Padre Ferdinand Azevedo
A polícia investiga se o padre Ferdinand Azevedo praticou, antes de morrer, a autoflagelação: um castigo físico que a pessoa impõe contra ela mesma e que pode ter uma razão religiosa. O corpo dele foi encontrado na última segunda-feira (17), num apartamento no bairro do Janga, em Paulista. O imóvel onde o corpo foi encontrado era usado para retiro espiritual pela Ordem Jesuíta.
Peritos afirmaram que no pescoço do padre havia uma corrente que estava pendurada num armador de rede. Na altura da cintura, uma corda prendia o braço esquerdo para trás. Havia uma outra corda pendurada na mão direita.
No lado esquerdo das costas foram encontradas marcas, que segundo o perito Severino Arruda (foto 2) seriam compatíveis com a corda. Para ele há indícios de suicídio e autoflagelação: “O que a gente entende é que foi autoflagelação, porque tinha algumas marcas na região abaixo do ombro, características da extremidade daquela corda. Então eu entendo que foi suicídio e que a vítima que efetuou aquele ato”.
A Ordem dos Jesuítas informou que os integrantes da ordem religiosa não praticam autoflagelação. Com relação às declarações do perito, o delegado Paulo Berenguer, responsável pelas investigações, disse que só poderá falar quando receber os laudos. O prazo previsto para a conclusão do inquérito é o dia 17 de fevereiro.
Em nota, a Ordem dos Jesuítas afirmou ainda que está colaborando com as investigações e que de acordo com informações repassadas a entidade, nenhuma lesão foi encontrada no corpo do Padre Ferdinando. “Também não havia no local nenhum objeto que caracterizasse a prática da autoflagelação.”
O padre Ferdinand Azevedo era norte-americano, tinha 72 anos e era doutor em história pela Universidade Católica Americana, em Washington. Ele estava no apartamento há uma semana e deveria ter retornado na segunda-feira (17) à Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), onde era diretor da biblioteca e professor do curso de mestrado em ciências da religião.
Como não compareceu ao trabalho, colegas da universidade vieram ao local e o encontraram morto. A notícia da morte do padre Ferdinand surpreendeu a todos da Unicap, onde ele trabalhava e morava desde 1975.
Para o reitor da Unicap, o comportamento do colega não apresentava nenhum indício de que ele pudesse tirar a própria vida. “Nós não encontramos nenhum sinal nem vestígio de depressão, tristeza, amargura ou revolta. Ele era uma pessoa extremamente pragmática. Isso nos causa essa estranheza e que nós nos sentimos no dever, não só nós jesuítas, mas todos aqueles que conheceram, de testemunhar uma vida que não combina com essa morte, seja qual for o resultado da investigação”.
O corpo dele foi enterrado no final da tarde da última terça-feira (18), no cemitério de Santo Amaro. Antes, amigos e companheiros de trabalho se despediram dele numa missa na capela da Universidade Católica de Pernambuco.
A missa foi celebrada pelo arcebispo de Olinda e Recife, dom Fernando Saburido, junto com o reitor da universidade, padre Pedro Rubens, e com o pró-reitor comunitário, padre Miguel Martins. Após a cerimônia, o corpo foi levado para o cemitério de Santo Amaro, onde foi enterrado.
Peritos afirmaram que no pescoço do padre havia uma corrente que estava pendurada num armador de rede. Na altura da cintura, uma corda prendia o braço esquerdo para trás. Havia uma outra corda pendurada na mão direita.
No lado esquerdo das costas foram encontradas marcas, que segundo o perito Severino Arruda (foto 2) seriam compatíveis com a corda. Para ele há indícios de suicídio e autoflagelação: “O que a gente entende é que foi autoflagelação, porque tinha algumas marcas na região abaixo do ombro, características da extremidade daquela corda. Então eu entendo que foi suicídio e que a vítima que efetuou aquele ato”.
A Ordem dos Jesuítas informou que os integrantes da ordem religiosa não praticam autoflagelação. Com relação às declarações do perito, o delegado Paulo Berenguer, responsável pelas investigações, disse que só poderá falar quando receber os laudos. O prazo previsto para a conclusão do inquérito é o dia 17 de fevereiro.
Em nota, a Ordem dos Jesuítas afirmou ainda que está colaborando com as investigações e que de acordo com informações repassadas a entidade, nenhuma lesão foi encontrada no corpo do Padre Ferdinando. “Também não havia no local nenhum objeto que caracterizasse a prática da autoflagelação.”
O padre Ferdinand Azevedo era norte-americano, tinha 72 anos e era doutor em história pela Universidade Católica Americana, em Washington. Ele estava no apartamento há uma semana e deveria ter retornado na segunda-feira (17) à Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), onde era diretor da biblioteca e professor do curso de mestrado em ciências da religião.
Como não compareceu ao trabalho, colegas da universidade vieram ao local e o encontraram morto. A notícia da morte do padre Ferdinand surpreendeu a todos da Unicap, onde ele trabalhava e morava desde 1975.
Para o reitor da Unicap, o comportamento do colega não apresentava nenhum indício de que ele pudesse tirar a própria vida. “Nós não encontramos nenhum sinal nem vestígio de depressão, tristeza, amargura ou revolta. Ele era uma pessoa extremamente pragmática. Isso nos causa essa estranheza e que nós nos sentimos no dever, não só nós jesuítas, mas todos aqueles que conheceram, de testemunhar uma vida que não combina com essa morte, seja qual for o resultado da investigação”.
O corpo dele foi enterrado no final da tarde da última terça-feira (18), no cemitério de Santo Amaro. Antes, amigos e companheiros de trabalho se despediram dele numa missa na capela da Universidade Católica de Pernambuco.
A missa foi celebrada pelo arcebispo de Olinda e Recife, dom Fernando Saburido, junto com o reitor da universidade, padre Pedro Rubens, e com o pró-reitor comunitário, padre Miguel Martins. Após a cerimônia, o corpo foi levado para o cemitério de Santo Amaro, onde foi enterrado.
Fonte: PE 360 Graus
Opinião dO Cachete:
O corpo foi encontrado com a mão esquerda amarrada e sem suspensão completa, em flagrante simulação de suicídio. A polícia está investigando, apesar de acreditar que não houve homicídio. Um teólogo ligado à igreja, que pediu para não ser identificado, em entrevista a TV Jornal do Commercio, afirma que o caso pode estar ligado à Organização OPUS DEI e às suas práticas de autoflagelação.
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