Cachete - S. M. Antigamente, no Nordeste do Brasil, era assim que se chamava qualquer comprimido para dor.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Renato de La Rocha - O Preço do Descrédito


Caros amigos e amigas.
 
Há um mês, a grande imprensa (?) braZileira vinha fazendo uma "campanha", nada sutil, contra a corrupção, porém era uma, digamos, "campanha genérica", sem alvo certo e sem destino - simplesmente, uma campanha contra a corrupção, posto que não podia e nem tinha como atingir, diretamente, a presidente Dilma, que, por parte da famigerada imprensa, seria o "alvo preferido". Não tinha hora, nem dia e nem meio que não fosse utilizado para estimular e induzir, especialmente aos estudantes, para fazerem maciças demonstrações de repúdio contra a corrupção.
 
Tentaram no dia 7 de setembro - fracassaram.
Tentaram no dia 17 de setembro - fracassaram.
 
Para não se sentirem mais desmoralizados, os servis sabujos chegaram a fazer "reporcagens" para mostrar as "manifestações" pelo país afora - a maior "manifestação" foi em Sumpaulo, reduto maior dos reacionários, mas que não conseguiu reunir mais do que mil pessoas. No dia 17, no Rio de Janeiro, não foram nem 100 (cem) pessoas. Mas tudo foi mostrado na imprensa como um "evento" contra a corrupção, da forma mais cínica possível.
E sobre os "corruptores"? Nada é escrito e nada é comentado, como se eles não existissem.
E sobre as "vendas publicitárias" disfarçadas de "reportagens"? O quê é isto? Muitos "meios" usam deste expediente e todos nós sabemos como fazem - pois é muito fácil comprar uma "reportagem" em qualquer meio de desinformação para divulgar um serviço ou produto sob a forma de "reportagem".
Todavia, apesar do extremo empenho, de todos os esforços e da intensa mobilização da grande imprensa, usando até as redes sociais da internet, pude constatar que a "campanha" foi um total fracasso. E foi um fracasso porque, simplesmente, a grande imprensa (?) braZileira não tem mais credibilidade alguma perante o povo BRASILEIRO. A grande mídia não engana mais ninguém. No Brasil de hoje não tem mais espaço para mentiras, politicagens e induções ao erro. Terminou a era dos "formadores de opinião" - porque a internet está aí e ao alcance de todos para desmentir, diuturnamente, tudo o que os medíocres sabujos da imprensa escrota fala e escreve.
A "vassoura", lembro-me muito bem dela, que foi usada por Jânio Quadros como "símbolo" na sua campanha, nos anos 60, e que prometia "varrer os comunistas" e a "corrupção" do Brasil, a qual contou com o apoio desta mesma grande imprensa. Depois, nós sabemos no que deu - GOLPE MILITAR.
Pois é, meus amigos e amigas, até a "vassoura" do Jânio foi relembrada para simbolizar a "nova faxina", que a imprensa tanto queria. QUERIA, MAS NÃO LEVOU. Levou apenas a verdade, nua e crua, pelo descrédito que ela mesma cultivou - NINGUÉM MAIS ACREDITA NESTA IMPRENSA BRAZILEIRA, exceto os imbecis da extrema direita, que jamais irão aceitar um Brasil para todos, porque eles pensam que o Brasil existe apenas para o "bem" deles, como foi durante os "bons tempos" da ditadura militar e do governo do PSDB.
 
Renato de la Rocha

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"Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil quanto ela mesma."
(Joseph Pulitzer)