A crise do apagão foi uma crise nacional ocorrida no Brasil, que afetou o fornecimento e distribuição de energia elétrica. Ocorreu em 1 de julho de 2001 e 27 de setembro de 2002, sendo causado por falta de chuvas, que deixaram várias represas vazias, impossibilitando a geração de energia, e por falta de planejamento e investimentos em geração de energia. "Apagão" é um termo que designa interrupções ou falta de energia elétrica freqüentes, como Blecautes (do inglês blackout) de maior duração.
A crise ocorreu por uma soma de fatores: as poucas chuvas, e a falta de planejamento e ausência de investimentos em geração e distribuição de energia. Com a escassez de chuva, o nível de água dos reservatórios das hidroelétricas baixou e os brasileiros foram obrigados a racionar energia.
Após toda uma década sem investimentos na geração e distribuição de energia elétrica no Brasil, um racionamento de energia foi elaborado às pressas, na passagem de 2000 para 2001. O governo FHC foi surpreendido pela necessidade urgente de cortar em 20% o consumo de eletricidade em quase todo o País (a região sul não participou do racionamento, tendo em vista que suas represas estavam cheias e houve retomada de investimentos no setor). Estipulou benefícios aos consumidores que cumprissem a meta e punições para quem não conseguisse reduzir seu consumo de luz. No dia 7 de dezembro de 2001 felizmente choveu às catadupas e o racionamento pôde ser suspenso em 19 de fevereiro de 2002.
Não obstante, segundo os cálculos do ex-ministro Delfim Netto cada brasileiro perdeu R$ 320 com o apagão ocorrido no final do governo FHC.
Auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) publicada em 15 de julho de 2009 mostrou que o apagão elétrico gerou um prejuízo ao Tesouro de R$ 45,2 bilhões.
Fonte: Wikipédia
Fonte: Wikipédia
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