Cachete - S. M. Antigamente, no Nordeste do Brasil, era assim que se chamava qualquer comprimido para dor.

sábado, 10 de setembro de 2011

Façam-me um Favor! Leiam Este Texto!

Aconselho a tomar um Dramim, antes. Obrigado pelo sacrifício. É por uma boa causa...
No texto vou grifar em itálico com numeração e comentarei o motivo do grifo posteriormente.


Um texto hidrófobo do cão de guarda da VEJA - A Revista Delinquente

Com quantas mentiras se faz uma Comissão da Verdade?
Eu estou aqui é para desafinar o coro dos contentes mesmo! Não que eu faça questão de ir sempre contra as unanimidades porque supostamente burras — algumas não são. Se fossem, então estaríamos diante de uma unanimidade… burra, certo? Eu gosto é de lógica e não gosto de coisas explicadas ou ditas pela metade.

O ex-terrorista José Genoino (1), hoje assessor do Ministério da Defesa, diz que os três comandantes militares estão tranqüilos com a instalação da Comissão da Verdade e que a apóiam. Pode ser. Eu nunca me senti obrigado a ter a bênção militar para pensar isso ou aquilo. Por isso, não apóio comissão nenhuma! Parece que Genoino, 40 anos depois, resolveu aderir a uma nova máxima: “Se até os militares gostam…” Vamos ao caso do dia.

A ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário — aquela que foi a São Paulo deitar proselitismo contra a polícia mais eficiente do país (2) —, esteve com a presidente Dilma e concedeu uma entrevista depois. Afirmou basicamente que espera contar com o apoio da oposição para a instalação da tal comissão e que nada divide, nesse particular, o governo e seus adversários. Certo.

A dita comissão, depois de uma longa negociação, vai contar a história oficial, segundo a ótica, dos direitos humanos, no período que vai de 1946 a 1985. O Brasil é um país exótico mesmo. Em 1946, dá-se a redemocratização, depois da ditadura do Estado Novo. Se era para ir tão longe, por que não chegar a 1937, quando Getúlio institui a ditadura escancarada — a de 1930 a 1937, foi uma ditadura mascarada. Alguém poderia dizer: “É que houve uma anistia!” Ah, bom!!! E a de 1979? Não vale? Quer dizer que vamos recontar 42 anos de história do Brasil e vamos deixar um ditador asqueroso, como o primeiro Getúlio, fora da parada por causa de oito aninhos só?

Essa história de voltar a 1946 é uma máscara hipócrita para inverter os algarismos: querem mesmo é se fixar no período que começa em 1964, nesse joguinho do doce revanchismo. A anistia de Getúlio, que torturou muito mais do que o regime militar (3), vale porque, afinal, vocês sabem, ele é o “nosso” (deles) doce ditador. Já a dos militares… É evidente que se trata de revanchismo soft, liofilizado, aparentemente cordato. A depender da evolução do debate, encrua-se a história.

“Se até o chefes militares concordam, quem é você para discordar?” Eu? Alguém com o direito de discordar dos militares, ora essa! A ditadura acabou, não é mesmo?

É curioso que os petistas, que vivem de satanizar os adversários (4), tentando lhes cassar a legitimidade para fazer política, se mostrem dispostos a dividir essa “dádiva”, não é?

Comissão da Verdade? O terrorista Carlos Lamarca (5) foi admitido no panteão dos heróis, com pagamento de indenização e até promoção post mortem. Assim, foi adotado pelo estado brasileiro como homem de bem. A Comissão da Verdade pretende contar a VERDADE sobre, por exemplo, o assassinato covarde, com incríveis requintes de crueldade, do tenente Alberto Mendes Júnior, da Polícia Militar de São Paulo, comandada por aquele doce facínora? Contará a verdade sobre as 119 pessoas assassinadas (nomes, circunstâncias e assassinos aqui) pelos terroristas de esquerda?

Pois eu acho que não! (6)

“Ai, como o Reinaldo é reacionário e direitista!” Sou, é? Acho bastante progressista, numa democracia, o respeito às leis. E o país aprovou uma Lei da Anistia. Essa é a questão de fundo. E há um outro aspecto importantíssimo, central mesmo: essa gente gosta de mistificar seu heroísmo passado para justificar suas lambanças presentes. Ao se fazerem de vítimas e de grandes paladinos da democracia, tentam justificar seus crimes de hoje.

Ah, sim: é bobagem me ofender (7). Já conheço todos os insultos. Quero argumentos convincentes, que não fiquem no puro proselitismo vitimista (8).

Texto publicado originalmente às 18h39 desta sexta

Por Reinaldo Azevedo

Opinião do Cachete:
(1) - Cabe processo? Lutar contra uma ditadura que sequestrou, torturou e assassinou muitos é terrorismo?
(2) - Eficiente? O "Tio Rei" leu o Rota 66 do Caco Barcellos? Grupo de extermínio virou polícia eficiente na boca imunda do canalha!
(3) - Tem números? Então não me venha com xurumelas!!!
(4) - Viram o que é sofismo? O texto sataniza diversas pessoas, mas ele põe como uma característica petista!
(5) - O Mesmo que (1)
(6) - Eu acho? Informação não tem achismo, doutor! Ou é, ou não é! Pague para ver, então!
(7) - Eu sei! Discutir com um imbecil é sempre uma perda de tempo. Você tem que se rebaixar ao nível dele e vai perder a discussão por falta de experiência!
(8) - Quem é que está se fazendo de vítima no texto? 

Esta é a face da nossa imprensa. Patrocinada por grandes corporações que fazem de tudo para manter o caos e a desordem como ordem do dia. Isso vende jornal! 

Comissão da Verdade, já!!!!

2 comentários:

Geopolêmica disse...

O "Tio Rei" é isso, deboche travestido de "argumentação". Ele como cão hidrófobo pode latir como quiser, contra isso ninguém pode fazer nada. O problema é que late em um canil AINDA influente, infelizmente. Existem não só regiões do país, como aqui onde moro (interior de Santa Catarina)onde a tal "revista" onde ele escreve essas besteiras são muito lidas e inclusive indicadas por professores como temas de redação aos alunos. Isso é o que preocupa, o alcance que essas idiotices ainda tem país afora.

zcarlos disse...

É isso, e a Veja ainda tem verbas federais.
Quer dizer, o imbecil do Reinaldo ainda recebe nosso dinheiro.
Abs!

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"Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil quanto ela mesma."
(Joseph Pulitzer)