Cachete - S. M. Antigamente, no Nordeste do Brasil, era assim que se chamava qualquer comprimido para dor.

domingo, 8 de maio de 2011

Dez Guerras; Dez Mentiras Midiáticas

Por Michel Collon, no sítio Pátria Latina:

Cada guerra é precedida por uma mentira dos meios de comunicação de massa. Hoje Bush ameaça a Venezuela e o Equador. Amanhã será o Irã? E depois, quem mais? (...) Recordemos simplesmente quantas vezes os mesmos Estados Unidos e os mesmos meios já nos manipularam. Cada grande guerra se “justifica” pelo que mais tarde (demasiado tarde) aparecerá como uma simples desinformação. Um rápido inventário:

1) Vietnã (1964-1975)

Mentira midiática: Nos dias 2 e 3 de agosto o Vietnã do Norte teria atacado dois barcos dos Estados Unidos na baía de Tonkin.

O que se saberá mais tarde: Esse ataque não aconteceu. Foi uma invenção da Casa Branca.

Verdadeiro objetivo: Impedir a independência de Vietnã e manter o domínio dos Estados Unidos na região

Conseqüências: Milhões de vítimas, malformações genéticas (agente laranja), enormes problemas sociais.

2) Granada (1983)

Mentira midiática:: A pequena ilha do Caribe foi acusada de que nela se construía uma base militar soviética e de trazer perigo à vida de médicos americanos.

O que se saberá mais tarde: Absolutamente falso. O presidente Reagan inventou esses pretextos.

Verdadeiro objetivo: Impedir as reformas sociais e democráticas do premiê Bishop (depois assassinado).

Conseqüências: Brutal repressão e restabelecimento da tutela de Washington.

3) Panamá (1989)

Mentira midiática: A invasão tinha o objetivo de prender o presidente Noriega por tráfico de drogas.

O que se saberá mais tarde: Formado pela CIA, o presidente Noriega reclamava a soberania ao fim do acordo do canal, o que era intolerável para os Estados Unidos.

Verdadeiro objetivo: Manter o controle dos Estados Unidos sobre essa estratégica via de comunicação.

Conseqüências: Os bombardeios dos Estados Unidos mataram entre 2 e 4 mil civis, ignorados pelos meios.

4) Iraque (1991)

Mentira midiática: Os iraquianos teriam destruído parte da maternidade da cidade de Kuwait.

O que se saberá mais tarde: Invenção total da agência publicitária Hill e Knowlton, paga pelo emir de Kuwait.

Verdadeiro objetivo: Impedir que o Oriente Médio resista a Israel e se comporte com independência em relação aos Estados Unidos.

Conseqüências: Inumeráveis vítimas da guerra, depois um longo embargo, inclusive de medicamentos.

5) Somália (1993)

Mentira midiática: O senhor Kouchner aparece na cena como herói de uma intervenção humanitária.

O que se saberá mais tarde: Quatro sociedades americanas tinham comprado uma quarta parte do subsolo somali, rico em petróleo.

Verdadeiro objetivo: Controlar uma região militarmente estratégica.

Conseqüências: Não conseguindo controlar a região os Estados Unidos a manterão num prolongado caos.

6) Bósnia (1992-1995)

Mentira midiática: A empresa americana Ruder Finn e Bernard Kouchner divulga a existência de campos de extermínio sérvios.

O que se saberá mais tarde: Ruder Finn e Kouchner mentiram. Eram apenas campos de prisioneiros. O presidente muçulmano Izetbegovic o admitiu.

Verdadeiro objetivo: Quebrar uma Iugoslávia demasiado esquerdista, eliminar seu sistema social, submeter a zona às multinacionais, controlar o Danúbio e as estratégicas rotas dos Bálcãs.

Conseqüências: Quatro atrozes anos de guerra para todas as nacionalidades (muçulmanos, sérvios, croatas). Provocada por Berlin, prolongada por Washington. 

7) Iugoslávia (1999)

Mentira midiática: Os sérvios cometem um genocídio contra os albaneses do Kosovo.

O que se saberá mais tarde: Pura e simples invenção da OTAN como o reconheceu Jaime Shea, seu porta-voz oficial.

Verdadeiro objetivo: Impor o domínio da OTAN nos Bálcãs e sua transformação em polícia do mundo. Instalar uma base militar americana no Kosovo.

Conseqüências: Duas mil vítimas dos bombardeios da OTAN. Limpeza étnica de Kosovo pelo UCK, protegido pela OTAN.

8) Afeganistão (2001)

Mentira midiática: Bush pretende vingar o 11 de setembro e capturar Bin Laden.

O que se saberá mais tarde: Não existe nenhuma prova da existência dessa rede. Além disso, os talibãs tinham proposto extraditar Bin Laden.

Verdadeiro objetivo: Controlar militarmente o centro estratégico da Ásia, construir um oleoduto que permitisse controlar o abastecimento energético do sul da Ásia.

Conseqüências: Ocupação extremamente prolongada e grande aumento da produção e tráfico de ópio.

9) Iraque (2003)

Mentira midiática:: Saddam teria perigosas armas de destruição, afirmou Colin Powell nas Nações Unidas, mostrando provas.

O que se saberá mais tarde: A Casa Branca ordenou falsificar esses relatórios (assunto Libby) ou fabricá-los.

Verdadeiro objetivo: Controlar todo o petróleo e chantagear seus rivais; Europa, Japão, China…

Conseqüências: Iraque submerso na barbárie, as mulheres devolvidas à submissão e ao obscurantismo.

10) Venezuela – Equador (2008?)

Mentira midiática: Chávez apoiaria o terrorismo, importaria armas, seria um ditador (o pretexto definitivo parece não ter sido escolhido ainda).

Verdadeiro objetivo: As multinacionais querem seguir com o controle petroleiro e de outras riquezas de toda América Latina, temem a libertação social e democrática do continente.

Conseqüências: Washington empreende uma guerra global contra o continente: golpes de estado, sabotagens econômicas, chantagens, estabelecimento de bases militares próximas às riquezas naturais.

2 comentários:

shamijacobus disse...

ei pernambuco.
Se eu tivesse tempo a perder desmancharia uma a uma estas mentiras que vc assina embaixo,ou crava a ferradura.
Coloque também que o ET de Varginha é invenção(sic)ou que é realidade.
Dê a luz para os seus adeptos.
E pare de envergonhar a senhora sua mãe divulgando tantas asneiras,não castigue o DNA de origem.
Só espero que ela não leia suas baboseiras.
abraços

Giovani de Morais e Silva disse...

E vc, ja beijou a bunda do Coronel Canalha hoje? Ah, você não é apena um Mané, tem cara de Manpe, também! Feio para cacete!!!!

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"Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil quanto ela mesma."
(Joseph Pulitzer)