Aproveitando-se da ausência de Dilma Rousseff, José Serra a converteu em alvo num encontro promovido por associações comerciais, em São Paulo.
(O Bravateiro é craque em esbofetear ausentes! Comentário dO Cachete.)
Convidada, Dilma disse que iria ao evento. Mas, na última hora, deu meia-volta. “Normal”, disse Serra. “O PT tem evitado ao máximo debater e se expor”.
Sem mencionar o nome de sua rival, Serra insinuou que Dilma se esconde atrás de Lula.
O problema, disse ele, é que "o presidente é insubstituível. Quem ganha é quem governa. É preciso se expor mais".
Defendeu a simplificação da campanha. Disse ter sugerido um modelo alternativo em 1993:
"Cheguei a propor que nós transformássemos o horário eleitoral em uma coisa mais simples. O candidato, diante da câmera, apresentando sua proposta...”
“...É chato? É chato. Mas política é uma coisa chata. O que vamos fazer? Com isso, a gente elimina o custo e impede que o candidato sejam vendidos como iogurtes ou como um novo pão de centeio...”
“...Coisas publicitárias ou não publicitárias, como, inclusive, a ocultação do candidato. Hoje no Brasil parece uma importância grande: ocultar o que o candidato é ou deixa de ser".
De fato, as campanhas eleitorais são guiadas mais pelo marketing do que pelas ideias. Elege-se a encenação mais competente, não o melhor candidato.
Nessa matéria, a propósito, Serra não é exceção. Longe disso. Incorporou-se à regra geral.
Acusa Dilma de usar a popularidade de Lula como escudo. Mas cuida de manter no fundo do armário o aliado FHC.
No encontro de São Paulo, Serra voltou a condenar o aparelhamento do Estado, rendido, segundo disse, a “interesses privados”.
Nessa matéria, Serra vende-se não como um iogurte, mas como a última bolacha do pacote. Sustenta que, eleito, dará cabo do fisiologismo.
"Nós, cada vez mais, nos últimos anos, vimos a recuperação das piores práticas políticas do passado", disse o presidenciável tucano.
Está coberto de razão. O diabo é que o “passado” inclui a era tucana de FHC. Uma fase em que vicejaram as mesmas “práticas políticas”.
Sob FHC, nunca é demasiado recodar, Jarbar Barbalho mandou e, sobretudo, desmandou na Sudam. Renan Calheiros foi ministro da Justiça!!!!
O líder do governo no Senado chamava-se José Roberto Arruda, à época um tucano em perfeita sintonia com o ninho.
Como exemplo de partidarização da máquina pública, Serra citou os Correios. Ali, a desmoralização era tanta que Lula viu-se compelido a trocar o comando.
O exemplo é ótimo. Mas Serra tem pouca ou nenhuma autoridade para mencioná-lo. Por quê?
Ora, encontra-se alojado na coligação tucana o PTB de Roberto Jefferson, um dos réus no processo do mensalão.
Como se recorda, Jefferson levou os lábios ao trombone, para denunciar as conexões valerianas do PT, depois que veio à luz o esquema que o PTB montara nos Correios.
No mais, antes de prometer o fim do clientelismo, Serra precisa informar à platéia como fará para conter os ímpetos do DEM, seu principal aliado.
Opinião dO Cachete:
Parece que o Josias começou a "ver a luz"! Aleluia!!!!
(O Bravateiro é craque em esbofetear ausentes! Comentário dO Cachete.)
Convidada, Dilma disse que iria ao evento. Mas, na última hora, deu meia-volta. “Normal”, disse Serra. “O PT tem evitado ao máximo debater e se expor”.
Sem mencionar o nome de sua rival, Serra insinuou que Dilma se esconde atrás de Lula.
O problema, disse ele, é que "o presidente é insubstituível. Quem ganha é quem governa. É preciso se expor mais".
Defendeu a simplificação da campanha. Disse ter sugerido um modelo alternativo em 1993:
"Cheguei a propor que nós transformássemos o horário eleitoral em uma coisa mais simples. O candidato, diante da câmera, apresentando sua proposta...”
“...É chato? É chato. Mas política é uma coisa chata. O que vamos fazer? Com isso, a gente elimina o custo e impede que o candidato sejam vendidos como iogurtes ou como um novo pão de centeio...”
“...Coisas publicitárias ou não publicitárias, como, inclusive, a ocultação do candidato. Hoje no Brasil parece uma importância grande: ocultar o que o candidato é ou deixa de ser".
De fato, as campanhas eleitorais são guiadas mais pelo marketing do que pelas ideias. Elege-se a encenação mais competente, não o melhor candidato.
Nessa matéria, a propósito, Serra não é exceção. Longe disso. Incorporou-se à regra geral.
Acusa Dilma de usar a popularidade de Lula como escudo. Mas cuida de manter no fundo do armário o aliado FHC.
No encontro de São Paulo, Serra voltou a condenar o aparelhamento do Estado, rendido, segundo disse, a “interesses privados”.
Nessa matéria, Serra vende-se não como um iogurte, mas como a última bolacha do pacote. Sustenta que, eleito, dará cabo do fisiologismo.
"Nós, cada vez mais, nos últimos anos, vimos a recuperação das piores práticas políticas do passado", disse o presidenciável tucano.
Está coberto de razão. O diabo é que o “passado” inclui a era tucana de FHC. Uma fase em que vicejaram as mesmas “práticas políticas”.
Sob FHC, nunca é demasiado recodar, Jarbar Barbalho mandou e, sobretudo, desmandou na Sudam. Renan Calheiros foi ministro da Justiça!!!!
O líder do governo no Senado chamava-se José Roberto Arruda, à época um tucano em perfeita sintonia com o ninho.
Como exemplo de partidarização da máquina pública, Serra citou os Correios. Ali, a desmoralização era tanta que Lula viu-se compelido a trocar o comando.
O exemplo é ótimo. Mas Serra tem pouca ou nenhuma autoridade para mencioná-lo. Por quê?
Ora, encontra-se alojado na coligação tucana o PTB de Roberto Jefferson, um dos réus no processo do mensalão.
Como se recorda, Jefferson levou os lábios ao trombone, para denunciar as conexões valerianas do PT, depois que veio à luz o esquema que o PTB montara nos Correios.
No mais, antes de prometer o fim do clientelismo, Serra precisa informar à platéia como fará para conter os ímpetos do DEM, seu principal aliado.
Opinião dO Cachete:
Parece que o Josias começou a "ver a luz"! Aleluia!!!!
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