Cachete - S. M. Antigamente, no Nordeste do Brasil, era assim que se chamava qualquer comprimido para dor.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Nara Leão: Filha Põe Obra Completa da Cantora na Internet



Isabel Diegues, filha de Nara Leão com o cineasta Cacá Diegues, criou um site para divulgar toda a obra de sua mãe, que faria 70 anos dia 19 de janeiro deste ano.
O site vai desde os anos 1940, quando nasceu em Vitória, no Espírito Santo, a cantora Nara Lofego Leão, até os anos 1980, quando foi lançado seu último disco, "My Foolish Heart", precisamente em 1989.
Disco considerado obra-prima, com standarts do jazz cantados em português, muitos em versão dela mesma, em de bossa-nova, ritmo que teria nascido no apartamento de Nara, em Copacabana, no Rio de Janeiro.
Uma das maiores intérpretes da MPB, Nara estreou em disco em 1964.
Com sua voz doce e extremamente afinada, gravou compositores populares como Cartola, Nelson Cavaquinho e Zé Kéti.
Ficou muito conhecida com a interpretação da música A Banda, de Chico Buarque.
"Isso precisava estar disponível para quem quisesse conhecer ou rever a obra de Nara, já que a gravadora não relança os discos", disse Isabel ao site O Tempo.
Nara Leão foi extremamente politizada e consequente, por isso chegou a ser ameaçada de prisão na época da ditadura.
Morreu cedo, aos 49 anos, vítima de um tumor cerebral, no dia 7 de junho de 1989, na Casa de Saúde São José, Rio de Janeiro.
Ela acreditava que "a canção popular pode dar às pessoas algo mais que a distração e o deleite", poderia ajudar a compreender melhor o mundo e levar o ouvinte a um nível mais alto de compreensão da realidade.  
Isabel levou três anos de pesquisa e batalha para colocar no site todas as canções de Nara, com letras das músicas, fichas técnicas, textos dos encartes, fotos e gravações esparsas.
Tudo foi bancado pela filha da cantora, sem leis de incentivo.
O endereço desse verdadeiro arquivo da vida da cantora é www.naraleao.com.br.
Detalhes no site O Tempo.

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"Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil quanto ela mesma."
(Joseph Pulitzer)