Cachete - S. M. Antigamente, no Nordeste do Brasil, era assim que se chamava qualquer comprimido para dor.

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Hildegard Angel: Minha Fala no Ato da ABI Pela Anulação do Julgamento do Mensalão

Hildegard Angel
Venho, como cidadã, como jornalista, que há mais de 40 anos milita na imprensa de meu país, e como vítima direta do Estado Brasileiro em seu último período de exceção, quando me roubou três familiares, manifestar publicamente minha indignação e sobretudo minha decepção, meu constrangimento, meu desconforto, minha tristeza, perante o lamentável espetáculo que nosso Supremo Tribunal Federal ofereceu ao país e ao mundo, durante o julgamento da Ação Penal 470, apelidada de Mensalão, que eu pessoalmente chamo de Mentirão.

Mentirão porque é mentirosa desde sua origem, já que ficou provada ser fantasiosa a acusação do delator Roberto Jefferson de que havia um pagamento mensal de 30 dinheiros, isto é, 30 mil reais, aos parlamentares, para votarem os projetos do governo.

Mentira confirmada por cálculos matemáticos, que demonstraram não haver correlação de datas entre os saques do dinheiro no caixa do Banco Rural com as votações em plenário das reformas da Previdência e Tributária, que aliás tiveram votação maciça dos partidos da oposição. Mentirão, sim!

Isso me envergonhou, me entristeceu profundamente, fazendo-me baixar o olhar a cada vez que via, no monitor de minha TV, aquele espetáculo de capas parecendo medievais que se moviam, não com a pretendida altivez, mas gerando, em mim, em vez de segurança, temor, consternação, inspirando poder sem limite e até certa arrogância de alguns.

Eu, que já presenciara em tribunais de exceção, meu irmão, mesmo morto, ser julgado como se vivo estivesse, fiquei apavorada e decepcionada com meu país. Com este momento, que sei democrático, mas que esperava fosse mais.

Esperava que nossa corte mais alta, composta por esses doutos homens e mulheres de capa, detentores do Supremo poder de julgar, fosse imune à sedução e aos fascínios que a fama midiática inspira.

Que ela fosse à prova de holofotes, aplausos, projeção, mimos e bajulações da super-exposição no noticiário e das capas de revistas de circulação nacional. E que fosse impermeável às pressões externas.

Daí que, interpretação minha, vimos aquele show de deduções, de indícios, de ausências de provas, de contorcionismos jurídicos, jurisprudências pós-modernas, criatividades inéditas nunca dantes aplicadas serem retiradas de sob as capas e utilizadas para as condenações.

Para isso, bastando mudar a preposição. Se ato DE ofício virasse ato DO ofício é porque havia culpa. E o ônus da prova passou a caber a quem era acusado e não a quem acusava. A ponto de juristas e jornalistas de importância inquestionável classificarem o julgamento como de “exceção”.

Não digo eu, porque sou completamente desimportante, sou apenas uma brasileira cheia de cicatrizes não curadas e permanentemente expostas.

Uma brasileira assustada, acuada, mas disposta a vir aqui, não por mim, mas por todos os meus compatriotas, e abrir meu coração.

A grande maioria dos que conheço não pensa como eu. Os que leem minhas colunas sociais não pensam como eu. Os que eu frequento as festas também não pensam, assim como os que frequentam as minhas festas. Mas estes estão bem protegidos.

Importa-me os que não conheço e não me conhecem, o grande Brasil, o que está completamente fragilizado e exposto à manipulação de uma mídia voraz, impiedosa e que só vê seus próprios interesses. Grandes e poderosos. E que para isso não mede limites.

Esta mídia que manipula, oprime, seduz, conduz, coopta, esta não me encanta. E é ela que manda.

Quando assisti ao julgamento da Ação Penal 470, eu, com meu passado de atriz profissional, voltei à dramaturgia e me lembrei de obras-primas, como a peça As feiticeiras de Salém, escrita por Arthur Miller. É uma alegoria ao Macartismo da caça às bruxas, encetada pela direita norte-americana contra o pensamento de esquerda.

A peça se passa no século 17, em Massachusets, e o ponto crucial é a cena do julgamento de uma suposta feiticeira, Tituba, vivida em montagem brasileira, no palco do Teatro Copacabana, magistralmente, por Cléa Simões. Da cena participavam Eva Wilma, Rodolpho Mayer, Oswaldo Loureiro, Milton Gonçalves. Era uma grande pantomima, um julgamento fictício, em que tudo que Tituba dizia era interpretado ao contrário, para condená-la, mesmo sem provas.

Como me lembro da peça Joana D’Arc, de Paul Claudel, no julgamento farsesco da santa católica, que foi para a fogueira em 1431, sem provas e apesar de todo o tempo negar, no processo conduzido pelo bispo de Beauvais, Pierre Cauchon, que saiu do anonimato para o anonimato retornar, deixando na História as digitais do protótipo do homem indigno. E a História costuma se repetir.

No julgamento de meu irmão, Stuart Angel Jones, à revelia, já morto, no Tribunal Militar, houve um momento em que ele foi descrito como de cor parda e medindo um metro e sessenta e poucos. Minha mãe, Zuzu Angel, vestida de luto, com um anjo pendurado no pescoço, aflita, passou um torpedo para o então jovem advogado de defesa, Nilo Batista, assistente do professor Heleno Fragoso, que ali ele representava. O bilhete dizia: “Meu filho era louro, olhos verdes, e tinha mais de um metro e 80 de altura”. Nilo o leu em voz alta, dizendo antes disso: “Vejam, senhores juízes, esta mãe aflita quebra a incomunicabilidade deste júri e me envia estas palavras”.

Eu era muito jovem e mais crédula e romântica do que ainda sou, mas juro que acredito ter visto o juiz militar da Marinha se comover. Não havia provas. Meu irmão foi absolvido. Era uma ditadura sanguinária. Surpreende que, hoje, conquistada a tão ansiada democracia, haja condenações por indícios dos indícios dos indícios ou coisa parecida…

Muito obrigada.

Opinião dO Cachete:
Perfeita!!!

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Reflexão do Arquiteto Rodrigo Klasmann Daudt Sobre a Tragédia de Santa Maria

Excelente reflexão e alerta do arquiteto Rodrigo Klassmann Daudt sobre a tragédia em Santa Maria... Melhor post do facebook sobre o assunto!!! Vale a pena ler!!!

"Prezados amigos. Poucos, porém valiosos, que leem o que volta e meia eu escrevo por aqui...

Quando assisto uma cobertura de um desastre aéreo, fico lá, prestando atenção em toda aquela informação e sempre me pergunto, na condição de leigo, até que ponto as pessoas que ali estão, ao vivo, dominam o assunto sobre o qual debatem... O especialista normalmente domina. Só ele. E daí decorrem debates que ao invés de informar, mais atrapalham do que ajudam.

Bom, agora é diferente... Saio da condição de leigo. E imagino que caiba a mim e aos meus colegas arquitetos e engenheiros, informar corretamente os que agora continuam na condição de leigo.

Aí está ela: NBR 9077. Absolutamente criteriosa. Complexa. Não vou usar o termo "de primeiro mundo". Sei que ela está entre as mais seguras em vigor no planeta.

Portanto, que se diga tudo nesta hora, menos que a legislação brasileira é ineficiente. Não digam que as normas precisam ser revistas. Chega de bobagens. Chega de por a culpa nos papéis. Os papéis estão aí e, neste caso, são praticamente motivo de orgulho.

Escutei hoje pela manhã a uma vergonhosa entrevista do prefeito de Santa Maria. Esquivou-se de qualquer responsabilidade. Sugeriu revisão das normas. O que é isso???? Uma norma mais rígida que a 9077 eu não consigo imaginar... Aplicamos a 9077 diariamente a tudo que é projetado neste país e lhes digo: ela não está aí pra brincadeira não. Ela é perfeita? Claro que não, mas não venham pedir revisão das normas. Não na minha frente.

Sabe o que matou estes 300 e tantos jovens??? O jeitinho brasileiro. A malandragem. A ginga. O jeito maneiro... A saída que é mostrada na vistoria dos bombeiros e lacrada no dia seguinte. A informação de capacidades de lotação muito inferior à praticada. A influência política nos licenciamentos. Sim, donos de casa noturna são normalmente empresários bem sucedidos... Sempre dá-se um jeito para alguém influente. Sempre se alivia... Pois como se diz por aqui: não vai dar nada... Agora deu. E vai dar de novo, pois a Kiss não era exceção.

Portanto, diante da tragédia, só tenho uma contribuição: não culpem a NBR 9077. Culpem os brasileiros em geral. Principalmente os malandros. Principalmente aqueles hipócritas, que agora pedem a plenos pulmões que as leis sejam cumpridas, enquanto desfilam em seus carros falando ao celular..."
Excelente reflexão e alerta do arquiteto Rodrigo Klassmann Daudt sobre a tragédia em Santa Maria... Melhor post do facebook sobre o assunto!!! Vale a pena ler!!!

"Prezados amigos. Poucos, porém valiosos, que leem o que volta e meia eu escrevo por aqui...

Quando assisto uma cobertura de um desastre aéreo, fico lá, prestando atenção em toda aquela informação e sempre me pergunto, na condição de leigo, até que ponto as pessoas que ali estão, ao vivo, dominam o assunto sobre o qual debatem... O especialista normalmente domina. Só ele. E daí decorrem debates que ao invés de informar, mais atrapalham do que ajudam.

Bom, agora é diferente... Saio da condição de leigo. E imagino que caiba a mim e aos meus colegas arquitetos e engenheiros, informar corretamente os que agora continuam na condição de leigo.

Aí está ela: NBR 9077. Absolutamente criteriosa. Complexa. Não vou usar o termo "de primeiro mundo". Sei que ela está entre as mais seguras em vigor no planeta.

Portanto, que se diga tudo nesta hora, menos que a legislação brasileira é ineficiente. Não digam que as normas precisam ser revistas. Chega de bobagens. Chega de por a culpa nos papéis. Os papéis estão aí e, neste caso, são praticamente motivo de orgulho.

Escutei hoje pela manhã a uma vergonhosa entrevista do prefeito de Santa Maria. Esquivou-se de qualquer responsabilidade. Sugeriu revisão das normas. O que é isso???? Uma norma mais rígida que a 9077 eu não consigo imaginar... Aplicamos a 9077 diariamente a tudo que é projetado neste país e lhes digo: ela não está aí pra brincadeira não. Ela é perfeita? Claro que não, mas não venham pedir revisão das normas. Não na minha frente.

Sabe o que matou estes 300 e tantos jovens??? O jeitinho brasileiro. A malandragem. A ginga. O jeito maneiro... A saída que é mostrada na vistoria dos bombeiros e lacrada no dia seguinte. A informação de capacidades de lotação muito inferior à praticada. A influência política nos licenciamentos. Sim, donos de casa noturna são normalmente empresários bem sucedidos... Sempre dá-se um jeito para alguém influente. Sempre se alivia... Pois como se diz por aqui: não vai dar nada... Agora deu. E vai dar de novo, pois a Kiss não era exceção.

Portanto, diante da tragédia, só tenho uma contribuição: não culpem a NBR 9077. Culpem os brasileiros em geral. Principalmente os malandros. Principalmente aqueles hipócritas, que agora pedem a plenos pulmões que as leis sejam cumpridas, enquanto desfilam em seus carros falando ao celular..."

Gerson Carneiro: Carta Aberta ao Deputado Carlos Sampaio

Gerson Carneiro
Sr. Deputado Carlos Sampaio,

O custo de um deputado para o País é altíssimo. Espera-se, e é dever, que ao menos este corresponda trabalhando sério para o equacionamento verdadeiro dos problemas do país. Faço uso da expressão utilizada pelo Sérgio Guerra, “equacionamento verdadeiro dos problemas do país”, inclusive para demonstrar que de fato quem não está trabalhando sério para o equacionamento verdadeiro dos problemas do país é a oposição.

A oficialização da reclamação do PSDB contra a vestimenta da Presidenta Dilma, através do protocolo de sua autoria, é o ápice dessa onerosa falta de seriedade da oposição que carente de inteligência e interesse patriótico se ocupa em discutir o guarda-roupa da Presidenta.
Sr. Deputado, não é apenas a corrupção que suga recursos dessa Nação, a falta de seriedade, a falta de compromisso, a falta do que fazer, expressada pelo comportamento da oposição através dessa representação, também é um ralo por onde escoa recursos públicos (dinheiro, tempo, projetos que deixam de ser pensados, debates sobre soluções de problemas).

Gostaria imensamente que tivéssemos uma oposição inteligente que trabalhasse única e primordialmente em prol do avanço e melhoramento do País, inclusive cooperando para esse objetivo não importando o partido do(a) Presidente, e não uma oposição cuja única ocupação resume-se em pecuinha absolutamente insignificante.

Portanto, vá trabalhar sr. Deputado. O sr. custa a mim, eleitor e contribuinte, muito caro.

Gerson Carneiro, eleitor e contribuinte.

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

O Antipetismo da Rede Globo

Culpa do Tarso Genro???

Qual a responsabilidade do Governador do Rio Grande do Sul sobre o ocorrido em Santa Maria??? Esse "especialista" é completamente maluco!!!

NBC: São Paulo no Amazonas? Existe! Só Não é o da Reportagem...

São Paulo segundo a NBC...


Mas era São Paulo de Olivença, no Amazonas...

Informação de Paulo Alexandre

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

domingo, 27 de janeiro de 2013

Serra/Aécio: O Dilema Tucano

Uma decisão arriscada para o partido...

Caso se confirme a preferência tucana por Aécio Neves para a disputa das eleições de 2014, o PSDB terá que expulsar José Serra do partido. Caso contrário, os podres do Aécio começarão a surgir misteriosamente nas redes de tv, jornais e revistas serristas e minarão a candidatura do Senador mineiro. Serra é autodestrutivo para o PSDB! Caso o Partido não opte por ele, os tucanos vão conhecer a tendência do Serra a ser homem-bomba... E apenas restarão ruínas dos tucanos... E eu vou adorar...

sábado, 26 de janeiro de 2013

Na Crise do Apagão, a Globo Aplaudia FHC!

Incompetência tucana tratada como mobilização da sociedade!

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Crítica ao Editorial dO Globo Sobre a Exploração do Tema Energia Elétrica por Dilma Rousseff


Dilma erra ao explorar energia como tema político (Editorial)

O Globo

A redução do custo da energia elétrica, especialmente para o setor produtivo, é bem-vinda, pois a população como um todo se beneficiará à medida que as empresas ganhem mais competitividade.

Não faz sentido que esse custo tenha permanecido entre os mais elevados do mundo, tendo o Brasil uma matriz de base hídrica, renovável, e com manutenção relativamente barata.

O consumidor brasileiro de energia elétrica financiou por décadas vários programas, sejam sociais ou relacionados a novos investimentos do setor. Estava mais que na hora de reduzir esses encargos.

O que não é correto é o governo ter transformado a questão da energia, tão séria e delicada para o país, em tema de exploração política.

Desde as eleições gerais de 2002, ocorre esse tipo de exploração, pois o PT fez do racionamento um dos seus principais cavalos de batalha, atribuindo à administração Fernando Henrique Cardoso inteira responsabilidade pelo que tinha acontecido (embora a mobilização da sociedade para evitar consequências mais drásticas de uma eventual escassez de energia elétrica possa ser apontada como uma das iniciativas mais positivas do governo FH ao fim de seu mandato).

Agora, o governo Dilma esteve próximo de provar o mesmo veneno. O lado negativo de ser uma matriz calcada em base hídrica é que, se as chuvas não veem nas quantidades, nos lugares certos e no tempo usualmente esperado, o sistema começa a entrar em risco.

Para que se possa reduzir esse risco, mas sem anulá-lo completamente, o país deve ter também uma parte de sua matriz em base térmica, que pode ser acionada independentemente do regime de chuvas.

Opinião dO Cachete:
"O que não é correto é o governo ter transformado a questão da energia, tão séria e delicada para o país, em tema de exploração política."

Prezados globais, quando existia a remota possibilidade de faltar energia elétrica por falta de chuvas  vocês usaram esta possibilidade diuturnamente em seus jornais... Quando o jogo se inverte, fica proibido o uso??? Onde fica a isonomia de regras??? O PSDB pode, o PT não pode.... 

"Desde as eleições gerais de 2002, ocorre esse tipo de exploração, pois o PT fez do racionamento um dos seus principais cavalos de batalha, atribuindo à administração Fernando Henrique Cardoso inteira responsabilidade pelo que tinha acontecido (embora a mobilização da sociedade para evitar consequências mais drásticas de uma eventual escassez de energia elétrica possa ser apontada como uma das iniciativas mais positivas do governo FH ao fim de seu mandato)."

Sofisma!!! Uma das coisas mais ridículas que eu li na minha longa vida de leitor e blogueiro... O apagão de Fernando Henrique foi bom por que mobilizou a sociedade???? Não foi mobilização!!! Ou economizava ou era punido com o corte!!! E se não foi responsabilidade dele, foi de quem??? Dona Mariinha, minha mãe??? Não! Não foi dela... Com toda certeza!!!!

Série Grandes Feitos do Governo Fernando Henrique Cardoso: Ministro Celso Lafer Tira os Sapatos para Entrar nos Estados Unidos

Subserviência Total aos EUA

O ex-ministro das Relações Exteriores Celso Lafer passou por uma situação constrangedora, fato que teve amplo impacto negativo pois tirou os sapatos em um aeroporto americano como exemplo da submissão do governo Fernando Henrique Cardoso aos EUA, fato que ocorreu em 31 de janeiro de 2002. Segundo o IPEA, “Este comportamento [tirar os sapatos], reiterado nos aeroportos de Washington e Nova York durante esta visita oficial, poderia ser considerado uma simples anedota, não fosse Celso Lafer o chanceler brasileiro”

Fonte: Wikipédia

Série Grandes Feitos do Governo Fernando Henrique Cardoso: Crise do Apagão

A crise do apagão foi uma crise nacional ocorrida no Brasil, que afetou o fornecimento e distribuição de energia elétrica. Ocorreu em 1 de julho de 2001 e 27 de setembro de 2002, sendo causado por falta de chuvas, que deixaram várias represas vazias, impossibilitando a geração de energia, e por falta de planejamento e investimentos em geração de energia. "Apagão" é um termo que designa interrupções ou falta de energia elétrica freqüentes, como Blecautes (do inglês blackout) de maior duração.

A crise ocorreu por uma soma de fatores: as poucas chuvas, e a falta de planejamento e ausência de investimentos em geração e distribuição de energia. Com a escassez de chuva, o nível de água dos reservatórios das hidroelétricas baixou e os brasileiros foram obrigados a racionar energia.

Após toda uma década sem investimentos na geração e distribuição de energia elétrica no Brasil, um racionamento de energia foi elaborado às pressas, na passagem de 2000 para 2001. O governo FHC foi surpreendido pela necessidade urgente de cortar em 20% o consumo de eletricidade em quase todo o País (a região sul não participou do racionamento, tendo em vista que suas represas estavam cheias e houve retomada de investimentos no setor). Estipulou benefícios aos consumidores que cumprissem a meta e punições para quem não conseguisse reduzir seu consumo de luz. No dia 7 de dezembro de 2001 felizmente choveu às catadupas e o racionamento pôde ser suspenso em 19 de fevereiro de 2002.

Não obstante, segundo os cálculos do ex-ministro Delfim Netto cada brasileiro perdeu R$ 320 com o apagão ocorrido no final do governo FHC.

Auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) publicada em 15 de julho de 2009 mostrou que o apagão elétrico gerou um prejuízo ao Tesouro de R$ 45,2 bilhões.

Fonte: Wikipédia

Série Grandes Feitos do Governo Fernando Henrique Cardoso: Naufrágio da Plataforma P-36

Afundou... Assim como o Governo FHC

Na madrugada do dia 15 de março de 2001 ocorreram duas explosões em uma das colunas da plataforma, a primeira às 0h22m e a segunda às 0h39m. Segundo a Petrobras, 175 pessoas estavam no local no momento do acidente das quais 11 morreram, todas integrantes da equipe de emergência da plataforma. Depois das explosões, a plataforma tombou em 16 graus, devido ao bombeio de água do mar para o seu interior, o suficiente para permitir alagamento que levou ao seu afundamento.

Fonte: Wikipédia

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Nota do Ministério das Minas e Energia Sobre a Matéria da Folha de São Paulo

Alô, PIG!
Estamos de Olho!!!
O Ministério de Minas e Energia, por meio do Grupo de Trabalho (GT) criado em 30 de agosto de 2010, acompanha e monitora todas as obras definidas como importantes para a garantia do suprimento de energia elétrica durante os eventos do Campeonato Mundial de Futebol, a Copa do Mundo. As reuniões de acompanhamento, coordenadas pelo MME, permitem afirmar, com absoluta segurança, que não há risco de desabastecimento durante a Copa do Mundo de 2014.

O Ministério informa ainda que o duplo suprimento aos Estádios para a Copa das Confederações está garantido, cumprindo assim o compromisso firmado entre o Governo Federal e a FIFA.

O Grupo de Trabalho, que tem a finalidade de definir as obras e ações necessárias para garantir o suprimento de energia para a Copa 2014, realizou em 2012 quinze (15) reuniões nas Cidades-Sedes e seis (6) reuniões em Brasília para verificar e buscar soluções para os problemas identificados pelas distribuidoras.

O relatório da ANEEL, Nota Técnica n° 0188/2012-SFE/ANEEL, citado na reportagem "Para ANEEL, há Risco de Faltar Luz na Copa", publicada no jornal Folha de S. Paulo desta terça-feira (22/01/2013), foi elaborada com as informações apresentadas pelas Concessionarias de Distribuição no mês de outubro de 2012 e tem como principal foco subsidiar o Ministério de Minas e Energia de informações sobre o cumprimento dos prazos acordados com a Agência. Com base nestas informações do MME realizou em dezembro/2012 reuniões nas cidades-sede para verificar o andamento das obras e adotar providências para o cumprimento de seus cronogramas de execução.

Ao contrário do que afirma a "Folha de S. Paulo", o relatório da Aneel conclui "que a maioria desses atrasos não oferece risco iminente ao abastecimento de energia para a Copa 2014".

A Ligação do “Apartidário” Movimento 31 de Julho e o PSDB

tucano disfarçado
No último domingo uma manifestação no Leblon que reuniu 70 (setenta) pessoas, foi realizada com a intenção de entregar virtualmente um troféu chamado “Algemas de Ouro” para os supostamente mais votados de uma enquete no Facebook que definiria os mais corruptos de 2012.

A enquete foi realizada pelo perfil de um movimento que se denomina “laico e apartidário” intitulado Movimento 31 de Julho, cujo blog só ataca o “mensalão” do PT, petistas e principalmente o ex-presidente Lula, e não faz qualquer menção a escândalos do PSDB como a Privataria tucana, a lista de Furnas ou o mensalão tucano, que seria o próximo a ser julgado pelo STF, tratado na página como o Olimpo dos Deuses. Qualquer besta política por mais alienada saberia distinguir o viés político-partidário do “movimento” já de cara.

Mesmo não tendo nenhuma condenação, indiciamento ou investigação em curso o ex-presidente Lula foi incluído na enquete sectária, que ignorou nomes como José Serra, FHC, Aécio Neves e outros tucanos sobre os quais pesam gravíssimas denúncias apuradas e comprovadas de participação direta sem que tenham tido consequências legais disso, ou seja, a impunidade que eles dizem combater.

Mesmo assim, como no Facebook não dá para maquiar o resultado da enquete, apurada pelo script da rede social, o grupo invalidou milhares de votos que foram dados a políticos do PSDB e DEM, como o ex-senador Demóstenes Torres, flagrado claramente em relacionamento direto com um conhecido contraventor e praticando diversos crimes, que tramitam na justiça, fraudando a vontade dos participantes para eleger Lula o vencedor.

Fingindo que não perceberam o partidarismo porcamente disfarçado na página do “movimento”, os grandes jornais trataram a enquete como um instrumento válido de percepção da sociedade alçando-a a condição de notícia, com repercussão pra lá de exagerada para uma enquete de 14.000 votos, que passa bem longe das enquetes mais votadas dessa rede social.

O esforço que a velha mídia faz para passar relevância a passeatas e protestos de menos de cem pessoas e enquetes de resultado manipulado em redes sociais são sintomas graves que evidenciam esse período de estelionato da informação que vivemos devido à abstinência de poder desses grupos.

Mas como vivemos em outra época e os meios de comunicação não detém mais o monopólio da informação apesar de controlar todos os recursos, e hoje é possível investigar onde eles se abstém voluntariamente, o incansável Stanley Burburinho descobriu algumas informações importantes sobre o líder do “Movimento” 31 de Julho, Altamir Tojal, que escreveu para o PSDB do Rio (Aqui e aqui) e tem seus livros apoiados pelo Jornal O Globo (Aqui).

No entanto, o mais grave foi informado por um jornalista conhecido e renomado que não quis ter seu nome revelado por nós: Altamir Tojal presta serviços de assessoria de imprensa para a empresa “Rio Bravo” de Gustavo Franco, ex-presidente do Banco Central do Brasil no governo FHC, e que tem recentemente atacado com frequência a política econômica do governo Dilma.

Como se vê, almoço grátis pode até existir, mas nunca nas hostes tucanas. Confecção de placas, máscaras, carro de som, em outras épocas foram vassouras… quem paga tudo isso senão o poder econômico? Rentistas insatisfeitos com selic baixa misturados com uma elite carcomida sentindo falta do antigo status de poder dá nisso. A velha mídia é claro, finge que não percebe e faz uma ginástica impossível para transformar sectários em apartidários. Só que ficaram nús, como sempre.

Fonte da imagem: Informativonossonews



Ryan Holiday - O Homem que Manipula a Mídia dos EUA

Seu livro “Acredite, Estou Mentindo – Confissões De Um Manipulador” acaba de chegar ao Brasil. Para ele, o único jeito da mídia parar de ser manipulada é que as pessoas se importem menos com a velocidade das notícias.
Por João Mello
Nascido em 87, ele usa a mídia americana como quem opera um fantoche
Crédito: Wikipedia

"Nota do Editor: 

Uma versão antiga desse artigo continha citações de Ryan Holiday. Sr. Holiday, que escreveu um livro sobre manipulação da mídia, posteriormente admitiu que mentiu para o repórter e vários outros jornalistas. Ele diz que não possui uma vitrola”. 

É assim, com esse pedido de desculpas embaraçoso, que o site do New York Times sucumbiu a Ryan Holiday. A reportagem era sobre discos de vinil e Ryan aparecia como um colecionador. A farsa faz parte de seu experimento empírico para provar a fragilidade e incompetência dos veículos de informação e mostra bem como ele operava – podia ser um blog pequeno, podia ser o jornal mais tradicional dos EUA, o lance era mostrar como os repórteres, quase sempre por preguiça ou pressa, se deixavam levar sempre pela mesma equação: notícia que vai gerar mais cliques no período de tempo mais breve possível. Assim como fez com o NYT, ele também trollou o site da rede de televisão CBS ao inventar uma história que foi publicada na matéria “5 casos vergonhosas de escritório que vão te deixar boquiaberto”. Quando o site do MSN estava escrevendo um artigo sobre “a etiqueta do resfriado”, eles não tinham tempo hábil para checar se a história contada por aquele tal de Ryan Holiday (ele nunca se importou em dizer o nome verdadeiro) sobre um colega de trabalho do Burger King ter espirrado em cima dele durante o expediente era verdade - e lá está o pedido de desculpa até hoje.

Evidente que essa pressa/preguiça dos repórteres é apenas um reflexo de um sistema muito maior, que envolve publicidade, ganância e a busca desenfreada pelo furo – tudo isso, claro, também não está isolado e é fruto de uma sociedade hipersônica que venera a velocidade antes, muito antes da qualidade. E é esse panorama maior que interessa a Ryan. Seu livro “Acredite, Estou Mentindo – Confissões De Um Manipulador” já está à venda no Brasil e a GALILEU conversou com ele para discutir um tema manjado (não é novidade pra ninguém que é preciso ter um pé atrás com tudo que se lê por aí, inclusive isso aqui) de um ponto de vista bem pouco manjado (pouca gente tem acesso a esses bastidores). 

Ryan tem 25 anos, estudou Ciência Política na faculdade e hoje ganha muito dinheiro como marqueteiro. Na entrevista feita por email, ele mostra o que o faz ser um mestre da manipulação: toda pergunta que pedia um exemplo prático de mentiras que ele plantou na grande mídia foi deixada em branco. Nada como uma platéia curiosa para atrair mais público - ou vender mais livros. 

Quando você percebeu que a mídia era manipulada? Teve alguma situação que despertou essa consciência em você?

Ryan Holiday: Foi um processo gradual. Todos nós temos certas ilusões sobre como a mídia trabalha e sob quais princípios opera. Pouco a pouco eu fui sendo exposto às engrenagens, como publicitário, leitor, escritor e comprador de anúncios e também como alguém que tem sido objeto de interesse da cobertura da imprensa, comecei a identificar padrões e entender esses fatores implícitos. Veja, como marqueteiro, o que eu faço é explorar esses fatores. Mas resolvi escrever esse livro quando percebi que meus benefícios pessoais eram muito pequenos perto do perigo desses sistema. 


É verdade que você "não levanta da cama por menos de 10 mil dólares"?. Por que você acha que te pagam tanto? 

Ryan Holiday: Porque eu dou resultado. 

Você ainda é um manipulador de mídia? Que tipos de trabalho você faz para Tucker Max (autor de bestsellers) e Dov Charney (fundador da American Apparel, gigante do comércio de roupas dos EUA)?

Ryan Holiday: Eu contribuo para o sucesso dos produtos deles. Meus clientes escrevem livros que estão entre os mais vendidos ou ganham centenas de milhões de dólares mesmo com orçamentos publicitários minúsculos. Meu trabalho é parte disso. 

O que exatamente um manipulador de mídia faz?

Ryan Holiday: Meu ponto é que todo mundo é um manipulador de mídia, incluindo muita gente da própria mídia. O sistema cria alguns incentivos que são irresistíveis às pessoas. Como marqueteiro eu plantei notícias falsas, controlei manchetes, espalhei mensagens que eu mesmo escolhi entre os veículos de mais prestígio no mundo. Isso é manipulação de mídia – e eu não estou sozinho nessa. 

Quais são suas fontes de informação?

Ryan Holiday: Eu gosto de livros. Eles entregam a informação de um jeito mais confiável, mais atemporal. Livros são menos manipuláveis.

Existem blogs ou corporações de mídia que mentem mais que outros?

Ryan Holiday: Quanto mais acessos um site tem, mais dependente da manipulação ele é. Isso é um fato. Gawker, Huffington Post, Business Insider, Bleacer Report são exemplos disso.

E qual a saída para essa espiral de manipulações?

Ryan Holiday: Acho que a solução é reavaliar nossas certezas. Por que será que nós achamos que conseguiremos informação de qualidade DE GRAÇA? Por que achamos que notícias em tempo real são importantes? Por que somo tão obcecados por quem conseguiu isso primeiro? Por que precisamos tuítar coisas no momento em que elas acontecem? Todo mundo não estaria melhor se respirássemos fundo, acalmássemos um pouco e fizéssemos as coisas direito pela primeira vez? Eu acho que sim.


Opinião dO Cachete:
Deve ter vindo fazer um curso de doutorado em manipulação com a nossa imprensa.... Agora vai... E iniciar alguns dos nossos "jornalistas" na arte de mentir de cara limpa.... Inscrições abertas!!!

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

CBN - A Rádio que Troca a Notícia - e o Movimento 31 de Julho

CBN - A Rádio de Troca a Notícia!

Quando é contra Lula, até uma enquete de facebook, direcionada e sem um pingo de isenção, vira notícia   na CBN....

Charge: Elias Gomes - O Talento de Jaboatão

Minha primeira charge...
Vai... Já vi charges piores que a minha...

domingo, 20 de janeiro de 2013

Li no Facebook: A 470 é o Maior 171

A 470 É O MAIOR 171!Mas que vergonha, Senhores Ministros! Como é que vou explicar uma coisadessas pros meus netos? 
Jornalzinho que falsifica documento de polícia em manchete de capa? Tevezinha que prevê catástrofe que se dá em sucesso econômico e aponta de exemplo economia que entra em crise? Revistinha de fofoca que nem inglês vê nem acredita? Que porra de Supremo foi esse seu, vô? Essa criançada é fogo, Senhores Ministros! Fico imaginando eu indo à ruas, mesmo sem ser o Gilmar Mendes, e a cada vez que lembrar da 470, a molecada gritando atrás: - 171! 171! 171! Olha só a situação em que vocês me colocam, Senhores Ministros do Supremo! Vejam aí e tirem uma ideia da vergonha que vou passar por todo o resto da história desse nosso país, perante todas as gerações futuras: CONCLAMAÇÃO - CONVITE EM DEFESA DA DEMOCRACIA - QUEREMOS UM JULGAMENTO SEM ERROS O julgamento da Ação Penal 470 apresentou erros. Erros graves, porque ocorreram principalmente naquilo que sustentou a tese condenatória do relator juiz Joaquim Barbosa. Na lista abaixo nós os identificamos integralmente. Daí a razão deste Abaixo-Assinado. Não pleiteamos aqui a absolvição dos réus. O que queremos é um novo julgamento, de forma correta, rigorosamente assentado nos documentos constantes dos Autos, coisa que, no nosso entender, não foi feito, ou as falhas aqui apontadas não teriam sido detectadas. Ei-las, no que chamamos de:

O JOGO DOS SETE ERROS NO JULGAMENTO DA AÇÃO PENAL 470 
1. Erro 1: Considerar que o dinheiro do Fundo Visanet era público. Não era; não pertencia ao Banco do Brasil (BB). Pertencia à empresa privada Visanet, controlada pela multinacional Visa Internacional, como comprovam os documentos. 
2. Erro 2: Considerar que o Banco do Brasil colocava dinheiro na Visanet. O BB nunca colocou dinheiro na Visanet. A multinacional Visa Internacional pagava pelas campanhas publicitárias realizadas por bancos brasileiros que vendessem a marca VISA. 
3. Erro 3: Considerar que houve desvio de dinheiro e que as campanhas pubicitárias não existiram. Não houve desvio algum. Todas as campanhas publicitárias, com a marca VISA foram realizadas pelo BB, fiscalizadas e pagas pela Visanet. Toda a documentação pertinente encontra-se arquivada na Visanet e o Ministro relator teve acesso a ela. 
4. Erro 4: Omitir ou, no mínimo, distorcer informações contidas em documentos. A Procuradoria Geral da República/Ministério Público Federal falseou e omitiu informações de documentos produzidos na fase do inquérito para acusar pessoas. Exemplo de omissão: somente representantes autorizados do Banco do Brasil tinham acesso ao Fundo Visanet. 
5. Erro 5: Desconsiderar e ocultar provas e documentos. Documentos e provas produzidos na fase da ampla defesa foram desconsiderados e ocultados. Indícios, reportagens, testemunhos duvidosos, relatórios preliminares da fase do inquérito prevaleceram. No entanto foram desconsiderados todos os depoimentos em juízo que favoreciam os réus. 
6. Erro 6: Utilizar a “Teoria do Domínio Funcional do Fato” para condenar sem provas. Bastaria ser “chefe” para ser acusado de “saber”. O próprio autor da teoria desautorizou essa interpretação: "A posição hierárquica não fundamenta, sob nenhuma circunstância, o domínio do fato. O mero ‘ter que saber’ não basta". 
7. Erro 7: Criar a falsa tese de que parlamentares foram pagos para aprovar leis. Não existe prova alguma para sustentar esta tese. De qualquer forma, não faria sentido comprar votos de 7 deputados, que já eram da base aliada, dentre 513 integrantes da Câmara Federal, quando 257 votos eram necessários para se obter maioria simples.
Raul Longo

sábado, 19 de janeiro de 2013

Narcisa Tamborindeguy: Moral e Bons Costumes!

Um Exemplo a ser seguido!

Essa faz parte da chamada alta sociedade brasileira! A namorada, peguete ou piriguete do colunista da revista Época Guilherme Fiúza... Aquele que prega que falta moral nos Governos Lula e Dilma... Outro macaco que não olha para o próprio rabo...

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Urariano Mota: Brasileiros Selvagens, Não Visitem os EUA!

Urariano Mota
Pernambucano Caceteiro!
Por Urariano Mota, em Direto da Redação

A última experiência com os gringos made in USA foi um tanto desconfortável, para o colunista. No consulado, quando fui portador do abaixo-assinado dirigido ao presidente Obama, um documento que reivindicava liberdade para os cubanos presos nos Estados Unidos, o tratamento foi um tanto mal-educado. Ali, entreguei o texto em pé, varrido por câmeras de todos os lados, sem cafezinho, sem água, sem um bom-dia, enquanto os companheiros, vereadores, sociólogos, estudantes, ficaram nos degraus de acesso, do lado de fora. Pior, este nativo bem que poderia ter saboreado balas vindas de dois policiais com a mão na pistola, que defendiam a funcionária contra o terrorista.

Mas agora o site da Caixa Econômica Federal vem em sentido oposto, porque ensina como os brasileiros devem tratar os norte-americanos nos Estados Unidos. Ah, bom. Meus raros amigos, esta coluna já vem pronta. Se não creem, acompanhem por favor as preciosas recomendações de Etiqueta no site da Caixa. Os comentários são do colunista, as informações vêm de Clique aqui (Veja PS do Viomundo):

“Em situações formais, norte-americanos costumam se cumprimentar com um aperto de mãos firme e rápido ou com um aceno de cabeça, acompanhado de uma saudação verbal”.

Hi, rai, será isso?

“Nos EUA, procure ficar a uma distância mínima de 33 cm (a distância aproximada de um braço esticado) quando conversar com outras pessoas”.

Aí é bronca, como os mal-educados nos dizemos no Recife. 33 cm como tamanho de um braço?! Das duas uma: ou o redator da etiqueta para brasileiros entre gringos errou a unidade, ou a parte do corpo humano. Mas não exageremos. Adiante.

“Se você estiver num grupo que está conversando em inglês, não é educado falar em outra língua mais do que duas ou três frases”.

Magnífico. Nos Estados Unidos fale inglês, sempre, não importa em que circunstância. E se alguma necessidade interna houver, de fala entre seus semelhantes nativos, comporte-se: faça como eles fazem em terras do Brasil: fale em inglês, sempre.

“Mantenha suas roupas sempre limpas e arrumadas, sejam elas formais ou informais. O mesmo vale para os sapatos”.

Como se sabe, os brasileiros somos desleixados, sujos, mal-amanhados, deselegantes. Nesse particular, não precisamos copiar os norte-americanos que chegam em hordas de turistas para o Brasil: sem banho, de sandálias, bermudões, em fila indiana, em marcha que anda como se tivessem calos e caroços nos pés. Mas como pinguins graciosos, pois são norte-americanos.

“Nos EUA, fazer contato visual com o garçom, com um aceno da cabeça, normalmente é suficiente para chamar sua atenção. Em ambientes muito cheios, pode-se chamar o garçom educadamente com um ‘excuse me, waiter’ ou erguer o dedo indicador com um aceno de cabeça”.

O genial dessas recomendações para os mal-educados, isso quer dizer, nós, é que elas preveem todas as situações, se não as reais, pelo menos as imaginárias. Os garçons nos Estados Unidos atendem às mil maravilhas todo cucaracha. Basta um dedo indicador e eles vêm sorridentes e ágeis. Nunca o médio, do dedo, que esse é o que nos dão, por falta de coordenação motora, talvez.

“Ao ser convidado para um evento na casa de alguém, é de bom tom perguntar ao anfitrião se ele deseja que você leve alguma coisa. Se ele disser que não, leve assim mesmo um vinho ou algum doce para a sobremesa.

Se o evento for uma festa de comemoração de aniversário, aposentadoria ou formatura, mesmo que lhe digam que não é necessário dar presentes, leve uma lembrancinha acompanhada de um cartão.

Quando visitar uma casa pela primeira vez, leve um presente para o anfitrião – flores para a mesa ou uma garrafa de vinho são boas escolhas”.

Ou seja: leve sempre um presente. Nunca se esqueça. Mas.

“Não prolongue além da conta a sua estada – a não ser que o anfitrião peça”.

Antes, o gringo dizia não e devíamos entender sim. Agora, dizem sim e devemos entender sim. Como saber quando os gringos falam a verdade?

Na verdade, a Caixa devia escrever um Manual de como os norte-americanos deviam tratar os brasileiros, porque a economia deles vai mal-educada. Ou pelo menos, como eles devem se comportar quando invadem as praias do Brasil e veem em cada mulher uma prostituta, e em cada brasileiro um cafetão.

Enquanto a nova Etiqueta não vem, pela que está no ar só resta uma conclusão: brasileiros selvagens, não visitem os Estados Unidos. A não ser que desejem viver sob a camisa de ferro de um desatualizado Manual de Etiqueta.

PS do Viomundo: A Caixa retirou agora à noite o Manual de Etiqueta do ar. Quem acessar o link no meio do texto, descobrirá que a página está indisponível. Urariano Mota fez uma cópia em word. “Como sou primitivo nisso (risos), não fiz printscreen, copiei e colei no word”, contou-me há pouco. Conceição Lemes.

Portanto, segue documento original do site da Caixa:

Comportamento e etiqueta

O povo norte-americano

Como no Brasil, a população dos Estados Unidos é uma combinação de raças:

- Nativos – Descendentes da população que habitava o país quando da chegada dos colonizadores europeus (ameríndios, esquimós, havaianos, entre outros).

- Brancos – Descendentes dos colonizadores (vindos das ilhas britânicas, da Espanha e da França) e de imigrantes europeus.

- Negros – Grande parte deles descende dos escravos africanos trazidos para construir o novo país.

- Orientais – São imigrantes e descendentes de imigrantes.

Outro grupo bastante representativo nos EUA é o de hispânicos, isto é, imigrantes latino-americanos, que podem ser de qualquer raça ou grupo étnico. Têm influência cada vez maior no país.

Um elemento forte na cultura do país é a preocupação em ser “politicamente correto”, isto é, em evitar expressões, linguagem ou comportamentos que possam soar ofensivos a uma minoria. Assim, piadas racistas ou relativas a um grupo étnico devem ser evitadas.

Comportamento

Os norte-americanos, de maneira geral, são informais e extrovertidos. Valorizam o trabalho e o sucesso pessoal. São competitivos, assumem riscos, tomam decisões com rapidez e, para encontrar soluções, discutem abertamente. Embora convivam com pessoas de todo o mundo em suas cidades, não conhecem muito sobre a cultura de outros países.

Etiqueta

As regras de etiqueta nos EUA apresentam poucas diferenças em relação às brasileiras. Veja a seguir como comportar-se em diferentes situações sociais. Você vai perceber que basta ter bom senso e um pouco de tato para não cometer gafes.

Cumprimentos

- Em situações formais, norte-americanos costumam se cumprimentar com um aperto de mãos firme e rápido ou com um aceno de cabeça, acompanhado de uma saudação verbal.

- Em ambiente informal, beijos ‘sociais’ são aceitáveis entre mulheres e entre homens e mulheres, desde que os envolvidos conheçam-se bem.

- Se encontrar alguém conhecido na rua e estiver acompanhado, é educado apresentar seu acompanhante à outra pessoa.

- Quando encontrar um amigo acompanhado de um grupo de pessoas, cumprimente a todos. Saudar apenas o amigo é considerado grosseiro.

Conversas

- Nos EUA, procure ficar a uma distância mínima de 33 cm (a distância aproximada de um braço esticado) quando conversar com outras pessoas.

- O contato visual – olhar nos olhos – durante as conversas é muito valorizado entre os norte-americanos.

- Como no Brasil, devem-se evitar temas controversos – política, religião, etc. – quando não se conhece bem o interlocutor. Também não convém criticar o “american way of life” – muitos norte-americanos podem se sentir ofendidos.

- Se você estiver num grupo que está conversando em inglês, não é educado falar em outra língua mais do que duas ou três frases.

- Se receber um elogio, simplesmente agradeça. Negá-lo para parecer modesto soa bem no Brasil, mas não nos EUA.

Vestimentas

- Mantenha suas roupas sempre limpas e arrumadas, sejam elas formais ou informais. O mesmo vale para os sapatos.

- Em ambiente formal, a vestimenta comum para homens é terno e gravata e, para mulheres, tailleur com meia-calça e sapatos altos. Mas convém que você pesquise um pouco como as pessoas se vestem no local para onde vai.

Pontualidade

Norte-americanos valorizam muito a pontualidade. Não os faça esperar.

Boas maneiras à mesa

As recomendações de como se portar à mesa nos EUA não diferem das brasileiras:

- Procure sentar-se ereto e não apóie cotovelos e antebraços à mesa.

- Para alcançar um prato que está distante, peça educadamente para alguém mais próximo dele trazê-lo até você.

- Só comece a comer quando todos estiverem comendo ou, ainda, quando quem o convidou autorizar.

Em restaurantes

- Nos EUA, fazer contato visual com o garçom, com um aceno da cabeça, normalmente é suficiente para chamar sua atenção.

- Em ambientes muito cheios, pode-se chamar o garçom educadamente com um “excuse me, waiter” ou erguer o dedo indicador com um aceno de cabeça.

- Se o serviço do garçom esteve a contento, deixe uma gorjeta de 15% do valor da conta.

Fumo

Fumantes, nos EUA, estão em minoria. Assim, antes de acender um cigarro, pergunte a quem estiver por perto se é permitido

fumar naquele lugar ou, ainda, se as pessoas à sua volta não se importam – e prepare-se para a possibilidade de ouvir um “não”. Caso queira parar de fumar, aproveite – nos EUA, você terá todo o incentivo.

Em festas

- Ao ser convidado para um evento na casa de alguém, é de bom tom perguntar ao anfitrião se ele deseja que você leve alguma coisa. Se ele disser que não, leve assim mesmo um vinho ou algum doce para a sobremesa.

- Se o evento for uma festa de comemoração de aniversário, aposentadoria ou formatura, mesmo que lhe digam que não é necessário dar presentes, leve uma lembrancinha acompanhada de um cartão.

- Se você não sabe qual a natureza da festa, convém perguntar que traje utilizar.

- Quando visitar uma casa pela primeira vez, leve um presente para o anfitrião – flores para a mesa ou uma garrafa de vinho são boas escolhas.

- Se você for convidado a uma festa de casamento, saiba que nos EUA eles também têm listas de casamento em lojas especializadas – lá, essas listas são chamadas de “bridal registry”.

- Procure não se atrasar em jantares. Em festas, a tolerância pode ser de uma a duas horas além do horário combinado.

- Não prolongue além da conta a sua estada – a não ser que o anfitrião peça.

Títulos honoríficos e nomes

- Nos EUA é comum chamar as pessoas pelo primeiro nome. No entanto, até que o seu interlocutor o autorize a tratá-lo assim, chame-o pelo sobrenome precedido por um título honorífico (Mr. para homens e Mrs. para mulheres).

Esperando (transporte ou por atendimento)

- Como no Brasil, esperar em fila e, de preferência, não furá-la, é o mais educado a fazer.

- Quando um transporte utiliza a mesma porta como entrada e saída, é educado esperar que as pessoas que queiram desembarcar o façam antes de entrar no veículo.

Empregados

- Não é educado chamar um empregado com gestos grosseiros ou falando alto. Estalar os dedos ou assobiar é inaceitável.

- O correto é aproximar-se do empregado e dirigir-lhe a palavra educadamente. Ou, ainda, acenar como quem cumprimenta quando ele olhar para você.

- Seja cortês. Dizer “por favor”, “com licença” e “obrigado” só vai somar pontos para você.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Polônio 210: Sionistas Assassinaram Yasser Arafat

Yasser Arafat
Por Baby Siqueira Abrão, correspondente no Oriente Médio, para o Portal Brasil de Fato

A notícia de que os sionistas são os responsáveis pela morte de Arafat foi dada por ninguém menos do que Shimon Peres, presidente de Israel. Na sexta feira, 11 de janeiro, dia em que a resistência palestina entrou numa nova fase de luta contra a ocupação – a das ações diretas não violentas para tentar retomar suas terras, roubadas pelas autoridades israelenses –, Peres veio a público revelar que sim, os sionistas assassinaram o líder palestino Yasser Arafat.

Mais surpreendente do que a confissão foi o silêncio dos governos do mundo em relação a ela. Não houve nenhuma condenação formal, nenhuma indignação expressa em discursos diplomáticos, nada. Nem mesmo os grandes partidos palestinos se pronunciaram oficialmente, ao menos até agora. A Organização para a Libertação da Palestina (OLP), chefiada durantes seus anos mais difíceis por Arafat, teve um fim de semana muito atarefado para emitir algum comunicado sobre o assunto: tentava convencer a União Europeia a trabalhar pelo fim imediato da ocupação militar israelense, depois que palestinos foram arrancados pela polícia sionista da vila de Bab Al-Shams, em seu próprio país.

Tem-se a impressão de que o assassinato da maior autoridade de uma nação pelo governo de um país estrangeiro é fato comum, sem nenhuma importância. Ou talvez os governantes do mundo não se tenham surpreendido com a confissão de Peres porque já sabiam do fato.

Assassinos!!
Mas exatamente por isso as condenações deveriam ser efetivas, como as sanções econômicas que o Conselho de Segurança da ONU gosta de impor a países escolhidos a dedo por sua independência em relação às políticas econômicas dominantes, gestadas em grandes centros financeiros mundiais, e à agenda das guerras: às drogas, ao narcotráfico, ao terrorismo, guerra sem fim. Todas destinadas a alimentar o caixa do complexo industrial militar do eixo Estados Unidos-Europa-Israel.

A confissão de Simon Peres não teve nem mesmo algum sinal de arrependimento pela trama sórdida que levou à morte de um ser humano. O presidente limitou-se a dizer que a decisão foi um erro estratégico por dois motivos: porque com Arafat era possível conversar e porque sua eliminação levou a uma situação “mais difícil e complexa”.

As declarações do presidente de Israel não teriam sido feitas, porém, se a rede de mídias Al-Jazeera, financiada pelo Qatar, não tivesse enviado para exame alguns pertences pessoais de Arafat. Realizado pelo Instituto de Radiofísica de Lausane, na Suíça, o exame revelou “uma elevada, inexplicável e insuportável quantidade de polônio 210 nos fluidos biológicos encontrados nos objetos pessoais do sr. Arafat”, como explicou François Bochud, diretor do instituto à Al-Jazeera. O polônio 210 é um elemento radioativo potente, capaz de matar em pouco tempo, e provoca os mesmos sintomas que Arafat começou a sentir em 25 de outubro de 2004. Em 11 de novembro, ele estava morto.

O programa que a Al-Jazeera levou ao ar em 3 de julho de 2012 rompeu o pacto de silêncio que havia em torno da morte do líder palestino. Por insistência de Suha, viúva de Arafat, seu corpo foi exumado por especialistas suíços e franceses em novembro do ano passado e amostras seguiram para análise. Os resultados confirmaram o envenenamento.

Esse fato, e as provas documentais de que Ariel Sharon, primeiro-ministro israelense à época da morte de Arafat, havia mandado assassiná-lo, trouxeram à tona aquilo que todo palestino já sabia e vem falando abertamente em conversas nas ruas, nas lojas, nos ônibus da Palestina. Faltavam apenas as provas, conseguidas agora, nove anos depois do crime.

Pastores Pentecostais Queimam Templos Indígenas no Mato Grosso do Sul


Ridículo e preocupante

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

domingo, 13 de janeiro de 2013

A Piada da Semana, Apesar de Ainda Ser Domingo!

LOTADO!!!

Protesto contra Lula e PT reúne 20 pessoas na avenida Paulista

Uma manifestação contra o ex-presidente Lula e o PT reuniu cerca de 20 pessoas na avenida Paulista, em frente ao Masp (Museu de Arte de São Paulo), na tarde deste domingo (13) em São Paulo.

O encontro, marcado via redes sociais, tinha como um dos lemas "Mexeu com o Brasil, mexeu comigo. Por um Brasil sem LULA/PT" e associava Lula ao processo do mensalão.

Os manifestantes entoavam gritos e seguravam faixas contra o partido e o ex-presidente Lula.

O professor Antonio da Silva Ortega, 60, dizia ter nojo do PT. "Estou aqui porque não quero que o Brasil vire uma Venezuela ou Cuba, mas não sou de nenhum partido."

A professora aposentada Miriam Tebet veio de Ribeirão Preto para a manifestação. Descrevendo-se como "PTfóbica", afirmava no início do evento que mais pessoas poderiam comparecer. "Mas não esqueço o país em que vivo", completou.

Cerca de 1.800 pessoas haviam confirmado presença no protesto no Facebook. A "OCC - Organização de Combate à Corrupção" foi uma das principais organizadoras do evento.

A psicóloga Marta Abdo, 55, passava pelo local e disse estranhar a "timidez" dos manifestantes. "Parece meia dúzia de pessoas paradas, sem organização alguma."

A auxiliar de almoxarifado Ângela Pires da Slva, 25, afirmou que "achava engraçado aquele pessoal parado".

Já o aposentado Carim Facuri, 61, disse que via no protesto "uma bela surpresa a favor da honestidade".

O vendedor de artesanato Antonio José da Silva, 48, dizia acreditar que o protesto fora organizado por algum partido antiPT.


Opinião dO Cachete:
Essa oposição é ridícula! A massa de manobra que a apoia é mais ridícula ainda... Risível... Hilariante!!!!

VEJA: Uma Barriga de Alto Custo



Uma “barriga” de alto custo

Por Luciano Martins Costa

Operadores e autoridades do mercado brasileiro de ações ainda estavam lidando, na quinta-feira (10/1), com um problema criado na véspera pela edição digital da revista Veja. No final da tarde de quarta-feira, o portal de notícias Veja.com noticiou que o Bradesco estaria adquirindo as operações do Banco Santander no Brasil.

Com base em um suposto comunicado enviado aos funcionários do Santander, anunciando que a fusão iria acontecer ainda neste semestre, Veja manteve a informação incorreta como manchete durante 22 minutos, até que os bancos a obrigaram a retirar o texto do ar e publicar um desmentido.

Na manhã de quinta-feira (10/01), o site especializado Infomoney reproduziu o desmentido de Veja, observando que o equívoco havia provocado “uma euforia no mercado”, resultando numa forte valorização dos papéis do Santander no pregão tardio da Bolsa de Valores do Brasil – o mercado “after hours”, período de negociação que ocorre após o fechamento do pregão regular.

A valorização das ações do Santander chegou perto do teto máximo de oscilação positiva para o período, provocando um movimento atípico para o “after hours”. Para se ter uma ideia do volume provocado pelo erro da publicação, o Infomoney lembra que os papéis do Santander, que costumam ter um volume diário de negociações em torno de R$ 300 mil, chegaram a movimentar R$ 32 milhões após a falsa notícia da fusão com o Bradesco.

Olhando de lado

Segundo fontes do mercado de ações, o erro de Veja.com potencializou boatos de que o Santander teria interesse em negociar suas operações no Brasil para salvar sua matriz europeia, gerando a euforia que elevou artificialmente o valor das ações.

O princípio de crise surgido na quinta-feira só não se alastrou porque a Bovespa, os bancos envolvidos e outros protagonistas entraram em campo para abafar o caso, mas não está descartada a possibilidade de uma investigação para apuração de responsabilidades.

Se o site de Veja afirmou que havia baseado a notícia em e-mails enviados pela direção do Santander aos funcionários, é de se esperar que a revista apresente esses documentos, mesmo que decida preservar suas supostas fontes.

Na manhã de sexta-feira (11/1), a imprensa registra uma situação desigual no balanço do mercado de ações: dos três principais bancos brasileiros, os títulos do Itaú e do Bradesco fecharam em declínio na quinta-feira, enquanto os papéis do Santander se destacavam entre os mais valorizados, além de aparecerem entre os mais negociados na véspera, num contexto completamente atípico.

No entanto, os jornais não se interessaram pelo problema e o público foi informado por sites especializados, como blogs de analistas financeiros e o portal Comunique-se, que noticiou o desmentido de Veja.com,reproduzindo a informação original do site Infomoney.

Erro infantil

A direção de Veja tratou de amenizar os efeitos da “barrigada” por meio de uma nota oficial se desculpando com seus leitores, afirmando que a falsa notícia “trazia no seu próprio enunciado a chave de sua falsidade”, pois, segundo a publicação: “O texto dizia infantilmente que a negociação da fusão forainformada pela instituição [Santander, N. do A.] a funcionários. Como qualquer pessoa do meio financeiro sabe, uma operação desse tipo tem que ser, por lei, mantida em sigilo e comunicada antes de qualquer outra forma de divulgação à Comissão de Valores Mobiliários (CVM)”.

Foram apenas 22 minutos de exibição da informação falsa, de 17h59 a 18h21 de quarta-feira (9/1), mas os danos podem ter sido grandes para quem comprou ações em alta e vai ficar esperando acontecer a fusão do Bradesco com o Santander para recuperar o investimento.

A estranha simbiose entre os meios tradicionais de comunicação, que faz com que todos eles tratem de dar grande repercussão a escândalos e denúncias sem checar as origens, desta vez funciona ao contrário. Um erro documentado, com desmentidos distribuídos em notas oficiais de dois dos maiores bancos do país, vai ficar por isso mesmo.

Azar dos leitores de Veja.com que, “infantilmente”, acreditaram que dois bancos com ações na Bolsa iriam comunicar oficialmente seu matrimônio por meio de e-mails para funcionários.

sábado, 12 de janeiro de 2013

Questão da Venezuela Causa Labirintite em Miriam Leitão

Miriam "Miss PIG" Leitão

Tomei um Dramim e criei coragem para ler este artigo (Venezuela em seu Labirinto)  na Coluna de Miriam Leitão (Clique Aqui!). Nunca vi nada mais tosco em minha vida!
Sabemos que a Miriam Leitão é a maior especialista em tudo da Globo. Entende desde "Capação de Cachorro em Feira Livre" até Física Quântica... E agora tornou-se especialista em Constituição Venezuelana. Entretanto, no texto, não entende como o povo apóia Chavez, porém responde a esta pergunta no próprio texto quando fala da diminuição das diferenças sociais e outras "coisitas mais"...... Parece uma barata tonta, com labirintite, após tomar uma "espreiada" de Baratox!

Triste mulher...

Arnaldo Jabor: Uma Vergonha para o Brasil

Vergonhoso!

Quem é Arnaldo Jabor para falar assim do povo venezuelano? Por que, de repente, a Globo passou a defender que a Constituição Venezuelana tem que ser cumprida à risca e fica chocada por que a Constituição Brasileira foi cumprida à risca com a posse de José Genuíno? Perguntas sem respostas para uma pessoa sem vergonha!

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Ricardo Santis: O Vil Intolerante!

Ricardo Santis - O Intolerante

Este é Ricardo Santis (FB: https://www.facebook.com/ricardo.santis e Twitter @ricardosantis), Gerente de Negócios da PANASONIC, que escreveu nos comentários no Blog PTrem das Treze do nosso grande amigo Ênio, que sofre de distrofia muscular progressiva, a barbaridade abaixo... Intolerância? Sim, muita!!!! Falta de caridade cristã? Mais ainda...


Análise da mensagem: O Deus dele é minúsculo! Claro que tinha de ser minúsculo... O Deus com D maiúsculo jamais aceitaria uma agressão destas aos princípios cristãos de caridade e tolerância. 

Na sua mensagem natalina aos amigos ele escreveu assim...

Análise da Mensagem: O Cristo dele também é minúsculo!!!!! E o Natal a que ele se refere deve ser a capital do Rio Grande do Norte... Cristão? Nunca será! Feliz natal, canalha hipócrita!!!!

Apesar deste texto ser inspirado no meu professor de português, blogueiro, "cumpadi" e amigo de plantão Diógenes Afonso, não é esta a mensagem que eu quero deixar... Quero falar sobre a irracionalidade de um ser que se diz humano e fala uma bobagem deste tamanho com alguém que, ele não sabe, possui um coração maravilhoso, desejando sua morte... Triste, né?







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"Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil quanto ela mesma."
(Joseph Pulitzer)