Caros amigos e amigas.
O dia 11 de setembro está chegando e, como eu havia prometido, não vou me furtar de comentar para vocês sobre esta data, que denomino como O DIA INTERNACIONAL DA PROPAGANDA EM FAVOR DOS EUA.
Para começar, transcrevo uma "simples" notícia (obtida de um site português):
Soldados britânicos bateram até à morte num civil iraquiano num ato de «violência brutal e não justificada», que deixou uma «mancha muito grande» nas Forças Armadas da Grã-Bretanha, concluiu hoje (dia 08/09) um inquérito.
O ex-juiz William Gage, que liderou a investigação de três anos, disse que oficiais de alto escalão deveriam ter feito mais para evitar a morte, em 2003, de Baha Mousa, funcionário de um hotel, e as agressões de soldados britânicos contra outros nove detentos no Iraque. Mousa, de 26 anos, foi diversas vezes pontapeado e espancado durante um período de 36 horas, enquanto era mantido num bloco de detenção numa base militar britânica na cidade de Bassorá, sul do Iraque. Encapuzado e algemado, o homem sofreu 93 ferimentos visíveis, incluindo um nariz quebrado, costelas quebradas e contusões ao longo do corpo, apontou o inquérito.
Vocês devem estar pensando: "E o quê tem a ver esta notícia", de uma covardia explícita, brutal e sem limites, com o dia 11/09?"
Pois é, meus amigos e amigas, embora a notícia possa parecer desconexa com o "dia da propaganda", ela tem tudo a ver com o dia 11/09/2001, o dia dos atentados cometidos por terroristas contra o IMPÉRIO DO MAL.
Atacados de uma forma surpreendente e dentro do seu próprio território, os EUA tinham que "achar um culpado", o problema é que os culpados pelos ataques estavam todos mortos e o suposto mandante, Bin Laden, não era possível de ser encontrado. Então, restou aos EUA achar um "bode expiatório", fraco e fácil de atacar, e o "eleito" foi Sadam Hussein. Afinal, alguma coisa tinha que ser feita para colocar a máquina de guerra e de morte em ação.
Com base em mentiras e engodos, os EUA convenceram a ONU e QUARENTA E OITO NAÇÕES para apoiá-los numa "aventura de guerra" contra o Iraque, claro que tudo em nome da "defesa" dos EUA e dos seus estúpidos aliados, e em março de 2003, a chamada "coalizão", liderada pelos EUA, invadiu o Iraque, destruiu a "jóia do oriente", como "era" conhecida a cidade de Bagdá, mataram mais de 150.000 civis, número estimado, inclusive mulheres e crianças, cometeram as maiores atrocidades contra os iraquianos e transformaram o Iraque numa ruína. Tudo em nome da VINGANÇA pelos ataques sofridos no dia 11/09.
A notícia, acima citada, é apenas um "exemplo" das milhares das ações covardes e infames cometidas pelos EUA e os seus estúpidos aliados. O mundo inteiro, ainda hoje, desconhece as atrocidades cometidas pelos EUA e seus estúpidos aliados, como citado na "notícia" inicial, mas o tempo irá demonstrar para todos como os norte-americanos são sujos, covardes e assassinos natos. Aliás, por falar em assassinos, o assassino chefe - George Bush, deveria ser julgado, condenado e preso por CRIMES CONTRA A HUMANIDADE, porém, quando os crimes são cometidos pelos norte-americanos e pelos judeus - estes são inimputáveis pelas leis internacionais, porque, em qualquer circunstâncias, eles são gente do "bem".
O total de mortos nos ataques sofridos pelo Império do Mal, foi cobrado milhares de vezes em mortes dos infelizes e inocentes iraquianos e afegãos.
Apenas "uma" bomba, que foi lançada sobre um abrigo iraquiano, matou QUATROCENTAS MULHERES E CRIANÇAS. Apenas "uma", agora, imaginem quantas mortes foram provocadas com as milhares de bombas que foram atiradas sobre todo o Iraque.
Desde então, passaram-se longos e sofridos anos para os iraquianos, os EUA aplacaram a sua sede sangue e de vingança, Bush e a sua quadrilha de assassinos se aposentaram e agora resta "limpar a barra" pelas sujeiras que eles fizeram contra Iraque e Afeganistão e nada melhor do que "posar de vítimas" para o mundo relembrando o dia dos ataques que eles sofreram.
Por isso, meus amigos e amigas, eu defino o dia 11/09 como O DIA DA PROPAGANDA DOS EUA, para todos os sabujos jornalistas lamentarem as mortes dos "irmãos do norte" e fazer o povo ignorante chorar de lástima. Quanto às dezenas, quiçá centenas, de milhares de mortes causadas aos infelizes e inocentes iraquianos e afegãos, bem, estas não contam, afinal, são mortes de povos "não cristãos", pobres e subdesenvolvidos - e, no "ocidente", isto não é, bem como nunca foi, levado em consideração, porque os cristãos sempre matam em nome de "deus".
Renato de la Rocha
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