Cachete - S. M. Antigamente, no Nordeste do Brasil, era assim que se chamava qualquer comprimido para dor.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Abortar ou Não Abortar? Eis a Questão!


Assunto polêmico. Ontem mesmo perdi uma seguidora no Twitter por causa da minha posição em relação ao assunto. Os argumentos dela foram de "você está falando merda e é um ignorante" a "Você é maluco". Argumentos muito convincentes! Não consegui dormir por causa desta perda! Lamentei durante toda noite!

A questão do aborto me remonta a uma velha história que é sempre contada nas reuniões de trabalho das grandes corporações. Participei de muitas delas. E a história é a Fábula "A Galinha e o Porquinho". Conta-se que a galinha, grande empreendedora, resolveu chamar o Porquinho para construir uma grande empresa. Uma empresa de produção de Fast Food onde o prato principal seria "Ovos com Bacon". O Porquinho, esperto que é, não quis entrar no "empreendimento". Ele explicou para a Galinha que, na empresa, a Galinha estaria envolvida na produção, enquanto ele estaria comprometido!

Assim é a situação da mãe e do feto no abortamento. A mãe está envolvida, o feto comprometido

Acho que o aborto é realmente um problema de saúde pública. Mas não como uma solução final. Acho que deve ser trabalhada a gravidez indesejada. Existem diversos métodos de contracepção que podem ser trabalhados para se evitar esta gravidez. Ampliem as campanhas, eduquem os jovens, as comunidades carentes. Logo, também concordo que é um problema de educação. Educação para a "não gravidez".
Ai vai chegar um batalhão de pragmáticos dizendo "e no caso de estupro?" ou (e esse é o pior argumento!) "e se fosse uma filha sua?". E eu pergunto, temos que abrir as porteiras do assassinato a sangue frio por uma exceção? Conhecedores que somos da aplicação das leis no Brasil, isso iria virar uma festa! Uma festa macabra! E para estes casos (estupros), a lei já existe!

Outros irão dizer que é um assunto a ser discutido. Concordo! Mas como faremos para conhecer a opinião da parte comprometida? A opinião do Porquinho que vai virar bacon?
Poderíamos tentar fazer uma viagem filosófica ao tempo em que éramos fetos nos úteros de nossas mães e nos perguntar "você é a favor da legalização do aborto, pequeno feto?". Será que seríamos honestos nas nossas respostas?

Mulheres estão morrendo nas clínicas clandestinas e em casas de aborteiras no Brasil. Lamento por isso! E muito! Quem é contra o aborto, não é a favor da morte destas mulheres, como muita gente pensa! Mas a responsabilidade do ato é, no mínimo, delas e no máximo do casal!! Entretanto, elas ainda tiveram um pouquinho de vida para viver. E fizeram o que com esta vida? Enquanto o feto, que não chegou nem a ver a luz do sol ou a cor do céu, foi condenado à morte sem culpa de nada! Piegas? É, piegas! Mas é verdade! 

Acho que vou perder mais um monte de seguidores por causa deste texto. Mas uma vida real tem muito mais valor que um número virtual no Twitter, Facebook ou Orkut.

Comentários abertos. Podem baixar a porrada!

Para saber mais:

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"Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil quanto ela mesma."
(Joseph Pulitzer)