Cachete - S. M. Antigamente, no Nordeste do Brasil, era assim que se chamava qualquer comprimido para dor.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Urbano: Chega de Agiotagem!


Prezados

Agiotagem é crime. Haja vista a MED. PROVISÓRIA Nº 2.172-32, DE 23 DE AGOSTO DE 2001 e a LEI Nº 1.521, DE 26 DE DEZEMBRO DE 1951.
Conversa fiada. No Brasil é liberada. Os últimos governos nem passaram perto de corrigi-la. Isto porque, no Brasil, a agiotagem é praticada escancaradamente por bancos e agências de cartão de crédito. Vejamos uma das definições de agiotagem, a que capta o espírito da coisa:
“Agiotagem ou prática onzenária é a especulação fundada nos empréstimos de dinheiro a juros extorsivos (http://www.andif.com.br/agiotagem.pdf).

No Brasil, juros baratos são aqueles que bancos recebem 30, 40% ao ano! Em países europeus ou nos EUA isto seria impensável. Cheque especial então e cartão é uma farra: 100, 200% ao ano, ou mais. Tudo com a desculpa esfarrapada da inadimplência, ecoada na mídia. Pergunto: quem nasceu primeiro, o ovo ou a galinha? Como analisar taxas de inadimplência quando juros tão altos, criminosos, são praticados?!   

Falam da taxa Selic, o juros básicos da economia. O problema é o tal do spread bancário, ou seja, a prática escancarada e enraizada da agiotagem pelos bancos e agências financeiras. Agora, caiu a Selic, e o que aconteceu com o spread? Veja a reportagem de 09/10/2011: Spread bancário atinge maior nível em dois anos (http://www1.folha.uol.com.br/mercado/988018-spread-bancario-atinge-maior-nivel-em-dois-anos.shtml).

Vamos lá Dilma! Enfrente esses vampiros acobertados pela mídia. O povo brasileiros não aguenta ser sugado por estes parasitas. Há outras formas mais dignas de frear, quando necessário, a economia.


Urbano 

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"Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil quanto ela mesma."
(Joseph Pulitzer)