Cachete - S. M. Antigamente, no Nordeste do Brasil, era assim que se chamava qualquer comprimido para dor.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Eles Não Amam o Brasil...

O Farol e o Vampiro
Seria um excelente título para um filme ou livro de terror do tipo "O Crepúsculo". O Farol e o Vampiro. Talvez fosse um bom romance do gênero sobrenatural. Mas não é isso que eu quero falar... Eu quero falar de aspectos que os dois tem em comum. O da esquerda ( na foto - apenas) , em entrevista à Revista Piauí (uma bestialidade que chamam de revista com o nome atrelado a um belo estado), disse que o "7 de Setembro era uma palhaçada". O da direita, acho que orientado pelo primeiro, não compareceu ao desfile em São Paulo. Será que achou que era uma palhaçada também? Ou teve medo de aparecer em público e verificar o resultado de sua popularidade em São Paulo? Resumindo: Eles acham que o Brasil é uma grande palhaçada e nós somos os protagonistas desta comédia. Eles não amam o Brasil! Mas não sejamos rancorosos! Nas próximas eleições daremos a resposta a ambos. E aí veremos quem rirá por último...
Em tempo: O Aécio Neves também não foi ao desfile em Belo Horizonte... Os Tucanos não gostam do Brasil!

Brasil
Sextilhas de Djalma Andrade
A gente fala, protesta:
- Nesta terra nada presta,
O povo é lerdo, indolente...
É a farra, ninguém trabalha,
A peste a pátria amortalha
Sob o sol rude, inclemente...

A lei é mito, pilhéria...
Ninguém liga a coisa séria,
Não há remédio, é da raça...
A vida se desbarata:
O pinho, a cuíca, a mulata,
O amarelão, a cachaça...

A gente murmura, fala,
Velhos defeitos propala
Em linguagem rude e vil:
- É a terra pior do mundo!
Mas no fundo, bem no fundo,
Quanto amor pelo Brasil

Tudo da boca pra fora!
Porque, cá dentro, ele mora,
É ai onde a gente o sente...
Meu Brasil atrapalhado,
Meu Brasil confuso e errado,
Você vê que o povo mente.

Você vê que a gente grita,
Mas vê, também, que é infinita
Esta paixão por você...
Se a bandeira se levanta,
Lá vem o nó na garganta,
E você sabe porque...

Você sabe e não se importa,
A nossa injúria suporta
E o nosso labéu também...
Deixe que xingue, que bata,
A gente fere e maltrata,
Quase sempre a quem quer bem.

Meu Brasil, aqui baixinho,
Ouça, sou todo carinho
E a minha alma você vê...
Qualquer perigo que corra,
Se for preciso que eu morra,
Eu morrerei por você

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"Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil quanto ela mesma."
(Joseph Pulitzer)