Cachete - S. M. Antigamente, no Nordeste do Brasil, era assim que se chamava qualquer comprimido para dor.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Renato de La Rocha - Qual Foi o "Atentado"?

Renato de La Rocha
Caros amigos e amigas.
Ontem, a Rede Globo, manipulou a informação sobre a morte de um infeliz cinegrafista, que acompanhava uma batalha entre policiais militares e traficantes, transformando a tragédia em "atentado contra a liberdade de imprensa". Esta manifestação é que foi um "atentado" - atentado à inteligência de qualquer um, até mesmo do mais imbecil, do tipo que paga para ler a revista Veja.
O quê fazia o cinegrafista no meio de uma verdadeira batalha? Qual a "importância" em filmar um tiroteio entre policiais e traficantes? Qual a "relevância jornalística" para filmar um tiroteio numa favela carioca? Mas a Globo preferiu preferiu politizar a tragédia.
Entendo que os "donos" da rede Bandeirantes é que foram os verdadeiros culpados, porque foram eles que mandaram o cinegrafista participar de uma batalha na qual, como é público e notório, são usadas armas de grosso calibre. Para quem não sabe, não existem coletes a prova de balas disparadas por fuzis de grosso calibre e, prova disto, lamentavelmente para o cinegrafista, é que ele foi morto usando um "colete". 
Observe o "colete" de um cinegrafista, que estava na batalha, e "confira" se esta coisa é capaz de deter um tiro de fuzil. Duvido que alguém, em seu juízo normal, aceitaria levar um tiro de arma 22 (menor calibre existente) usando este colete. Agora, imagine levar um tiro com calibre de 9 mm.

 
Isto só pode ser "colete" a prova de "balas de pinball" (e olha lá, a pança do cara está toda exposta).
  

Aliás, é muito importante citar, que não era apenas um cinegrafista que acompanhava a batalha entre os militares e traficantes - haviam cinegrafistas de outras redes de TV, fato que demonstra e prova que os donos das redes de TV não têm o menor apreço pelos seus empregados, pois, como sabemos, é "comum" ver cinegrafistas em meio das batalhas entre militares e traficantes. Para quê? Para mostrar um minuto de nada? Quem nunca viu repórteres e cinegrafistas correndo atrás de policiais em verdadeiro estado de pânico? Para quê expô-los para a morte e ainda depois "politizar a tragédia"?
E os seus colegas, ao invés de ficarem falando em "atentado" à liberdade de imprensa, como os sabujos jornalistas da Globo, deveriam repudiar e boicotar este tipo de "reportagens suicidas" a que são submetidos fazer. 
A pergunta que nenhum jornalista fez: o infeliz cinegrafista morto, sabia que o seu colete "não" era a prova de balas de fuzis?
Será que este "pequeno" detalhe não tem a menor importância para os donos da senzala e nem para os sabujos jornalistas?
Só os "donos" da grande imprensa braZileira não sabem (?) que, nas batalhas contra os traficantes dopados e bem armados, todos os que entram nos seus territórios são inimigos a serem mortos, independente de estarem ou não com uma câmera na mão. 
Os sabujos da Globo deveriam saber que - se tem algum culpado nesta falácia de "atentado contra a LIBERDADE de imprensa", deveriam "suspeitar" dos seus patrões, os donos das senzalas, pois são eles que cometem atentados contra as vidas dos jornalistas ao enviá-los, despreparados e sem a "devida proteção", para filmar as batalhas. 
Neste contexto, é importante salientar que todos os policiais militares, que, diariamente, lutam e são mortos pelos traficantes,  é porque os "bacanas" consomem as drogas vendidas pelos traficantes e, nestas horas, os consumidores de drogas fingem não saber que as armas dos traficantes são compradas com o dinheiro deles.

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"Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil quanto ela mesma."
(Joseph Pulitzer)