Manutenção em elevadores não pode ser esquecida |
Escrito por Marcela Alves |
Sex, 22 de Abril de 2011 02:01 |
Serviço é previsto por norma técnica da ABNT e deve ser realizado mensalmente Marcela Alves Meio de transporte indispensável a qualquer localidade verticalizada, o elevador se tornou ‘personagem’ comum na agitada rotina da vida urbana, tanto pelo excesso de uso, como pela variedade. Só na Região Metropolitana do Recife (RMR) existem cerca de 3 mil elevadores em constante funcionamento. E, apesar de ser robusto e resistente, esse tipo de equipamento requer atenção constante para garantir a excelência do funcionamento e evitar acidentes. A necessidade de efetuar manutenção em elevadores é prevista pela norma NBR NM-207, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Normalmente, o serviço deve ser efetuado a cada mês, sem contar as manutenções corretivas. Durante uma tradicional manutenção preventiva são vistoriados os itens de segurança, como os cabos de tração e os freios, além das portas, do limitador de velocidade e a parte elétrica. De acordo com o engenheiro e administrador da empresa Konet - Conservação e Modernização de Elevadores Ltda, Giovani de Morais, o elevador é um meio de transporte totalmente seguro, mas se não for submetido a uma manutenção periódica, pode apresentar falhas com o tempo de uso e provocar acidentes aos usuários. “Num equipamento como esse, existe o desgaste natural das peças, por se tratar de componentes eletromecânicos. Mas, um elevador bem ajustado não causa problemas frequentes”, afirmou Giovani. O engenheiro aponta o mau uso humano como a principal causa de problemas nos elevadores. “Brincadeiras, como apertar o botão com força e várias vezes ou pular dentro do elevador, são prejudiciais ao mecanismo do equipamento. Além disso, muitas pessoas abusam do peso na câmara e batem a porta com força”, enumera o engenheiro. Segundo Giovani, dentre os problemas em elevadores, 75% ocorrem nas suas portas. O síndico do edifício Hélio Codeceira, no bairro da Madalena, João Alves Pereira Lima, defende que os elevadores sejam vistoriados, segundo as normas competentes. Os equipamentos são prioridades nas despesas do condomínio. “Ele serve para dar comodidade e tranquilidade às pessoas para um acesso confortável. Por isso temos que estar constantemente atentos às necessidade dele”, comentou ele, que já enfrentou problemas com empresas de manutenção de elevadores. “Inicialmente, a empresa com a qual tínhamos contrato descumpriu algumas medidas, não fez o que pedimos, deixou as peças sujas do elevador. Trocamos para uma outra assistência técnica para não correr riscos. Já pensou morar no décimo quinto andar e precisar subir e descer escadas, com criança ou compras? É um transtorno”, colocou João Lima. Para o síndico, a boa empresa de manutenção de elevadores requer boa reputação no mercado e atenção com o cliente. Para evitar esse tipo de transtorno, o engenheiro Giovani de Morais diz que os condomínios devem dispensar total atenção à escolha da empresa de manutenção. “É preciso tomar cuidado com a procedência da empresa pois, muitas vezes, elas se resumem a um homem com uma chave de fenda, que pode prejudicar a integridade do elevador”, orientou Giovani. Atualmente, segundo ele, existem cerca de 80 empresas de manutenção de elevadores na RMR, além de três fabricantes e uma montadora. A manutenção nos elevadores devem acontecer a partir do momento que o equipamento é instalado, ainda durante a construção. A princípio, a construtora fica responsável pelo equipamento. Depois que a obra é entregue, o condomínio assume a responsabilidade pela manutenção. Os preços variam com a quantidade de paradas, tipos de acionamento e de porta. Além disso, um contrato de manutenção pode ser feito com (ou sem) a cobertura de peças, com um valor mais alto. Mitos Queda - Mesmo que todos os cabos se partam, a câmara fica presa numa guia e não caiChoque - Como todos os elevadores, não há a possibilidade de alguém levar um choque no equipamento Piso - Pavimento do elevador não se desprende do resto da câmara, pois ela é acoplada ao todo Velocidade - Não aumenta, nem diminui, ela é controlada por um dispositivo Rapidez - Acionar o elevador mais de uma vez não acelera a chegada do mesmo Distribuição - Peças originais são repassadas tanto para representantes como para empresas de manutenção Saiba mais Dados históricos dão conta de que 1500 anos antes do nascimento de Cristo, os egípcios já trabalhavam maneiras de elevar as águas do rio Nilo por meio de rudimentares equipamentos, que já eram protótipos dos atuais elevadores O primeiro elevador, no entanto, só foi criado durante o século I A.C., na antiga Roma. O engenheiro responsável pela obra foi Vitrúvio À época, o elevador era utilizado, apenas, como um sistema de transporte vertical de cargas, onde roldanas eram movidas pela força manual humana, animal ou hidráulica Só em 1853 surgiu o elevador de segurança. A invenção foi atribuída ao americano Elisha Graves Otis. No novo equipamento, um dispositivo de segurança que entra em ação caso os cabos de sustentação se rompam Com a criação desse novo tipo de elevador, o equipamento se popularizou e passou a ser usado com mais frequência para o transporte de pessoas Foi em 1889, que surgiu em Nova York, o primeiro elevador movido à eletricidade Os primeiros elevadores originalmente brasileiros só começaram a ser fabricados em 1918. Eles eram acionados pelo cabineiro, que girava uma manivela para o equipamento subir e descer No Brasil o elevador que leva o título de mais antigo do País, situa-se na cidade do Rio de Janeiro, no Castelo Mourisco, pertencente à Fiocruz. Serviço KONET - Conservação e Modernização de Elevadores Ltda. Fone: 81. 3461.1674 (Engenheiro Giovani de Morais e Silva) E-mail: konet@artpage.com.br Fonte: Folha de Pernambuco |
2 comentários:
Milton Tavares Junior
sem duvida estar de Parabéns pela excelente reportagem" Me Desculpem o Narcisismo.." assunto no qual só fala quem realmente domina o assunto, parabéns a Konet a Nº 1 em elevadores
abs
Milton Tavares
Valeu, Miltinho!
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