Cachete - S. M. Antigamente, no Nordeste do Brasil, era assim que se chamava qualquer comprimido para dor.

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Golpe Militar: Sequestros, Torturas e Assassinatos... Ou apenas alguns excessos???


Cansado da hipocrisia revisionista de alguns ditos intelectuais de direita, resolvi escrever este texto. O assunto "Ditadura Militar" encheu... Eu sei! Mas ainda estou insatisfeito com o resultado da campanha informativa do "1º de abril de 2014 - 50 anos do GOLPE".
Insatisfeito sim! Sobretudo pelos ataques dos revisionistas que teimam em dizer que não houve GOLPE... Houve um contragolpe à intenção dos grupos comunistas em se criar uma ditadura comunista no Brasil. Como assim??? Que grupos comunistas??
A nossa Constituição foi rasgada. Um presidente legitimamente eleito foi deposto. Pessoas foram sequestradas, presas, torturadas e mortas!!! E os revisionistas, hipócritas, cinicamente tem a petulância de dizer que concordam que "alguns excessos" foram cometidos! E foram cometidos pelos dois lados!! E apresentam a imagem do soldado que foi vítima no episódio da bomba do Aeroporto dos Guararapes em Recife. Um soldado morreu??? Lamento por ele! Lugar errado, no momento errado! E quantos civis morreram? Quantos foram "suicidados"?? Quantas mulheres seviciadas?? Quantas crianças viram seus pais e mães levarem choques nas partes íntimas??? E vocês vem me falar de alguns excessos??? Ah! Vão às favas com toda sua hipocrisia e cinismo!!!
Outra linha de "pensamento" atribui o termo terrorista aos que lutaram contra a Ditadura Militar. Seria o mesmo que chamar de terroristas os pracinhas brasileiros e a resistência francesa que lutaram na segunda grande guerra contra o avanço de Hitler e tentar condená-los por crimes de guerra contra os Nazistas!!! Um verdadeiro disparate!!!
Chega! Por mim, este assunto está morto! Foi meu último grito contra os revisionistas, cínicos e canalhas defensores da quartelada de 1964!

GOLPE, nunca mais!!!

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"Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil quanto ela mesma."
(Joseph Pulitzer)