrangeiro, os tapes , as provas irrefutáveis, mas o governo psicopata de Lula nega e ignora tudo. Questionado ou flagrado, o psicopata não se responsabiliza por suas ações.
Comentário: Olavo de Carvalho chama o Lula de pervertido e estuprador, já Jabor chama de psicopata. Essa é a ética do PIG



Lula deve desculpas a Serra. Chamou-o de mentiroso sem ver os vídeos que reconstituem o incidente. Se os tivesse visto, não teria mentido, pois só uma pessoa desonesta (e as houve, muitas) não via que retratavam dois episódios, distintos. Serra foi atingido duas vezes, por uma bola de papel e por um objeto mais pesado. A entrada de Nosso Guia [Lula] no debate foi um golpe desleal, demagógico. Se tivesse ocorrido um “dia da farsa”, com Serra simulando uma agressão, teria havido uma malfeitoria de candidato. Infelizmente o farsante foi Lula” (Elio Gaspari, 24 de outubro de 2010)

Comentário: O Indio da Costa deve estar certo então: “Eu estava ao lado do Serra quando aquele pacote enorme bateu na cabeça dele e fez até barulho, tinha 2kg. Veio numa velocidade enorme” Um OVNI

Opinião dO Cachete:

Excelente compilação. Parabéns ao @Porra_Serra_! Engolido do Conversa Afiada.

sábado, 25 de dezembro de 2010

Crítica de Ariano Suassuna ao Forró Atual

'Tem rapariga aí? Se tem, levante a mão!'. A maioria, as moças, levanta a mão. Diante de uma platéia de milhares de pessoas, quase todas muito jovens, pelo menos um terço de adolescentes, o vocalista da banda que se diz de forró utiliza uma de suas palavras prediletas (dele só não, e todas bandas do gênero). As outras são 'gaia', 'cabaré', e bebida em geral, com ênfase na cachaça. Esta cena aconteceu no ano passado, numa das cidades de destaque do agreste (mas se repete em qualquer uma onde estas bandas se apresentam). Nos anos 70, e provavelmente ainda nos anos 80, o vocalista teria dificuldades em deixar a cidade.

Pra uma matéria que escrevi no São João passado baixei algumas músicas bem representativas destas bandas. Não vou nem citar letras, porque este jornal é visto por leitores virtuais de família. Mas me arrisco a dizer alguns títulos, vamos lá: Calcinha no chão (Caviar com Rapadura), Zé Priquito (Duquinha), Fiel à putaria (Felipão Forró Moral), Chefe do puteiro (Aviões do forró), Mulher roleira (Saia Rodada), Mulher roleira a resposta (Forró Real), Chico Rola (Bonde do Forró), Banho de língua (Solteirões do Forró), Vou dá-lhe de cano de ferro (Forró Chacal), Dinheiro na mão, calcinha no chão (Saia Rodada), Sou viciado em putaria (Ferro na Boneca), Abre as pernas e dê uma sentadinha (Gaviões do forró), Tapa na cara, puxão no cabelo (Swing do forró). Esta é uma pequeníssima lista do repertório das bandas.

Porém o culpado desta 'desculhambação' não é culpa exatamente das bandas, ou dos empresários que as financiam, já que na grande parte delas, cantores, músicos e bailarinos são meros empregados do cara que investe no grupo. O buraco é mais embaixo. E aí faço um paralelo com o turbo folk, um subgênero musical que surgiu na antiga Iugoslávia, quando o país estava esfacelando-se. Dilacerado por guerras étnicas, em pleno governo do tresloucado Slobodan Milosevic surgiu o turbo folk, mistura de pop, com música regional sérvia e oriental. As estrelas da turbo folk vestiam-se como se vestem as vocalistas das bandas de 'forró', parafraseando Luiz Gonzaga, as blusas terminavam muito cedo, as saias e shortes começavam muito tarde. Numa entrevista ao jornal inglês The Guardian, o diretor do Centro de Estudos alternativos de Belgrado. Milan Nikolic, afirmou, em 2003, que o regime Milosevic incentivou uma música que destruiu o bom-gosto e relevou o primitivismo estético. Pior, o glamour, a facilidade estética, pegou em cheio uma juventude que perdeu a crença nos políticos, nos valores morais de uma sociedade dominada pela máfia, que, por sua vez, dominava o governo.

Aqui o que se autodenomina 'forró estilizado' continua de vento em popa. Tomou o lugar do forró autêntico nos principais arraiais juninos do Nordeste. Sem falso moralismo, nem elitismo, um fenômeno lamentável, e merecedor de maior atenção. Quando um vocalista de uma banda de música popular, em plena praça pública, de uma grande cidade, com presença de autoridades competentes (e suas respectivas patroas) pergunta se tem 'rapariga na platéia', alguma coisa está fora de ordem. Quando canta uma canção (canção?!!!) que tem como tema uma transa de uma moça com dois rapazes (ao mesmo tempo), e o refrão é 'É vou dá-lhe de cano de ferro/e toma cano de ferro!', alguma coisa está muito doente. Sem esquecer que uma juventude cuja cabeça é feita por tal tipo de música é a que vai tomar as rédeas do poder daqui a alguns poucos anos.

Ariano Suassuna

Opinião dO Cachete:
Não sei se o texto é do Ariano realmente, mas é uma grande verdade!

Preconceito que Cala, Língua que Discrimina

Preconceito que cala, língua que discrimina

Marcos Bagno, escritor e linguista brasileiro, deixa à mostra a ideologia de exclusão social e de dominação política pela língua

Por Joana Moncau*

Marcos Bagno, escritor e linguista brasileiro, deixa à mostra a ideologia de exclusão social e de dominação política pela língua, típica das sociedades ocidentais. “Podemos amar e cultivar nossas línguas, mas sem esquecer o preço altíssimo que muita gente pagou para que elas se implantassem como idiomas nacionais e línguas pátrias”.


O preconceito linguístico é um preconceito social. Para isso aponta a afiada análise do escritor e linguista Marcos Bagno, brasileiro de Minas Gerais. Autor de mais de 30 livros, entre obras literárias e de divulgação científica, e professor da Universidade de Brasília, atualmente é reconhecido sobretudo por sua militância contra a discriminação social por meio da linguagem. No Brasil, tornou-se referência na luta pela democratização da linguagem e suas ideias têm exercido importante influência nos cursos de Letras e Pedagogia.

A importância de atingir esse meio, segundo ele, é que o combate ao preconceito linguístico passa principalmente pelas práticas escolares: é preciso que os professores se conscientizem e não sejam eles mesmos perpetuadores do preconceito linguístico e da discriminação. Preconceito mais antigo que o cristianismo, para Bagno, a língua desde longa data é instrumentalizada pelos poderes oficiais como um mecanismo de controle social. Dialeto e língua, fala correta e incorreta: na entrevista concedida a Desinformémonos, ele desnaturaliza esses conceitos e deixa à mostra a ideologia de exclusão e de dominação política pela língua, tão impregnada nas sociedades ocidentais.

“A língua é um dialeto com exército e marinha”, Max Weinreich

O controle social é feito oficialmente quando um Estado escolhe uma língua ou uma determinada variedade linguística para se tornar a língua oficial. Evidentemente qualquer processo de seleção implica um processo de exclusão. Quando, em um país, existem várias línguas faladas, e uma delas se torna oficial, as demais línguas passam a ser objeto de repressão.

É muito antiga a tradição de distinguir a língua associada ao símbolo de poder dos dialetos. O uso do termo dialeto sempre foi carregado de preconceito racial ou cultural. Nesse emprego, dialeto é associado a uma maneira errada, feia ou má de se falar uma língua. Também é uma maneira de distinguir a língua dos povos civilizados, brancos, das formas supostamente primitivas de falar dos povos selvagens. Essa forma de classificação é tão poderosa que se erradicou no inconsciente da maioria das pessoas, inclusive as que declaram fazer um trabalho politicamente correto.

De fato, a separação entre língua e dialeto é eminentemente política e escapa aos critérios que os linguistas tentam estabelecer para delimitar dita separação. A eleição de um dialeto, ou de uma língua, para ocupar o cargo de língua oficial, renega, no mesmo gesto político, todas as outras variedades de língua de um mesmo território à terrível escuridão do não-ser. A referência do que vem de cima, do poder, das classes dominantes, cria aos falantes das variedades de língua sem prestígio social e cultural um complexo de inferioridade, uma baixo auto-estima linguística, a qual os sociolinguistas catalães chamam de “auto-ódio”.

Falar de uma língua é sempre mover-se no terreno pantanoso das crenças, superstições, ideologia e representações. A Língua é um objeto criado, normatizado, institucionalizado para garantir a unidade política de um Estado sob o mote tradicional: “um país, um povo, uma língua”. Durante muitos séculos, para conseguir a desejada unidade nacional, muitas línguas foram e são emudecidas, muitas populações foram e são massacradas, povos inteiros foram calados e exterminados. No continente americano, temos uma história tristíssima de colonização construída sobre milhares de cadáveres de indígenas que já estavam aqui quando os europeus invadiram suas terras ancestrais e dos africanos escravizados que foram trazidos para cá contra sua vontade.

Não podemos esquecer que o que chamamos de “língua espanhola”, “língua portuguesa”, ou “língua inglesa” tem um rico histórico, não é algo que nasceu naturalmente. Podemos amar e cultivar essas línguas, mas sem esquecer o preço altíssimo que muita gente pagou para que elas se implantassem como idiomas nacionais e línguas pátrias.

Breve histórico linguístico da América Latina

A história linguística da América Latina foi e é marcada por muita violência contra as populações não-brancas, em todos os sentidos, dos massacres propriamente ditos, passando pela escravização e chegando aos dias de hoje com a exclusão social e o racismo.

No caso específico das línguas, as potências coloniais (Portugal e Espanha) se empenharam sistematicamente em impor suas línguas. As situações variam de país a país. Na Argentina, por exemplo, depois da independência, o governo traçou um plano explícito de extermínio dos indígenas, a chamada “Conquista do Deserto”, pagando em dinheiro às pessoas que levassem escalpos como prova do assassinato. Com isso, a população indígena da Argentina, principalmente do centro para o sul, desapareceu quase completamente, e com ela suas línguas.

No Peru e na Bolívia, a língua quéchua, que era uma espécie de idioma internacional do império inca, é muito empregada até hoje, havendo mesmo comunidades mais isoladas cujos falantes não sabem falar espanhol.

No Brasil, o trabalho de imposição do português foi muito bem feito, de maneira que é a língua homogênea da população. O extermínio dos índios fez desaparecer centenas de línguas: hoje sobrevivem cerca de 180, mas faladas por muito pouca gente, algumas já em vias de extinção. Durante boa parte do período colonial, a língua mais usada no Brasil foi a chamada “língua geral”, baseada no tupi antigo, que os jesuítas empregaram para catequizar os índios. Com a expulsão dos jesuítas no século XVIII e a proibição do ensino em qualquer língua que não fosse o português, a língua geral desapareceu. É uma pena que não tenhamos uma riqueza linguística como no México, que possui mais de 50 línguas diferentes, sendo que o nahua é falado por cerca de 1 milhão de pessoas. Ainda assim, essas minorias linguísticas no Brasil estão cada vez mais reconhecendo seus direitos e lutando por eles.

Quanto às línguas africanas no Brasil, elas não puderam sobreviver porque os portugueses tomavam cuidado para separar as famílias em lotes diferentes bem como os falantes de uma mesma língua, de modo que fossem obrigados a aprender o português para se comunicar entre si e com os brancos. Mesmo assim, as línguas africanas, sobretudo as do grupo banto, influíram fortemente na formação do português brasileiro, fazendo com que ele se tornasse o que é hoje, uma língua bem diferente do português europeu.

No Paraguai, como não houve expulsão dos jesuítas, a língua geral empregada por eles, o abanheenga (guarani), permanece até hoje como elemento importante da vida dos paraguaios, que são bilíngues em sua maioria: espanhol e guarani.

Falar errado? Para quem?

Também existe uma ideologia linguística que não é oficializada, mas que ao longo do tempo se instaura na sociedade. Em qualquer tipo de comunidade humana sempre existe um grupo que detém o poder e que considera que seu modo de falar é o mais interessante, o mais bonito, é aquele que deve ser preservado e até imposto aos demais.

Nas sociedades ocidentais as línguas oficiais sempre foram objetos de investimento político. As línguas são codificadas pelas gramáticas, pelos dicionários, elas são objetos de pedagogias, são ensinadas. Claro que essa língua que é normatizada nunca corresponde às formas usuais da língua, sempre há uma distância muito grande entre o que as pessoas realmente falam no seu dia-a-dia, na sua vida íntima e comunitária, e a língua oficializada e padronizada.

A questão da língua é a única que une todo o espectro linguístico, ou seja, a pessoa da mais extrema esquerda e da mais extrema direita geralmente concordam, por exemplo, diante da afirmação de que os brasileiros falam português muito mal. É uma ideologia muito antiga, eu digo que é uma religião mais antiga que o cristianismo, porque surgiu entre os gramáticos gregos 300 anos antes de Cristo e se impregnou na nossa cultura ocidental de maneira muito forte.

Entretanto, ao mesmo tempo em que as classes dominantes diziam que era preciso impor o padrão para todo o mundo, elas não permitiam às classes dominadas o acesso a ele. Havia essa contradição, que na verdade não é uma contradição, mas uma estratégia político-ideológica: “Você tem que se comportar assim, mas não vou te ensinar como”. Isso, para as classes dominantes terem, além de outros instrumentos de controle social, também o controle da língua. É o que Pierre Bourdieu chama de a ‘língua legítima’: as classes dominadas reconhecem a língua legitima, mas não a conhecem. Ou seja, elas sabem que existe um modo de falar que é considerado bonito, importante, mas elas não têm acesso a ele.

O preconceito linguístico nas sociedades ocidentais é derivado principalmente das práticas escolares. A escola sempre foi muito autoritária, muitas vezes as pessoas tinham que esquecer a língua que já sabiam e aprender um modelo de língua. Qualquer manifestação fora desse modelo era considerada erro, e a pessoa era reprimida, censurada, ridicularizada.

Outro grande perpetuador da discriminação linguística são os meio de comunicação. Infelizmente, pois eles poderiam ser instrumentos maravilhosos para a democratização das relações linguísticas da sociedade. No Brasil, por serem estreitamente vinculados às classes dominantes e às oligarquias, assumiram o papel de defensores dessa língua portuguesa que supostamente estaria ameaçada. Não interessa se 190 milhões de brasileiros usam uma determinada forma linguística, eles estão todos errados e o que apregoam como certo é aquela forma que está consolidada há séculos. Isso ficou muito evidente durante todas as campanhas presidenciais de que Lula participou. Uma das principais acusações que seus adversários faziam era essa: como um operário sem curso superior, que não sabe falar, vai saber dirigir o país? Mesmo depois de eleito, não cessaram as acusações de que falava errado. A mídia se portava como a preservadora de um padrão linguístico ameaçado inclusive pelo presidente da República.

Nessas sociedades e nessas culturas muito centradas na escrita, o padrão sempre se inspira na escrita literária. Falar como os grandes escritores escreveram é o objetivo místico que as culturas letradas propõem. Como ninguém fala como os grandes escritores escrevem, a população inteira em teoria fala errado, porque esse ideal é praticamente inalcançável.

Entretanto, isso é muito contraditório, porque os ensinos tradicionais de língua dizem que temos que imitar os clássicos, mas ao mesmo tempo somos proibidos de fazer o que os grandes autores fazem, que é a licença poética. Como aprendemos nas escolas, ela é permitida àquele que em teoria sabe tão bem a língua que pode se dar ao luxo de desrespeitar as normas. A diferença entre a licença poética e o erro gramatical é, basicamente, de classe social. Uma pessoa pela sua própria origem social se dá ao direito e tem esse direito reconhecido de falar como quiser, outra, também por sua origem social não tem esse direito.

Cria-se um padrão linguístico muito irreal, muito distante da realidade vivida da língua. É a partir desse confronto entre a maneira de falar das pessoas e essa língua codificada, que surgem esses conflitos linguísticos. A pessoa, ao comparar seu modo de falar com aquilo que aprende na escola ou com o que é codificado, vê a distância que existe entre essas duas entidades e passa a achar que seu modo de falar é feio, é errado.

Qualquer tipo de imposição linguística acaba gerando um efeito contrário que é a auto-rejeição linguística ou a promoção de um preconceito linguístico por parte das camadas sociais dominantes.

Luta contra o preconceito linguístico

Acabar com o preconceito linguístico é uma coisa difícil. É preciso sempre que façamos a distinção entre preconceito e discriminação. O que nós temos que combater é a discriminação, ou seja, quando esse preconceito deixa de ser apenas uma atitude ou um modo de pensar das pessoas e se transforma em práticas sociais.

Primeiro é preciso reconhecer a existência do preconceito linguístico, conhecer os modos como ele se manifesta concretamente como atitudes e práticas sociais, denunciar isso e criar modos de combatê-lo.

Justamente pelo fato de o preconceito linguístico nas sociedades ocidentais ser derivado das práticas escolares, na minha opinião, o grande mecanismo para começar a desfazer o preconceito linguístico, a discriminação linguística, está também na pratica escolar. É muito importante que a escola, em sociedades letradas como a nossa, permita ao aluno esse processo do acesso ao letramento a partir de práticas pedagógicas democratizadoras, em que as variações linguísticas sejam reconhecidas como prática da cultura nacional, que não sejam ridicularizadas. E é claro que isso tem um funcionamento político muito importante, não só na escola, mas em toda a sociedade.

Por isso que no Brasil, eu e um conjunto de outros linguistas e educadores estamos sempre atacando muito o preconceito linguístico e propondo práticas pedagógicas democratizadoras. Que a criança, ao chegar na escola falando uma variedade regional menos próxima do padrão, não seja discriminada. Nosso trabalho atualmente se centra muito na escola, nos materiais didáticos e na formação dos professores de português, para que não sejam eles mesmos perpetuadores do preconceito linguístico e da discriminação.

Além disso, vale considerar que, em menos de meio século, a proporção mundial entre a população urbana e a rural ficou muito desigual, com a população mundial muito mais urbanizada. A urbanização implica o contato com formas linguísticas de maior prestigio, na televisão, na escola, na leitura etc. Isso vai implicar também uma espécie de nivelamento linguístico. Embora as variedades linguísticas se mantenham, quanto mais pessoas souberem ler e escrever e tiverem ascensão social, é mais provável que haja um nivelamento linguístico maior.

No caso específico do Brasil, nos últimos oito anos, quase 30 milhões de pessoas saíram da linha da pobreza e com isso vão impor também sua maneira de falar. Outro dado muito importante é que a grande maioria das pessoas que se formam professores (de português, principalmente) vem dessas camadas sociais. Portanto, o professor que está indo para sala de aula já é falante dessas variedades linguísticas que antigamente eram estigmatizadas. Isso vai provocar um grande movimento de valorização dessas variedades menos prestigiadas. Estamos assistindo a um momento muito importante da história sociolinguística do Brasil.

*Matéria do Brasil de fato

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

E-mail da Associação Juízes para a Democracia

Caro(a) subscritor(a) do Manifesto Contra a Anistia aos Torturadores

O Brasil foi condenado pela Corte Interamericana de Direitos Humanos, como amplamente divulgado.
Compartilhamos este momento de alegria, neste final de ano, com todos que assinaram o manifesto enviado ao Supremo Tribunal Federal (na ADPF 153).
A demanda da Corte foi proposta pelo Centro pela Justiça e o Direito Internacional (CEJIL), o Grupo Tortura Nunca Mais do RJ e a Comissão de Familiares de Mortos e Desaparecidos Políticos de São Paulo (CFMDP-SP).
Algumas entidades ingressaram como "amicus curiae", dentre elas a Associação Juízes para a Democracia, que requereu a preocedência do pedido, especialmente, no tocante à Lei de Anistia, principal obstáculo para a investigação dos crimes de lesa humanidade cometidos durante o regime militar e apresentou para a Corte a "Campanha Contra a Anistia aos Torturadores", realizada por todos nós subscritores, que em curto periodo reuniu cerca de 21.000 assinaturas, homens e mulheres, de diversos segmentos e áreas de atuação, indicativo que parcela significativa do povo brasileiro não aceita a manutenção desta violação até os dias de hoje.
A Corte decidiu pela incompatibilidade da lei da anistia com o direito internacional e a Convenção Americana.
Estabeleceu que o Brasil violou o direito à justiça, pois deixou de investigar, processar e sancionar os crimes, em virtude da interpretação da Lei de Anistia brasileira, reafirmada pelo STF, permitindo a impunidade dos crimes contra humanidade praticados durante a ditadura.
Determinou remover todos os obstáculos práticos e jurídicos para a investigação de graves violações de direitos humanos cometidos durante a ditadura militar, tais como a prescrição, a irretroatividade da lei e coisa julgada, a fim de assegurar o pleno cumprimento da sentença e que os processos não devem ser examinados pela justiça militar, além de dar pleno acesso aos familiares das vítimas às investigações e julgamentos.
Abaixo, alguns trechos da sentença, que dizem mais proximamente ao decidido na ADPF.
A íntegra da sentença você pode ler em : http://bit.ly/fCiqkW

Como dizem sábias mulheres:

"A luta que se perde é aquela que se abandona".
Agora e em 2011, outros caminhos devem ser construídos para a execução da sentença.


Comitê Contra a Anistia aos Torturadores


Alguns trechos da sentença:
“171. [...] [P]ara efeitos do presente caso, o Tribunal reitera que “são inadmissíveis as disposições de anistia, as disposições de prescrição e o estabelecimento de excludentes de responsabilidade, que pretendam impedir a investigação e punição dos responsáveis por graves violações dos direitos humanos, como a tortura, as execuções sumárias, extrajudiciais ou arbitrárias, e os desaparecimentos forçados, todas elas proibidas, por violar direitos inderrogáveis reconhecidos pelo Direito Internacional dos Direitos Humanos”.

172. A Corte Interamericana considera que a forma na qual foi interpretada e aplicada a Lei de Anistia aprovada pelo Brasil [...] afetou o dever internacional do Estado de investigar e punir as graves violações de direitos humanos, ao impedir que os familiares das vítimas no presente caso
fossem ouvidos por um juiz, conforme estabelece o artigo 8.1 da Convenção Americana, e violou o direito à proteção judicial consagrado no artigo 25 do mesmo instrumento, precisamente pela falta de investigação, persecução, captura, julgamento e punição dos responsáveis pelos fatos, descumprindo também o artigo 1.1 da Convenção. Adicionalmente, ao aplicar a Lei de Anistia impedindo a investigação dos fatos e a identificação, julgamento e eventual sanção dos possíveis responsáveis por violações continuadas e permanentes, como os desaparecimentos forçados, o Estado descumpriu sua obrigação de adequar seu direito interno, consagrada no artigo 2 da Convenção Americana.

174. Dada sua manifesta incompatibilidade com a Convenção Americana, as disposições da Lei de Anistia brasileira que impedem a investigação e sanção de graves violações de direitos humanos carecem de efeitos jurídicos. Em consequência, não podem continuar a representar um obstáculo para a investigação dos fatos do presente caso, nem para a identificação e punição dos responsáveis, nem podem ter igual ou similar impacto sobre outros casos de graves violações de direitos humanos consagrados na Convenção Americana ocorridos no Brasil.

175. Quanto à alegação das partes a respeito de que se tratou de uma anistia, uma auto-anistia ou um “acordo político”, a Corte observa, como se depreende do critério reiterado no presente caso [...], que a incompatibilidade em relação à Convenção inclui as anistias de graves violações de direitos humanos e não se restringe somente às denominadas “autoanistias”. [...]”

176. Este Tribunal estabeleceu em sua jurisprudência que é consciente de que as autoridades internas estão sujeitas ao império da lei e, por esse motivo, estão obrigadas a aplicar as disposições vigentes no ordenamento jurídico. No entanto, quando um Estado é Parte de um tratado internacional, como a Convenção Americana, todos os seus órgãos, inclusive seus juízes,
também estão submetidos àquele, o que os obriga a zelar para que os efeitos das disposições da Convenção não se vejam enfraquecidos pela aplicação de normas contrárias a seu objeto e finalidade, e que desde o início carecem de efeitos jurídicos. O Poder Judiciário, nesse sentido, está internacionalmente obrigado a exercer um “controle de convencionalidade” ex officio entre as normas internas e a Convenção Americana, evidentemente no marco de suas respectivas competências e das regulamentações processuais correspondentes. Nessa tarefa, o Poder Judiciário deve levar em conta não somente o tratado, mas também a interpretação que a ele conferiu a Corte Interamericana, intérprete última da Convenção Americana.”

177. No presente caso, o Tribunal observa que não foi exercido o controle de convencionalidade pelas autoridades jurisdicionais do Estado e que, pelo contrário, a decisão do Supremo Tribunal Federal confirmou a validade da interpretação da Lei de Anistia, sem considerar as obrigações internacionais do Brasil derivadas do Direito Internacional, particularmente aquelas estabelecidas nos artigos 8 e 25 da Convenção Americana, em relação com os artigos 1.1 e 2 do mesmo instrumento. O Tribunal estima oportuno recordar que a obrigação de cumprir as obrigações internacionais voluntariamente contraídas corresponde a um princípio básico do direito sobre a responsabilidade internacional dos Estados, respaldado pela jurisprudência internacional e nacional, segundo o qual aqueles devem acatar suas obrigações convencionais internacionais de boa-fé (pacta sunt servanda).
Como já salientou esta Corte e conforme dispõe o artigo 27 da Convenção de Viena sobre o Direito dos Tratados de 1969, os Estados não podem, por razões de ordem interna, descumprir obrigações internacionais. As obrigações convencionais dos Estados Parte vinculam todos sus poderes e órgãos, os quais devem garantir o cumprimento das disposições convencionais e seus
efeitos próprios (effet utile) no plano de seu direito interno.

179. Adicionalmente, com respeito à suposta afetação ao princípio de legalidade e irretroatividade, a Corte já ressaltou (supra pars. 110 e 121) que o desaparecimento forçado constitui um delito de caráter contínuo ou permanente, cujos efeitos não cessam enquanto não se estabeleça a sorte ou o paradeiro das vítimas e sua identidade seja determinada, motivo pelos quais os efeitos do ilícito internacional em questão continuam a atualizar-se.
Portanto, o Tribunal observa que, em todo caso, não haveria uma aplicação retroativa do delito de desaparecimento forçado porque os fatos do presente caso, que a aplicação da Lei de Anistia deixa na impunidade, transcendem o âmbito temporal dessa norma em função do caráter contínuo ou permanente do desaparecimento forçado.”

“256. [...] o Estado deve conduzir eficazmente a investigação penal dos fatos do presente caso, a fim de esclarecê-los, determinar as correspondentes responsabilidades penais e aplicar efetivamente as sanções e consequências que a lei disponha7. Essa obrigação deve ser cumprida em um prazo razoável, considerando os critérios determinados para investigações
nesse tipo de caso, inter alia:
[...]
b) determinar os autores materiais e intelectuais do desaparecimento forçado das vítimas e da execução extrajudicial. Ademais, por se tratar de violações graves de direitos humanos, e considerando a natureza dos fatos e o caráter continuado ou permanente do desaparecimento forçado, o Estado não poderá aplicar a Lei de Anistia em benefício dos autores, bem como nenhuma outra disposição análoga, prescrição, irretroatividade da lei penal, coisa julgada, ne bis in idem ou qualquer excludente similar de responsabilidade para eximir-se dessa obrigação. [...]

“257. Especificamente, o Estado deve garantir que as causas penais que tenham origem nos fatos do presente caso, contra supostos responsáveis que sejam ou tenham sido funcionários militares, sejam examinadas na jurisdição ordinária, e não no foro militar. Finalmente, a Corte considera que, com base em sua jurisprudência, o Estado deve assegurar o pleno acesso e capacidade de ação dos familiares das vítimas em todas as etapas da investigação e do julgamento dos responsáveis, de acordo com a lei interna e as normas da Convenção Americana. Além disso, os resultados dos respectivos processos deverão ser publicamente divulgados, para que a sociedade
brasileira conheça os fatos objeto do presente caso, bem como aqueles que por eles são responsáveis.”

Tudo Novamente...

Cenas Vistas e Revistas!

Chuva em São Paulo! E o que acontece? Empilhamento de carros por alagamento! E aí pensamos... Quando os Governos Municipal e Estadual, capitaneados pela dupla DEM/PSDB, vão resolver este problema? E finalmente, quando é que os paulistanos vão perceber que a dupla DEM/PSDB é O Problema? Cenas sempre vistas... Nunca, nas grandes revistas...

Comentário dO Cachete:
Estou há muito tempo sem postar no Blog. Mas não desisti dele. Apenas problemas relativos à trabalho, família e universidade! Vai passar... Logo, logo... Abraço, para quem é de abraço. Beijo, para quem é de beijo!

domingo, 12 de dezembro de 2010

O Homem Dominado



O Dominado

O Homem Dominado

By Xico Sá

(BR Press) - O homem dominado é um tipo clássico. Anda, porém, meio esquecido por todos. Talvez o distinto cavalheiro tenha perdido a importância diante da nova fêmea que manda no mundo. O domínio dela não é mais novidade alguma, nem nos lares e muito menos nas repartições - o que obscurece um tanto a figura desse orgulhoso e assumido pau-mandado.

Sim, o dominado, meu camarada, é bem diferente do corno manso ou conformado, para usar uma terminologia cara ao heroico Waldick Soriano. Os dois guardam uma distância regulamentar respeitável, embora ambos façam parte do mesmo folclore das relações.

Um videoclipe que virou hit na internet, com a música Minha mulher não deixa não, recuperou nos últimos dias o sentido trágico e cômico da tal criatura dominada pela digníssima e irredutível esposa. Eis o motivo para tirar a espécie do seu anacronismo e devolvê-lo à pororoca da vida.

Gravada originalmente pelo grupo Aviões do Forró, o chamegável breguinha faz sucesso agora na versão (remix) do DJ Sandro, conhecido como ´o moral do Paulista` na cidade vizinha do Recife. No vídeo, com mais de um milhão de acessos no YouTube, dois amigos tentam convencer outra dupla a fazer uma farra, pegar umas raparigas, tomar uns gorós com sopa de cabeça de galo, entre outras extravagâncias.

No que o Dominado 1 e o Dominado 2, como são creditados no final do clipe, respondem: ´Vou não, quero não, posso não, minha mulher não deixa não`. A coreografia tem tudo para virar a dancinha fuleira do próximo veraneio. Cafuçu style é isso aí!

O homem sob o domínio e, eventualmente, sujeito ao pau-de-macarrão na caixola, sempre foi visto como antes de tudo um frouxo. Sem perdão ou condescendência dos outros marmanjos. Motivo de muita chacota. Nem o corno manso, o seu primo-irmão de folclore, é tão perseguido.

Discordo dessa onda. Confesso que vejo até uma certa beleza na obediência do bofe. Um rigor na entrega, afinal de contas, amor é disciplina, como me sopra aqui a formosura chamada Lygia Fagundes Telles.

Ora, deixem o dominado em paz no seu feitio de oração, no seu ajoelhamento diário no milho do amor e da sorte. O dominado é um devoto que sente prazer em sacrificar seus próprios desejos mundanos. Tudo em nome da sua mulherzinha, cria bíblica da sua costela.

A situação me lembra, opa, outra música, essa sim um clássico de Luiz Gonzaga: ´Vai boiadeiro que a tarde já vem/Leva o teu gado e vai pensando no teu bem(...)/E quando eu chego na cancela da morada/Minha Rosinha vem correndo me abraçar/É pequenina é miudinha é quase nada/ Mas não tem outra mais bonita no lugar`.

Eis a delicadeza de obedecer. Se bem que no caso do vaqueiro de Gonzaga, o demônio era mais abstrato, oculto, não estava personificado, em carne e osso, como os colegas tentadores do DJ Sandro.

O cidadão dominado, porém, é mesmo um forte. Resiste às tentações com louvor de um cristão ortodoxo. Eu admiro e bato palmas.
Tags: xicosa@brpress.net

"Há uma mulher. Sente por mim o que eu sinto por ela, me odeia, me ama. Quando ela me odeia eu a amo, quando ela me ama, eu a odeio. Não existe outra possibilidade." (Do livraço Uma mulher, ed. Cosacnaify), do húngaro Péter Esterházy. Recomendo. A coluna "Modos de Macho & Modinhas de Fêmea" é fornecida com exclusividade pela BR Press.

Recebido por e-mail do meu amigo Rilke Aurélio.

Dedicatória:
Aos meus amigos Diafonso, Zé Carlos, Gilvan, Teacher Ramos, Jadilson, Márcio, Ari, Herbert e Jorge Negão. Dominados com um estilo próprio! Um verdadeiro sacerdócio à Deusa Esposa! Um dia eu serei assim!!!! Quem sabe? Um dia...
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"Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil quanto ela mesma."
(Joseph Pulitzer)